Parabéns por manter um trabalho desse tipo no Brasil, que, além de pioneiro, é sério. Para todos que atuam no jornalismo, seja em redações ou em empresas próprias, o Observatório é um meio fundamental para se discutir o nosso setor. Abraços e o desejo de que o Observatório se mantenha firme por muitos anos mais.
Bárbara Hartz, jornalista e empresária, São Paulo
História de sucessos, cenário de fracassos – Alberto Dines
Um trabalhar maciço
A mídia indiscutivelmente já conquistou poder suficiente para edificar e destruir impérios. Foi-se há muito o tempo de encará-la como instrumento meramente ‘informativo’. Ela é muito mais que isso; ao menos tem potencial para ser. As favelas do Brasil podem não ter nem uma cama para um descanso mais tranqüilo de seus habitantes, mas sempre têm uma televisãozinha por ali num (in)cômodo… O fato é que seu povo não a adquiriu para assistir ao OI (ou a outro programa de utilidade, com função social). Decerto quer se iludir com o sonho impossível vendido pela telinha, apresentado em suas mais emperiquitadas facetas. Caminha como mudo rebanho apascentado pela medíocre ideologia do sistema, capitalista em essência, sem esboçar nem um ‘mééé’ sequer. Consome, consome, consome, sem saber que alimenta o monstro-comedor-de-gente que cresce a partir da ignorância dele mesmo (do povo ou do monstro?).
Culpa do povo? Claro que não! Quem o informará? Disse o apóstolo Paulo, em carta aos romanos: ‘Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?’ Pois bem, como saberão a verdade se não há quem a mostre? É preciso um trabalhar maciço de quem ainda tem integridade nesse mundo, a fim de expor a verdade ao povo que tão explicitamente a vive mas tão dificilmente a enxerga.
Felipe Blanco, estudante de Jornalismo, Salvador
Comunicação com grandeza
Os meios de comunicação devem assumir a vanguarda do aperfeiçoamento da democracia no Brasil, através da difusão de informação e cultura ao povo. A comunicação feita com grandeza eleva a auto-estima da sociedade e cumpre a função de inseri-la na modernidade.
Rembrandt Donizette Castro, auxiliar judiciário, Porto Feliz, SP