Sim, e como somos. Mas teremos que ficar atentos aos que nos enganam. Presenciamos diariamente profissionais do rádio – será que são profissionais? – tentando nos enganar, aos ouvintes, com artimanhas de mostrar aquilo que na realidade não há.
O rádio é uma oportunidade para que alguns de nós busquemos informações e, conseqüentemente, educação. Mas estamos sujeitos a ser manipulados por quem não tem a preocupação de nos desenvolver culturalmente e socialmente.
Será que se tivéssemos a oportunidade de termos uma educação a contento, em todos os aspectos, continuaríamos a ser enganados não só por aqueles que fazem o rádio, mas também por aqueles que utilizam este e os demais meios de comunicação como trampolim político?
Acredito que não.
Até quando?
A personalidade e o caráter de quem faz rádio devem ser as mesmas que receberam dos pais e da família a que pertencem. Se criados em um ambiente familiar em que há o respeito à família, em que não haja palavras de baixo calão, mentiras, desonestidade, agressões verbais e físicas ou desobediência e que tenha como rumo a religião, evidentemente irá transparecer uma boa impressão daquilo que representa junto à sociedade em geral.
Será que aqueles que fazem o rádio não têm consciência daquilo de errado que estão fazendo? Será que se sentem felizes em enganar os outros? Será que não sabem que estão falando com milhares, ou quem sabe, milhões, de ouvintes? Será que não sabem que do outro lado da linha há uma família, que poderá ser a sua ou a dele?
Queremos um rádio diferente do que aí está. Um rádio em que toda a família possa escutar independentemente de quem o faça ou produza. Onde a família possa ter um entretenimento sadio, o acesso à informação pura e verdadeira, o acesso à cultura, enfim tudo o que for necessário ao engrandecimento da família.
Nós, ouvintes de rádio, não merecemos ser enganados e se somos enganados deveremos reclamar a quem de direito.
Até quando seremos enganados?
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Contador, vice-presidente da Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará – Aouvir/CE