[Editorial do programa Observatório da Imprensa na TV nº 415, exibido em 8/5/2007]
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Para nós, esta temporada é de festas: em abril, nosso site comemorou 11 anos de vida. Na sexta, o caçula da família, o programa de rádio diário, fez 2 anos e no sábado, dia 5 de maio, foi a nossa vez: estamos completando nosso 9º aniversário. Contando com este, são 415 programas (sem contar reprises), em rede nacional, quase sempre ao vivo. Hoje, excepcionalmente, o programa foi gravado.
O que distingue o projeto Observatório da Imprensa é, em primeiro lugar, o seu pioneirismo. Em segundo lugar, o seu foco – só queremos discutir a imprensa e a mídia, mas queremos discuti-las com os seus parceiros mais interessados e legítimos, a sociedade. Nosso interesse maior é levar o debate aos destinatários da informação, os cidadãos. A busca da excelência do jornalismo não se impõe por decreto nem por ameaças. Impõe-se pela discussão e pelo diálogo.
O telespectador brasileiro deve receber ainda este ano um brinde que poderá mudar radicalmente o conteúdo, a forma e a função da TV no País. Trata-se da Rede Pública de TV ou, para sermos mais precisos, a Rede Nacional de TV com interesse público. Finalmente, uma alternativa à TV privada e comercial.
Esta discussão nos interessa muito: nestes anos já tivemos o ministro Luiz Dulci, em seguida veio o recém-empossado ministro Franklin Martins e hoje contamos com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que há alguns meses está empenhado numa empreitada meritória e, sobretudo, democrática: preceder a criação da Rede Pública com um fórum de discussões. Talvez pela primeira vez uma iniciativa governamental será antecedida por uma discussão aberta e ampla. Estamos todos de parabéns.