A jornalista canadense Amanda Lindhout e o fotógrafo australiano Nigel Brennan, sequestrados na Somália há nove meses, falaram por telefone com um correspondente da AFP no domingo (24/5). A ligação, de local não identificado, durou cinco minutos, e os profissionais afirmaram que estão com problemas de saúde e que esperam mais ajuda de seus governos para a libertação.
A ligação foi conseguida após semanas de tentativas frustradas, e os reféns pareciam apenas ler uma declaração. ‘Estou doente há meses. A não ser que meu governo, os canadenses, toda a minha família e amigos consigam um milhão de dólares, eu vou morrer aqui, com certeza’, afirmou Amanda, que está em cativeiro com Brennan há mais de 270 dias. Os dois foram sequestrados quando faziam uma reportagem como freelancers. Um jornalista somali e dois motoristas que os acompanhavam foram soltos em janeiro.
O homem responsável pela ligação se identificou como Adan Nur e disse falar em nome dos sequestradores. Ele afirmou que ‘quem estiver preocupado com a situação [dos jornalistas] deve contribuir com a libertação, ou então eles vão sofrer ainda mais’. Informações da AFP [25/5/09].