‘24/1/08
Folha minimiza desmatamento
Manchete do ´Estado´: ´Devastação na Amazônia dispara´.
Manchete do ´Globo´: ´Desmatamento é recorde após três anos de queda´.
Manchete da Folha: ´Em dia instável, Bovespa e Europa caem; Nova York fecha em alta´.
Na primeira página, a Folha publicou título de apenas uma coluna sobre a derrubada da floresta: ´Inpe mostra aceleração de desmatamento na Amazônia´.
O jornal subestimou a informação, que merecia manchete. A Bolsa de Nova York vai cair e subir muitas vezes nessa crise.
E a sigla ´Inpe´, desconhecida de muitos leitores, enfraqueceu o título.
Amazônia
A reportagem ´Desmate cresce e põe Planalto em alerta` (pág. A15) fala em áreas desmatadas, mas não as compara com cidades, campos de futebol ou algo que desse a idéia do que significam milhares de quilômetros quadrados.
Os governadores de Pará e Mato Grosso não foram procurados para se manifestar. O erro é ainda maior no caso do segundo –o texto faz referência a uma fazenda de Blairo Maggi em região de grande derrubada de árvores.
Erramos – Gráfico
O gráfico ´Sobe-e-desce´, que acompanha manchete do jornal, apresenta números conflitantes entre a edição Nacional e a São Paulo (do índice Dow Jones nos horários 12h30 e 15h30).
Na São Paulo, a bolinha que acompanha o índice Dow Jones às 12h30 saiu do lugar, indicando um número não mencionado.
Erramos – Tradução
No domingo, dediquei a coluna do ombudsman a problemas de tradução.
Na segunda, apontei erro de tradução que até agora não mereceu Erramos (´football` para futebol quando se referia ao futebol americano; em 2007, houve correção para o mesmo erro).
Na terça, identifiquei outra tradução errada.
Hoje, a saborosa coluna de Kenneth Maxwell (recomendo a leitura) se refere ´a um dos colégios da Universidade de Cambridge´.
Temo que o correto seja escrever ´faculdades´, e não ´colégios´. (´College` é instituição de ensino superior.)
Há mais problemas: a edição dá a entender que o professor Maxwell está escrevendo em português. É isso mesmo? Até pouco tempo atrás, seus artigos eram traduzidos.
O Manual da Redação (edição de 2001, pág. 60, verbete ´créditos´) determina: ´É obrigatória a publicação de crédito de tradução, no final do texto´.
Erramos – Justiça
Sou testemunha do empenho hercúleo da Folha para educar seus jornalistas a respeito do funcionamento da Justiça.
É incrível como o jornal mostra, cotidianamente, que o esforço não tem sido recompensado como deveria.
Título na pág. D4 de ontem: ´Delegada pede indiciamento de Bobô e mais quatro´. No texto: ´A Polícia Civil da Bahia pediu ontem o indiciamento…´.
A concorrência informou que a delegada indiciou.
Por motivos óbvios: a polícia não pede indiciamento; ela indicia!
O Ministério Público denuncia/acusa!
A Justiça julga!
Erramos pela metade (mais um)
Depois das correções parciais ou erradas sobre o mapa da Sérvia e redondezas, hoje o jornal corrige pela metade reportagem publicada no domingo sobre fatos ocorridos em evento de moda.
Esclarece que mandato não é mandado e que oficial de Justiça não é fiscal.
Como registrei na crítica da segunda-feira, o texto trata de uma ´liminar movida` por um advogado.
Advogado move ação. Advogado pede liminar.
Advogado não move liminar. Liminar, a decisão judicial provisória, ou é pedida ou concedida.
Por que o jornal não corrigiu esse erro?
Erramos – Oscar
A capa da Ilustrada de ontem afirmou que o documentário ´Sicko – $O$ Saúde` ´deve estrear no Brasil nesta sexta´.
Já o quadro ´As outras indicações` (pág. E3 de ontem) informa que o filme estreará no dia 8 de fevereiro.
Uma grande foto
A fotografia de Delúbio Soares com a carteira aberta (para apanhar um documento?) é um belo registro sobre o personagem e o mensalão.
Deveria estar na primeira página.
´Êxodo` palestino
São impressionantes as fotografias, nos jornais, dos palestinos em direção ao Egito em busca de comida e outros produtos.
A Folha deveria publicar um painel fotográfico, com mais imagens.
Histórias para contar
Os leitores ganhariam se a Folha enviasse repórter à fronteira da faixa de Gaza com o Egito.
Atraso
A CNN noticiou na segunda-feira.
O ´Estado´, ontem.
Só hoje a Folha publicou reportagem sobre a queda do editor-chefe do ´Los Angeles Times` e o corte orçamentário iminente.
Desatenção
Manchete do ´Valor´: ´Governo rejeita operação da Vale para comprar a Xstrata´.
Título de alto de página no Estado: ´Crise financeira dificulta apoio dos bancos a oferta da Vale´.
Não vi nada sobre o assunto na Folha.
Lauro Jardim, da ´Veja´, deu na internet que Lula vai hoje ao Rio somente para jantar com o presidente da Vale.
Fogo no hospital
Na cobertura de mais um incêndio (ou princípio de) no Hospital das Clínicas, o jornal afirma (´Para Serra, fogo pode ter sido criminoso´, pág. C3): ´A Folha apurou que, no governo, existe a suspeita de sabotagem porque o incêndio não teve uma causa relacionada com a engenharia e a manutenção do prédio´.
Quem assegura que ´o incêndio não teve uma causa relacionada com a engenharia e a manutenção do prédio´?
Como nos piores momentos da cobertura de acidentes aéreos, o jornal quer adivinhar a causa do incêndio!
Um engenheiro da manutenção diz que na sala onde o fogo começou (e foi contido) havia uma instalação imprópria (´gambiarra´, na definição do ´Estado´).
Ora, não cabe à Folha subscrever versões ou suspeitas do governador, a não ser que tenha provas e as apresente aos leitores.
Por outro lado, o jornal não fez uma apuração obrigatória, a partir das declarações de Serra. O governador afirmou que são petistas os dirigentes do Sindicato dos Funcionários e Servidores do Hospital das Clínicas.
É legítimo ser militante do PT, do PSDB etc., mas essa é uma informação importante, que os leitores têm o direito de conhecer para tirar suas conclusões: a filiação partidária dos líderes sindicais.
A maior insuficiência da cobertura (no geral, correta) foi ficar no diz-que-diz sobre as tais gambiarras.
O jornal não pode enviar repórter e fotógrafo para checar no HC se há instalações elétricas improvisadas e potencialmente arriscadas?
Made in São Paulo
Título de alto de página do ´Diário de S. Paulo´: ´Barão do Pó carioca refinava droga em SP´.
Título no ´Globo´: ´Descoberto em São Paulo laboratório de refino que abastecia a Rocinha´.
Não encontrei a informação na Folha.
Overdose
A coluna Mônica Bergamo, aumentada para uma página, está parecendo uma seção especializada em artes plásticas.
Zona Leste
Até a conclusão desta crítica, não tive tempo de ler a íntegra do caderno Turismo, dedicado à zona leste paulistana.
Pelo que li e vi (está bonito), o caderno ficou muito bom.
Os favoritos da Academia
A seção ´Há 50 anos´, do ´Globo´, informa: na disputa por uma vaga da ABL, Afonso Arinos bate Guimarães Rosa por 27 votos a 10.
Sem comentários.
22/1/08
Para entender o caso
A crise no mercado financeiro ocupou as manchetes dos principais jornais do mundo.
A da Folha, em cinco colunas e duas linhas: ´Bolsas da Europa têm pior dia desde 11/9; Bovespa cai 6,6%´.
Em um cenário assim, uma qualidade essencial do jornalismo é se fazer entender por públicos pouco ou nada habituados ao noticiário econômico-financeiro.
É sob essa perspectiva, de interesse do leitor, que procurei avaliar a edição de hoje.
2001!
A manchete, sua chamada e o texto principal da capa de Dinheiro se referem ao 11 de Setembro.
Não informam, contudo, qual foi o ano do ataque terrorista em Nova York.
É informação obrigatória, que os leitores só encontraram em outras passagens da cobertura.
Teses
A Folha entrevistou seu colunista José Alexandre Scheinkman. O pé da chamada da manchete afirma que, de acordo com ele, ´a tese de que a economia global se descolou dos EUA está errada´.
Pois, no ano passado, a Folha contribuiu para a disseminação de tal tese, reportando acriticamente opiniões nesse sentido.
Lugar-comum
O texto Bolsa de SP acumula queda de 16% no ano (pé da capa de Dinheiro) fala em ´detalhe relevante´.
Se é detalhe, não é relevante.
Renda e crédito
O quadro ´Recessão à vista` (capa de Dinheiro) afirma que, ´sem crédito, americanos perdem renda e começam a consumir menos´.
Creio que há confusão de conceitos: crédito não é renda.
Fuso
O quadro Bolsas em crise (pág. B3) compara as quedas nas Bolsas no 11 de Setembro e ontem.
Curiosamente, as de Japão e Hong Kong aparecem com alta em 2001.
Ocorre que seus pregões, naquela data, ocorreram antes dos atentados nos EUA.
Logo, a comparação deveria ter sido feita com os desempenhos no dia 12 de setembro.
Se for o que aparenta, é preciso corrigir, pois a informação implícita aos leitores foi que, mesmo com o ataque às torres, as duas bolsas asiáticas operaram em alta.
Arredondamento
É um tanto constrangedor corrigir erro dessa natureza em Dinheiro, mas vá lá: estão errados os arredondamentos decimais sobre queda nas bolsas de Frankfurt e Tóquio no texto ´Bolsas européias têm pior dia desde o 11/9` (pág. B3).
Tradução, traição
Não li original do New York Times, mas parece que houve erro de tradução no texto ´Impacto de recessão dos EUA derruba mercados asiáticos` (pág. B3).
De acordo com a Folha, um executivo de banco afirmou ao NYT que os ´investidores asiáticos estavam em negação sobre a possibilidade de recessão dos EUA´.
´Estavam em negação´?
Porta-voz
A reportagem ´Impactos do câmbio preocupam governo` (pág. B4) subscreve avaliação governista: ´Já o contágio via inflação seria ´mais complicado` porque obrigaria a equipe econômica a tomar medidas mais drásticas como a alta de juros, o que, no final das contas, ainda teria como conseqüência um freio no crescimento´.
Por que ´obrigaria´? Não discuto se seria certo ou errado aumentar os juros, mas dizer que isso seria ´obrigação` é se comportar como porta-voz informal do governo ou de setores dele.
O ´obrigaria` aparece também no ´olho´.
Performance jornalística
O quadro ´Variação das commodities` (pág. B9) traz informações sobre a ´Performance das commodities – Oscilação do número índice* desde o início da crise´.
Vê-se um gráfico abaixo.
É tudo rigorosamente incompreensível para não iniciados.
Pensamento único
O texto ´Empresários temem BC mais conservador nos juros` (pág. B9) traz o que promete: a opinião dos empresários e dos analistas que trabalham para associações empresariais.
A Folha não trouxe a palavra de nenhum sindicalista do trabalho ou de economistas que assessoram entidades financiadas por sindicatos de assalariados.
Não há impacto possível da crise mundial na vida dos trabalhadores?
Conceito
O quadro ´… E respostas` (pág. B9) afirma que recessão é ´o declínio na taxa de expansão´.
A definição está errada.
Se uma economia se expandir 9% em um ano, e não 10%, como no anterior, claro que não há recessão.
Boa notícia…
Bem no dia do (até então) ápice da nova crise mundial, a Petrobras anunciou a descoberta de um reservatório de gás gigante.
A Folha informa que o novo ministro Edison Lobão afirmou: ´É um megacampo de gás que vai nos ajudar a, dentro de pouco tempo, ter uma independência absoluta no setor´.
O jornal reportou a declaração sem espírito crítico: ´pouco tempo` significa quanto tempo para o início da exploração?; quanto a Petrobras precisará investir?; qual a produção necessária para atingir a ´independência absoluta´?
Saberá o ministro responder?
Balanço
A Folha fez uma cobertura correta, sem brilho nem tropeços notáveis.
As prioridades da Folha
Entre as reportagens ´Promotores vão investigar racismo nos desfiles da SPFW` e ´Gloria Coelho e Fraga são destaques no último dia´, ambas na pág. C11, a Folha preferiu dar mais destaque aos fartos e generosos elogios da segunda.
A pegada do jornal já foi mais pesada.
Quem sabe sabe
O artigo de Adib Jatene na seção Tendências/Debates reforça a impressão de que houve exagero e alarmismo no jornalismo brasileiro na cobertura sobre febre amarela.
Forfait
Participo amanhã de reunião do júri do Prêmio Folha.
Por esse motivo, esta crítica não circulará.
21/1/08
Ofensiva contra o jornalismo
Depois da sucessão de decisões judiciais que configuram censura prévia a numerosos órgãos jornalísticos ou ao jornalismo em geral, a Folha noticiou uma iniciativa contra o próprio jornal e a repórter Elvira Lobato (´Fieis da Universal entram na Justiça contra a Folha´, pág. A11 do sábado).
Vinte e oito membros da Iurd protocolaram ações individuais em diversas cidades, afirmando que se sentiram ofendidos com reportagem publicada em dezembro sobre a Igreja Universal.
Entre outras curiosidades, em diversas ações as supostas ofensas de pessoas contra os fiéis, após a suposta leitura da reportagem, são rigorosamente idênticas.
A Folha deveria mostrar com mais detalhes todas as semelhanças entre as ações e perfilar seus autores, contando quem são.
O jornal não deveria se deixar abater, na boa cobertura independente que faz sobre a Iurd e seus negócios, pela ofensiva na Justiça.
Um bom domingo
A Folha trouxe boas reportagens no domingo: ´Mercado do álcool frustra produtor e retrai investidor` (manchete); ´Presidente de TCE-SP é alvo de investigação nos EUA` (sem chamada na primeira página); ´Pugilistas cubanos estão há seis meses fora dos ringues` (com enviada especial a Havana); ´Família quer apurar morte de espanhol durante a ditadura` (sem chamada); ´Por medo de febre amarela, macacos são mortos a tiros´; ´´Ele estará mais seguro no Quênia que em Washington´` (não é novidade, mas o olhar da repórter brasileira no local enriqueceu a reportagem sobre a avó queniana de Barack Obama); e ´Casais fazem de limusine motel ambulante´.
Erros demais 1
Há erros em série na reportagem ´Após desfile, Justiça penhora 48 roupas` (pág. A24 do domingo).
O jornal se refere a um ´mandato de busca e apreensão´. É um equívoco primário. O correto é ´mandado´.
Trata oficiais de Justiça como ´fiscais´. Outro erro.
Mais um: refere-se a ´liminar movida anteontem pelo advogado…´. Advogado não ´move` liminar, que é uma decisão judicial.
Erros demais 2
O quadro ´Números do setor` (pág. B4 do domingo) tem pelo menos dois erros.
No gráfico ´Geração de bioeletricidade a partir do bagaço´, faltaram as previsões de 2015/2016 e 2020/2021.
O gráfico ´Participação na matriz elétrica brasileira` está sem os números acima das barras. Saiu em branco.
Erros demais 3
O quadro ´Os números` (pág. C11 do domingo) afirma que sete pessoas morreram por febre amarela neste ano no país.
Brasil (pág. A21) informa que são oito.
O leitor não é obrigado a conhecer fluxos de fechamento e industrial.
A Folha divulgou duas informações. Deve corrigir a que estava superada.
Erros demais 4
O texto ´Há 32 anos, Luxemburgo e Leão travaram o 1º duelo, dentro das quatro linhas` (pág. D3 do domingo) afirma que o gol de Flamengo 1 x 0 Palmeiras em março de 1975 foi marcado por Geraldo.
Um leitor avisou que a informação está errada e identificou a fonte do erro: certo almanaque sobre o Palmeiras. O autor do gol seria Paulinho.
Chequei no Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins. Confirmado: o gol foi de Paulinho Carioca.
Erros demais 5
O texto ´Em Nevada, democratas disputam sindicatos` (pág. A12 da edição Nacional do sábado) afirma que o caucus democrata em Nevada ocorreu na sexta-feira.
Na verdade, ocorreria no sábado.
Erros demais 6
Errar tradução é do jogo. Repetir erro já cometido, apontado nesta crítica e objeto de Erramos em 2007 é pior.
O texto ´Morre enxadrista Bobby Fischer` (pág. A13) menciona obituário do New York Times, que citou Harold C. Schonberg: ´Foi Bobby quem fez, sozinho, o mundo reconhecer que o xadrez de alto nível era tão competitivo quanto o futebol (…)´.
No site do NYT, está escrito ´football´. Logo, o esporte é o futebol americano, que nada tem a ver com o ´nosso` futebol, conhecido como ´soccer` nos EUA.
Erros demais 7
Erramos de hoje: ´O mar que aparece no mapa que ilustra o texto ´Acordo de Sófia reforça o domínio russo no mercado europeu` [pág. A16 do sábado] é o mar Egeu, e não o mar Adriático´.
Só isso?
O mapa situa ´Belgadro` (assim escrito) em um país chamado… Iugoslávia.
Não diga
Título óbvio da primeira página do domingo: ´Para economistas, crise dos EUA vai refletir no Brasil´.
A discussão é sobre a dimensão do impacto, não sobre se ele ocorrerá (já está ocorrendo).
Memória
Faltou uma informação essencial na boa reportagem ´Família quer apurar morte de espanhol durante a ditadura` (pág. A16 do domingo): quem comandava o DOI-Codi de SP quando o espanhol Miguel Sabat Nuet apareceu ´enforcado´.
Imagino que haja muitas perguntas a fazer ao comandante.
As prioridades da Folha
Uma menina de sete anos morreu ontem em São Paulo ´por causa` da chuva.
A Folha conta o nome da menina e só. Não fala de sua história, das condições em que vivia, nada.
Há uma chamada na primeira página, mas o tom da capa é outro: fotografia de desfile de moda às margens do Tietê, de modelo desfilando na passarela, de modelo que ´se achava magra´.
A overdose de modelos e desfiles contrasta com a insensibilidade para tragédias e problemas cotidianos na cidade.
No sábado, o caos do Metrô mereceu citação apenas no fim de um texto-legenda sobre a manifestação de motociclistas.
Não é bem assim
Manchete de hoje: ´Um em cada cinco jovens não acaba o fundamental´.
Já na chamada se descobre que o universo pesquisado é o de jovens… urbanos.
Omissão
Peço desculpas caso não tenha notado, mas não li hoje uma informação indispensável: embora Hillary Clinton tenha obtido uma vitória política no caucus de Nevada, com 51% da preferência, quem elegeu mais delegados à convenção democrata foi Barack Obama.
Colômbia
É boa a entrevista de hoje com o radialista colombiano que mantém um programa dirigido aos seqüestrados.
E foi um ótimo trabalho jornalístico a entrevista com a ex-refém Consuelo González, publicada na quinta-feira.
Resposta ao ombudsman
Recebi da editora-adjunta de Mundo, Luciana Coelho, resposta sobre a nota ´Em tempo 2` da crítica da quarta-feira passada. Peço desculpas pela demora na veiculação; a crítica de hoje é a primeira depois daquela.
A resposta:
Sobre a nota a respeito de Edmund Hillary na crítica desta terça [quarta], a data da morte do explorador está correta, conforme atestam agências de notícias e o New York Times (http://www.nytimes.com/2008/01/11/world/asia/11hillary.html?_r=1&scp=2&sq=EDMUND+HILLARY&oref=slogin). Também lamento ter restringido o tema a um registro. Mas lembro que a notícia foi divulgada à noite, no momento em que nossas forças estavam todas voltadas para a libertação das reféns das Farc e as constantes atualizações que essa cobertura exigiu.’