Foi libertado na noite de quinta-feira (20/10) o correspondente do diário britânico The Guardian Rory Carroll, após passar 36 horas em poder de seqüestradores no Iraque. O jornalista irlandês, de 33 anos, foi capturado por homens armados em um bairro xiita de Bagdá. Ele havia acabado de entrevistar uma pessoa que havia sofrido sob o regime de Saddam Hussein e estava em companhia de um intérprete e dois motoristas no momento do seqüestro. Um dos motoristas foi levado junto, mas libertado em 20 minutos.
Carroll reporta para o jornal do Iraque há nove meses, e antes trabalhou em Roma e na África do Sul. Ele não foi ferido durante o tempo que passou em cativeiro e foi libertado após negociações diplomáticas, com a ajuda dos governos britânico, francês e italiano. O ministro do exterior irlandês, Dermot Ahern, afirmou que não foi pago nenhum tipo de resgate.
Segundo reportagem de Ewen MacAskill e Vikram Dodd [The Guardian, 21/10/05], a polícia iraquiana prendeu quatro homens em conexão com o seqüestro; outros quatro suspeitos são procurados. O correspondente afirmou desconhecer as motivações do grupo que o capturou. Com informações dos Repórteres Sem Fronteiras [21/10/05].