Criar grupos que comecem a pensar comissões regionais e a partir daí fazer um caminho inverso – trazer do interior propostas e debates para serem expressos na Conferência Nacional de Comunicação – foi um dos pontos fortes expostos na videoconferência nacional pró-Conferência Nacional de Comunicação. O evento, organizado pela comissão de mobilização do movimento pela Conferência, ocorreu sexta-feira (23) e contou com a participação de 13 Estados.
Para o coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Celso Augusto Schröder, que participou da videoconferência a partir de Brasília, é possível criar de forma objetiva grupos regionais pró-Conferência. Segundo Schröder, há manifestações de alguns estados que já começaram a se mover na criação de suas comissões.
‘Nada vem de ´mão beijada´. Sem um forte movimento nos estados e municípios, esta possibilidade de avançar no debate sobre políticas públicas e novo marco legal para as comunicações pode não acontecer, ou pior, pode ser hegemonizada pelos inimigos da democratização da comunicação’, considera o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sérgio Murillo de Andrade.
De acordo com Schröder, a videoconferência serviu para a apresentação inicial da questão e a contrução dessa interiorização. Houve um relato, pela comissão nacional, que desenhou genericamente a Conferência e suas preposições: que ela tem de ser democrática, horizontal e representar o Brasil como um todo.
A comissão pró-Conferência reúne-se a cada 15 dias em Brasília para debater ações propositivas que cada representante levará a seus núcleos regionais para desenvolver. A idéia é, através dessas ações, mobilizar um número cada vez maior de entidades (atualmente, 19 entidades fazem parte do movimento) em cada região, pensando a comunicação, formulando conteúdos para serem levados à I Conferência Nacional de Comunicação, que deverá ser realizada em 2008.
Para saber mais sobre as mobilizações pela Conferência, acesse o site do Movimento.
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Da Redação FNDC