A emissora estatal iraquiana Iraqiya TV começou a divulgar propagandas pedindo a libertação da repórter americana Jill Carroll, seqüestrada em janeiro quando se dirigia para uma entrevista com o político Adnan al-Dulaimi. Seu intérprete iraquiano foi morto e o motorista que os acompanhava conseguiu escapar. No anúncio televisivo, pago pelo Christian Science Monitor, jornal em que Jill trabalhava como freelancer quando foi raptada, Mary Beth Carroll, mãe da repórter, e al-Dulaimi fazem um apelo para que ela seja libertada, noticia a CNN [15/2/06].
‘É hora de Jill Carroll voltar sã e salva para casa’, diz o vídeo com imagens da jornalista. ‘Eu, seu pai e sua irmã estamos pedindo diretamente a seus seqüestradores que libertem esta jovem que trabalhou duramente para mostrar o sofrimento dos iraquianos ao mundo’, afirma a mãe da repórter. O político aparece dizendo: ‘Por favor, eu apelo para aqueles que seqüestraram a jornalista americana Jill Carroll que a soltem. Ela é uma mulher que lutou pelo Iraque, defendeu o Iraque, defendeu os iraquianos’.
Na semana passada, a emissora al-Rai, do Kuait, citou fontes ligadas ao grupo armado que detém a jornalista para alertar que o prazo para que suas reivindicações sejam atendidas termina no dia 26/2. Este é o segundo ultimato dado pelos seqüestradores, que vêm repetidamente afirmando que matarão Jill caso os EUA não soltem todas as prisioneiras iraquianas.