Entrada franca, censura – 18 anos
**
8 a 20 de julho – CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Av. Almirante Barroso, 25. Rio de Janeiro – RJ – CEP 20031-003 – tel. 21.2544-4080 / 2544-7666**
15 a 20 de julho – CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111. São Paulo – SP – CEP 01001-000 – tel. 11.3321-4400Texto da Curadoria
Ao longo do século XX, com a expansão dos meios de comunicação de massa a figura do homossexual passa por grandes transformações. Paulatinamente, são incorporadas e/ou incentivadas pela grande mídia as mudanças de atitude da sociedade para com estas pessoas.
No cinema e na TV vemos personagens – antes estigmatizados como vilões ou ridicularizados por comédias – assumindo papéis mais amplos e significativos frente ao grande público. Na mídia impressa, publicações demasiadamente específicas e em geral marcadas por forte conteúdo pornográfico são substituídas por editoriais mais direcionados a temas políticos, culturais e comportamentais.
Jornais e revistas passam a publicar matérias nas quais o homossexual é inserido em uma classe de indivíduos com grande poder de consumo. Este reconhecimento revela à sociedade homens e mulheres distantes do estereótipo freak: pessoas que vivem, trabalham, estudam e se relacionam como qualquer outra e que, além disso, têm o potencial de movimentar um enorme mercado consumidor.
Concomitantemente a esta nova compreensão, a grande mídia passa a dedicar maior espaço a matérias de conteúdo mais social, em que se reivindica mais abertamente uma série de direitos homossexuais.
Estas são apenas constatações factuais, mas como e por que estas mudanças ocorreram? Qual o sentido desta transformação?
A homossexualidade na mídia. O que mudou? Pretende levar aos visitantes da CAIXA Cultural um painel destas transformações. No mês de julho, no período de 8 a 20 (no Rio de Janeiro) e de 15 a 20 (em São Paulo), exibiremos filmes e programas de TV, em conjunto com um ciclo de debates, com a intenção de jogar alguma luz sobre um tema ainda tão controvertido para o público em geral.
Ailton Franco Jr. e Paulo Roberto Jr., curadores
Programação
CAIXA Cultural do Rio de Janeiro
8 de julho, terça-feira
Abertura
Sala 1
16h – Teorema, de Pier Paolo Pasolini (98 min)
18h – Debate: A crescente exposição do personagem homossexual
Mediador: Eduardo Peret
Debatedores: Ricardo Linhares, Sofia Zanforlin e Gilberto Gavronski
9 de julho, quarta-feira
Sala 1
16h – Garotos de programa, de Gus Van Sant (102 min)
18h – Debate: Comportamento e consumo
Mediador: Jorge Caê Rodrigues
Debatedores: Adriana Nunan, Jean Willys, Wilton Garcia e Ulisses Zamboni 19h30 – Plata quemada, de Marcelo Piñeyro (100 min)
Sala 2
16h – Programa Especial Mix Brasil (92 min)
18h – Programa Especial Seriados 1 (84 min)
19h30 – Priscila – a Rainha do Deserto, de Stephan Elliott (104 min)
10 de julho, quinta-feira
Sala 1
16h – Banquete de casamento, de Ang Lee (106 min)
18h – Debate: A homossexualidade na mídia impressa
Mediador: João Ximenes Braga
Debatedores: Luiz Garcia, Rodrigo de Araújo e Ivan Martins
19h30 – O segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (134 min)
Sala 2
16h – Programa Especial Seriados 2 (97 min)
18h – Programa Especial Curta Cinema (89 min)
19h30 – Filadélfia, de Jonathan Demme (125 min)
11 de julho, sexta-feira
Sala 1
16h – Plata quemada, de Marcelo Piñeyro (100 min)
18h – Debate: A representação do homossexual no cinema
Mediador: Denilson Lopes
Debatedores: Antonio Moreno, José Gatti e Luiz Carlos Lacerda
19h30 – Madame Satã, de Karim Ainouz (105 min)
Sala 2
16h –Priscila – a Rainha do Deserto, de Stephan Elliott (104 min)
18h – Programa Especial Seriados 3 (95 min)
19h30 – A Gaiola das Loucas, de Mike Nichols (119 min)
12 de julho, sábado
Sala 1
15h – Banquete de casamento, de Ang Lee (106 min)
17h – O paciente Zero, de John Greyson (100 min)
19h – Garotos de programa, de Gus Van Sant (102 min)
Sala 2
15h – Programa Especial Seriados 4 (85 min)
17h – Programa Especial Curta Cinema (89 min)
19h – Paixão selvagem, de Serge Gainsbourg (90 min)
13 de julho, domingo
Sala 1
15h – Madame Satã, de Karim Ainouz (105 min)
17h – Plata quemada, de Marcelo Piñeyro (100 min)
19h– O segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (134 min)
Sala 2
15h – Programa Especial Seriados 5 (100 min)
17h – Programa Especial Mix Brasil (92 min)
19h – Filadélfia, de Jonathan Demme (125 min)
15 de julho, terça-feira
Sala 1
16h – Traídos pelo desejo, de Neil Jordan (112 min)
18h – O paciente Zero, de John Greyson (100 min)
19h30 – Satyricon, de Frederico Fellini (129 min)
Sala 2
16h – Programa Especial Seriados 1 (84 min)
18h – Programa Especial Curta Cinema (89 min)
19h30 – A lei do desejo, de Pedro Almodóvar (102 min)
16 de julho, quarta-feira
Sala 1
16h – Banquete de casamento, de Ang Lee (106 min)
18h – Minha adorável lavanderia, de Stephen Frears (97 min)
19h30 – Aimeé e Jaguar, de Max Farberböck (125 min)
Sala 2
16h –Tudo sobre minha mãe, de Pedro Almodóvar (101 min)
18h – Programa Especial Seriados 2 (97 min)
19h30 – A Gaiola das Loucas, de Mike Nichols (119 min)
17 de julho, quinta-feira
Sala 1
16h – Garotos de programa, de Gus Van Sant (102 min)
18h – O paciente Zero, de John Greyson (100 min)
19h30 – Traídos pelo desejo, de Neil Jordan (112 min)
Sala 2
16h – Programa Especial Seriados 3 (95 min)
18h – Programa Especial Mix Brasil (92 min)
19h30 – Antes do anoitecer, de Julian Schnabel (125 min)
18 de julho, sexta-feira
Sala 1
16h – O paciente Zero, de John Greyson (100 min)
18h – Minha adorável lavanderia, de Stephen Frears (97 min)
19h30 – O segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee (134 min)
Sala 2
16h –Tudo sobre minha mãe, de Pedro Almodóvar (101 min)
18h – Programa Especial Seriados 4 (85 min)
19h30 – Minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner (88 min)
19 de julho, sábado
Sala 1
15h – Aimeé e Jaguar, de Max Farberböck (125 min)
17h – Teorema, de Pier Paolo Pasolini (98 min)
19h – Traídos pelo desejo, de Neil Jordan (112 min)
Sala 2
15h – Programa Especial Seriados 5 (100 min)
17h – A lei do desejo, de Pedro Almodóvar (102 min)
19h – Antes do anoitecer, de Julian Schnabel (125 min)
20 de julho, domingo
Sala 1
15h – Satyricon, de Frederico Fellini (129 min)
17h – Minha adorável lavanderia, de Stephen Frears (97 min)
19h – Aimeé e Jaguar, de Max Farberböck (125 min)
Sala 2
15h – Programa Especial Seriados 1 (84 min)
17h – Minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner (88 min)
19h – Paixão selvagem, de Serge Gainsbourg (90 min)
CAIXA Cultural de São Paulo
15 de julho, terça-feira
15h – A lei do desejo, de Pedro Almodóvar (102 min)
17h – Programa Especial Curta Cinema (89 min)
18h30 – Debate: A representação do homossexual no cinema
Mediador: Marcus Mello
Debatedores: Guilherme de Almeida Prado, Christian Peterman e José
Eduardo Belmonte
16 de julho, quarta-feira
15h – Priscila – a Rainha do Deserto, de Stephan Elliott (104 min)
17h – Programa Especial Seriados 1 (84 min)
18h30 – Debate: A crescente exposição do personagem homossexual
Mediador: Duda Leite
Debatedores: José Celso Martinez Corrêa, Dionísio Neto e Eduardo Peret
17 de julho, quinta-feira
15h – Tudo sobre minha mãe, de Pedro Almodóvar (101 min)
17h – Programa Especial Mix Brasil (92 min)
18h30 – Debate: A homossexualidade na mídia impressa
Mediador: Vange Leonel
Debatedores: Rodrigo de Araújo, André Fischer e Valmir Junior
18 de julho, sexta-feira
15h – Programa Especial Seriados 2 (97 min)
17h – Minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner (88 min)
18h30 – Debate: Comportamento e consumo
Mediador: Paulo Roberto Jr.
Debatedores: João Silvério Trevisan, Jorge Caê Rodrigues e André Godoi
19 de julho, sábado
15h – Programa Especial Seriados 3 (95 min)
17h – Programa Especial Curta Cinema (89 min)
19h – Paixão Selvagem, de Serge Gainsbourg (90 min)
20 de julho, domingo
15h – Programa Especial Seriados 4 (85 min)
17h – Programa Especial Mix Brasil (92 min)
19h – Antes do anoitecer, de Julian Schnabel (125 min)
TÍTULOS
FILMES – LONGAS
**
Aimeé e Jaguar, de Max FarberböckNa Alemanha nazista, uma judia resolve permanecer em Berlim por conta de seu grande amor: a esposa de um soldado alemão.
**
Antes do anoitecer, de Julian SchnabelO diretor de Basquiat traz às telas a autobiografia do escritor homossexual cubano Reynaldo Arenas, que foi perseguido em seu país natal e viveu anos exilado em Nova York.
**
Banquete de casamento, de Ang LeeRapaz que vive na América esconde dos pais taiwaneses o fato de ser gay. Quando estes decidem visitar o filho, o jovem inventa um casamento de conveniência com uma amiga.
**
Filadélfia, de Jonathan DemmePromissor advogado que trabalha para tradicional escritório da Filadélfia é despedido quando descobrem ser ele é portador do vírus da Aids. Ele contrata os serviços de um advogado negro, que é forçado a encarar seus próprios medos e preconceitos.
**
A Gaiola das Loucas, de Mike NicholsPais gays precisam convencer os futuros sogros de seu filho de que o rapaz é proveniente de uma família decente. Um das comédias mais marcantes da cinematografia hollywoodiana.
**
Garotos de programa, de Gus Van SantO mundo da prostituição masculina nas imagens de Gus Van Sant. Dois michês, colegas de trabalho, pegam a estrada em busca da mãe de um deles.
**
A lei do desejo, de Pedro AlmodóvarSexto filme da carreira de Almodóvar como diretor, mostra tórridas cenas de homoerotismo com Antonio Banderas – mais tarde, sex symbol em Hollywood.
**
Madame Satã, de Karim AinouzA vida polêmica e controvertida de Madame Satã, figura que se tornou uma verdadeira lenda urbana na Lapa carioca dos anos 1930.
**
Minha adorável lavanderia, de Stephen FrearsUm imigrante paquistanês e seu namorado inglês resolvem abrir juntos uma lavanderia. Filme que deu grande visibilidade a Frears nos anos 1980.
**
Minha vida em cor-de-rosa, de Alain BerlinerMenino bastante retraído decide se vestir como menina, causando grande furor na pequena cidade onde mora. Sua família passa a viver com a possibilidade de que ele seja gay e deve superar todos os transtornos gerados pela situação.
**
O paciente Zero, de John GreysonUm divertido musical sobre a Aids. Mistura influências de Bertolt Brecht, Busby Berkeley, Michel Foucault e Barbra Streisand. Filme de grande visibilidade num período em que a doença era considerada quase uma exclusividade dos homossexuais.
**
Paixão selvagem, de Serge GainsbourgA relação amorosa entre um casal de lixeiros se vê abalada quando um deles se apaixona pela garçonete de um restaurante de beira de estrada. Clássico do cinema underground nos anos 1970, com direção e trilha sonora do próprio Gainsbourg.
**
Plata quemada, de Marcelo PiñeyroUm filme de gângster, em que um casal de criminosos resolve participar de um assalto que resulta em conseqüências desastrosas.
**
Priscila – a Rainha do Deserto, de Stephan ElliottTrês drag queens viajam pelo deserto australiano, apresentando um divertido show. O transporte é um ônibus caindo aos pedaços batizado de ‘‘Priscila’’.
**
Satyricon, de Frederico FelliniLivre adaptação do livro de mesmo nome, de autoria se de Gaius Petronius. Um tour de force imaginativo e experimental sobre personagens do Império Romano em seu primeiro século.
**
O segredo de Brokeback Mountain, de Ang LeeDois caubóis, após aceitarem um trabalho para cuidar de ovelhas no inverno, acabam se apaixonando e passam a viver uma intensa relação que atravessa os anos.
**
Teorema, de Pier Paolo PasoliniUm indivíduo extremamente sedutor abala as relações interpessoais de uma família burguesa. Um dos filmes mais significativos e polêmicos da obra de Pasolini.
**
Traídos pelo desejo, de Neil JordanMembros do IRA seqüestram um soldado, que será vigiado de perto por um dos terroristas. Os dois se tornam confidentes, e o jovem fala sobre seu amor secreto. Quando ele morre, o seqüestrador decide procurar a amante misteriosa do soldado.
**
Tudo sobre minha mãe, de Pedro AlmodóvarMãe perde o filho em um atropelamento e resolve dar a notícia ao pai que, atualmente, vive entre os travestis de Barcelona. Uma das obras mais pungentes e sentimentais da filmografia de Almodóvar.
FILMES – CURTAS
Programa Especial Curta Cinema
**
Acorda, Roberta Marques (17 min)Sidney é um garoto do subúrbio que vende pássaros nas praias de Fortaleza (CE). Cansado da vida que leva, deseja sair do país e virar uma estrela.
**
Alguma coisa assim, Esmir Filho (15 min)Caio e Mari, dois adolescentes, saem à noite pelas ruas de São Paulo em busca de diversão. Entre sons e silêncios, descobrem mais sobre si mesmos.
**
Diário aberto de R., Caetano Gotardo (14 min)Rafael dorme. Rafael espera. Rafael abraça. Rafael deita. Rafael chora.
**
Paola, Eduardo Chaves de Oliveira (14 min)Documentário em vídeo digital que trata do cotidiano de Paola, um travesti que vive em um lugarejo de 1.800 habitantes no interior da Paraíba.
**
Sexo e claustro, Claudia Priscilla (12 min)Maria del Pilar é um documentário feito na Cidade do México, sobre uma singular personagem e seus sentimentos a respeito de sexo e religião.
**
Também sou teu povo, Franklin Lacerda e Orlando Pereira (14 min)Construído a partir de depoimentos de travestis juazeirenses que trabalham, lutam, sonham e, sobretudo, têm fé nos santos cultuados pelos romeiros.
Programa Especial Mix Brasil
**
69 – Praça da Luz, Carolina Markowicz e Joana Galvão (21 min)Relato sobre a história de vida das velhas prostitutas que trabalham até hoje na Praça da Luz, em São Paulo.
**
Bárbara, Carlos Gradim (10 min)Bárbara, travestida em aparência e essência, ao lado do leito de morte de seu pai, tem que continuar na corda bamba, entre camas da vida e da morte, entre a recusa e a aceitação.
**
Doce e salgado, Chico Lacerda (7 min)Dois adolescentes, amigos de colégio, descobrem o desejo.
**
Furs for Adonis, Dácio Pinheiro e David Pollak (2 min)Filme experimental, inspirado no universo dos filmes pornôs da década de 1970. Com o estilista Marcelo Sommer.
**
Janela, Gustavo Duarte (7 min)De repente você chega na janela e algo acontece. Um recorte no cotidiano das grandes cidades.
**
Joy Stick Joy, Rufião Xplastics (4 min)Ela quer. Ela consegue. Ela é interpretada por Karen Nofxxx.
**
Meu cão me ensina a viver, Filipe Moura (12 min)Após a morte de seu cachorro, um jovem fotógrafo sai à procura de todas as extensões possibilidades de significado de sua existência.
**
Pipas, Dado Amaral (12 min)Uma cantora transexual apaixona-se por um garoto de programa. Depois de uma briga, eles se separam. A cantora, assim, vê-se obrigada a procurar o garoto numa favela do Rio de Janeiro, onde ele mora.
**
Tá, Felipe Sholl (5 min)Dois meninos de vinte e poucos anos exploram sua sexualidade em um banheiro público.
**
A vida ao lado, Gustavo Galvão (12 min)Cecília sonha com Ana, mas não tem coragem de se aproximar dela. Ana tenta conquistar Alberto, que pensa simplesmente em se matar. Num dia decisivo, três vizinhos passam a dividir a mesma experiência: o amor.
TELEVISÃO
Programa Especial Seriados 1
**
Os assumidos (Queer as Folk) – Distribuidora: Channel 4Este seriado é um marco na luta dos direitos GLBT, pois investe em uma trama sem cunho pornográfico ou apelativo. As dificuldades e conquistas desta comunidade são brilhantemente retratadas neste seriado.
1ª temporada, 1º episódio – Piloto (31 min)
1ª temporada, 2 º episódio (31 min)
**
Will and Grace – Distribuidora: Universal Home PicturesWill e Grace eram namorados na adolescência. Na hora ‘h’, Will percebe que é homossexual. A partir daí, os dois se tornam grandes e inseparáveis amigos, com várias situações hilariantes e atrapalhadas.
1ª Temporada, 1º episódio – Piloto (22 min)
Programa Especial Seriados 2
**
Sex and the city – Distribuidora: MPLC BrasilCarrie escreve a coluna ‘Sex and The City’. Conta sempre com suas três amigas: Samantha Jones, a típica loura fatal; Charlotte York, romântica e sensível; e Miranda Hobbes, a mais prática de suas amigas, sempre sabendo o que quer da vida (ou quase isso). Com a participação da atriz brasileira Sonia Braga, os episódios exibidos relatam a experiência lésbica da personagem Samantha.
4ª temporada – 3º episódio: Defining Moments (29 min)
4º episódio: What’s Sex Got to Do With it? (29 min)
5º episódio: Ghost Town (29 min)
Programa Especial Seriados 3
**
The L Word – Distribuidora: MPLC BrasilA série mostra as vidas de um grupo de amigas lésbicas e bissexuais que vivem na cidade de Los Angeles, Califórnia.
1ª temporada, 1º episódio – Piloto (95 min)
Programa Especial Seriados 4
**
Desperate Housewives – Distribuidora: MPLC BrasilSeriado contemporâneo, que gira em torna da vida de quatro mulheres, no qual comédia, humor negro e drama se misturam o tempo todo, assim como acontece na vida real.
3ª temporada, 4º episódio: Like it Was (43 min)
**
Dawson’s Creek – Distribuidora: Sony Pictures Home EntertainmentPara o grupo de adolescentes, formado por Dawson, Joey, Pacey e Jen, passar para o ‘mundo’ adulto não poderia ser mais difícil.
2º temporada, 4° episódio: Home Movies (42 min)
Programa Especial Seriados 5
**
Queer Eye for the Straight Guy – Distribuidora: Universal Home PictureO programa, que vai ao ar no Sony Entertainment Television no Brasil, mostra cinco homens homossexuais (cada um especializado em uma área diferente: vestuário, culinária e vinhos, arte e cultura, higiene pessoal e cabelo, e design de interiores) tentando ajudar um homem hétero a organizar sua bagunçada vida.
Clip com os melhores momentos de cada personagem da série (DVD da 1ª temporada)
CICLO DE DEBATES – MEDIADORES E DEBATEDORES
**
Adriana NunanPsicóloga, doutora em Psicologia Clínica (PUC-Rio), mestre em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Comunicação Social. Autora do livro Homossexualidade: do preconceito aos padrões de consumo.
**
André FischerFundador em 1993 do Festival MiX Brasil de Cinema da Diversidade Sexual, exibido em 31 cidades brasileiras e curador de mostras em festivais de cinema e vídeo em 25 cidades no exterior. Atualmente co-diretor do Festival, que vai para em sua 16ª edição.
Criador e editor do site do MiX Brasil na Internet (www.mixbrasil.com.br), o maior portal GLS da América Latina, pioneiro no segmento na América Latina, on line desde agosto de 1994. É editor da revista Junior.
**
André GodoiAdministrador e redator publicitário, trabalha desde 1999 no mercado publicitário. Ganhador de prêmios, como: Leão de bronze, em Cannes, Grand Prix FIAP (Festival Iberoamérica de Propaganda) e prata no CCSP (Clube de Criação de São Paulo).
**
Antônio MorenoCineasta, pesquisador, professor do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF e do Curso de Pós-Graduação em Ciência da Arte da UFF, Niterói (RJ). É autor de A personagem homossexual no cinema brasileiro.
**
Christian PetermannMembro da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), atua como crítico de cinema. Entre outras atividades, foi editor da Revista G Magazine e colaborou com outras publicações, como Interview, Vogue, Bizz e Contigo. Atualmente, colabora com o Guia da Folha de S. Paulo, a revista semanal IstoÉ Gente e a mensal SET. Assina uma coluna de cinema na revista bimestral Junior. Apresenta um quadro fixo de cinema às quintas-feiras no programa Todo Seu (TV Gazeta/SP), apresentado por Ronnie Von. É curador e apresentador do novo projeto mensal Cadeira do Diretor Buchanan’s, parceria com a Folha de S. Paulo e o Espaço Unibanco de Cinema/SP.
**
Denilson LopesProfessor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, pesquisador do CNPq, autor de A delicadeza: estética, experiência e paisagens (Brasília: EdUnB, 2007), O homem que amava rapazes e outros ensaios (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002) e Nós os mortos: melancolia e neobarroco (Rio de Janeiro, 7Letras, 1999) e co-organizador de Imagem e diversidade sexual (São Paulo: Nojosa, 2004) e organizador de O cinema dos anos 90 (Chapecó: Argos, 2005).
**
Dionísio NetoAtor, dramaturgo e diretor. Suas peças são tema das teses de doutorado ‘Uma janela aberta para o caos: Bernard-Marie Koltés, Dionisio Neto e Fernando Bonassi’, de Luís Cláudio Machado, na Sorbonne de Paris e na ECA /USP-SP; e ‘Poética cênica na dramaturgia brasileira contemporânea’, de Ana Maria Rebouças, orientada pelo crítico Sábato Magaldi. É objeto de estudo da nova dramaturgia brasileira na Yale University (EUA).
**
Duda LeiteCom mais de 15 anos de experiência nas áreas de produção de promos, on air, programas de entrevistas (com celebridades como Mick Jagger, Catherine Deneuve, Lenny Kravitz, Matt Damon), direção de curtas-metragens cult como Serial Clubber Killer (1994, vencedor do MIX Brasil), e Resmungo (2005, filmado em Miami), sempre esteve ligado a várias formas de produção audiovisual. Entre 2001 e 2007, mudou-se para Miami, onde trabalhou para os canais Eurochannel, Cinemax e HBO Latin America. Desde 2005 cuida do on air e das produções originais do canal VH1 (pertencente ao grupo Viacom) dedicado ao universo pop. Entre as produções estão desde programas de entrevistas como o Sound Spot, com artistas como Cindy Lauper, The B-52’s, Debbie Harry e o grupo The Who; e o TOP 20 do canal. Atualmente, vive em São Paulo.
**
Eduardo PeretJornalista, carioca, 40 anos, é mestre em Comunicação e pesquisador de Diversidade Sexual na Mídia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde também é funcionário, lotado na Diretoria de Comunicação Social. Participou de congressos acadêmicos sobre Diversidade Sexual e Homocultura em âmbito nacional e foi delegado do Poder Público na Conferência Estadual de Políticas Públicas para LGBT do Rio de Janeiro. Seu projeto de doutorado dá continuidade à dissertação de mestrado intitulada ‘Do armário à tela global: a representação social da homossexualidade na telenovela brasileira’.
**
Gilberto GawronskiDiretor e ator. Encenador das obras de Caio Fernando Abreu, destacou-se, nos anos 1990, por seus trabalhos, em que muitas vezes aparece como intérprete e diretor.
**
Guilherme de Almeida PradoEstreou no cinema com a pornochanchada As taras de todos nós (1981), depois realizou Flor do desejo (1984) e os premiados A dama do cine Shanghai (1987), Perfume de gardênia (1992) e A hora mágica (1998), além do curta Glaura (1995). Lançou este ano Onde andará Dulce Veiga?, baseado no romance de Caio Fernando Abreu.
**
Ivan MartinsJornalista, repórter especial da Revista Época, responsável pelo fechamento da matéria sobre a história do primeiro casal de militares brasileiros a assumir sua homossexualidade.
**
Jean WyllysGraduado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), é mestre em Letras e Lingüística pela mesma universidade. Lecionou, por três anos, disciplinas dos cursos de Comunicação (Jornalismo, Rádio e TV, Publicidade e propaganda) e Letras, das Faculdades Jorge Amado, onde criou e coordenou o Núcleo de Mídia e Cidadania (especializado na produção de documentários e mídias alternativas) e uma pós-graduação em Jornalismo e Direitos Humanos. Em 2001, ganhou o Prêmio Copene de Cultura e Arte, na categoria Literatura, concedido pela Fundação Casa de Jorge Amado, por conta de seu livro de estréia, Aflitos. Em 2005, após vencer o Big brother Brasil, publicou seu segundo livro, agora de crônicas: Ainda lembro. Trabalhou por quase dois anos (2005-2006) como roteirista e repórter especial do programa Mais você, na Rede Globo. E comandou durante 2006 o programa de rádio Amigas invisíveis, criado e dirigido por Marlene Matos. É também
**
José Celso Martinez CorrêaTambém conhecido como ‘Zé Celso’ (Araraquara,1937), é um dos principais diretores de teatro do país. Também autor e ator, assume papel icônico no teatro brasileiro. Formou, em 1958, um grupo amador de teatro, na Faculdade de Direito da USP, que daria origem ao Teatro Oficina, marcado pelo compromisso de fazer uma obra de caráter inovador. Em 1967, a montagem de O rei da vela, de Oswald de Andrade foi um marco histórico. Este espetáculo-manifesto, censurada pela ditadura, acabou o levando ao exílio. Nos anos 1990, o Oficina voltou a atuar em São Paulo sob o seu comando, procurando manter a mesma linha teatral com projetos como Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues e, mais recentemente a epopéia de Os sertões de Euclides da Cunha, que retrata o episódio da Guerra dos Canudos.
**
José Eduardo BelmonteFormado em cinema pela Universidade de Brasília, ali teve aulas com Nelson Pereira dos Santos (com quem trabalhou), Wladimir Carvalho entre outros. Fez cinco curta-metragens, três longas, que, somados, geraram cerca de 60 prêmios nos principais festivais do país.
**
José GattiEstudou na Universidade de São Paulo e na New York University. Atualmente é professor associado na Universidade Federal de São Carlos, onde leciona no curso de Imagem e Som. É professor colaborador na Universidade Federal de Santa Catarina, onde pesquisa, leciona e orienta trabalhos no Programa de Pós-Graduação em Inglês e Literatura. Atua na Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (www.socine.org.br), tendo sido um de seus fundadores. É um dos curadores do Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual e tem trabalhos publicados sobre políticas de representação em cinema, televisão, vídeo e outros meios de comunicação.
**
João Silvério TrevisanEscritor ficcional e ensaísta, ganhador do prêmio Jabuti e da Funarte, roteirista e diretor de cinema, dramaturgo, coordenador de oficinas literárias, jornalista e tradutor. Foi editor fundador do jornal alternativo Lampião (de 1978 a 1981). É fundador do Grupo Somos, de liberação homossexual (São Paulo,1978).
**
Jorge Caê RodriguesÉ doutor em Literatura Comparada pela UFF, onde defendeu a tese ‘Impressões de identidade – histórias e estórias da formação da imprensa gay no Brasil’. É autor de Anos fatais – design, musica e tropicalismo. Participou do início do movimento gay no Brasil, junto ao grupo Somos-Rio e do grupo Auê. Foi um dos fundadores do Grupo Arco-íris.
**
Luiz Carlos LacerdaCineasta, realizou cerca de 20 documentários sobre personalidades da cultura brasileira, e os longas: Mãos vazias, O princípio do prazer, Leila Diniz, For All e Viva Sapato. Foi professor da Escola de Cinema de Cuba e da Universidade Estácio de Sá. Recentemente, a Coleção Aplauso publicou sua biografia. Dedica-se ao projeto de filmar ‘Bom crioulo’ e a escrever o roteiro sobre a atriz Darlene Glória.
**
Luiz GarciaJornalista veterano, com mais de 20 anos no jornal O Globo, depois de passar por jornais e revistas no Rio e São Paulo, hoje escreve dois artigos por semana, em O Globo.
**
Marcus MelloCrítico de cinema, editor da revista Teorema, colaborador das revistas Cinética e Aplauso; programador da Sala P. F. Gastal, de Porto Alegre. Tem artigos publicados nos livros Cinema dos anos 90 (Chapecó: Argos, 2005) e Cinema mundial contemporâneo (Campinas: Papirus, 2008).
**
Paulo Roberto Jr.Mestre em Filosofia política e professor, também é Curador do evento ‘A Homossexualidade na Mídia – O que Mudou?’
**
Ricardo LinharesJornalista e autor de teatro e novela, trabalha há 26 anos em televisão, tendo colaborado e sido co-autor em diversas novelas. Seu último trabalho foi a autoria da novela Paraíso tropical, junto com o Gilberto Braga.
**
Rodrigo de AraújoProdutor cultural e jornalista. Trabalho na G Magazine desde 2004, como colaborador; e é seu editor desde novembro de 2006.
**
Sofia ZanforlinProfessora e pesquisadora, possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe, 2001), mestrado em Comunicação, Cultura e Sociedade pela USP (2004) e é doutoranda em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Tem experiência em Teorias da Comunicação, atuando, sobretudo, nos temas: estudos culturais, representação, alteridade e audiovisual. Autora do livro Rupturas possíveis. Representação e cotidiano (série Os Assumidos; São Paulo: Annablume, 2005).
**
Ulisses ZamboniSócio fundador da agência de publicidade Santa Clara, responsável pela inovadora propaganda do produto Nebacetin, que insere a família homossexual como uma possibilidade dentre outras tantas configurações de famílias modernas. Faz parte do board mundial do Grupo Nitro, sediado em Nova York. É professor da cadeira de Planejamento da Miami’s Ad School e também na Madia Associados, no curso de Pós-graduação. É, também, membro do Comitê de Comunicação Integrada da Abab.
**
Valmir JúniorJornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo, 26 anos, colaborou com o site Armário X, projeto de Fabrício Viana. Seu trabalho de conclusão de curso foi a revista Be, ganhadora do Expocom Nacional de Melhor Produção Editorial. Editor da revista DOM – De Outro Modo a convite do diretor de redação Jorge Tarquini.
**
Vange LeonelAtual colunista da Folha de S. Paulo e cantora, assume publicamente sua homossexualidade e colabora com o ativismo GLBT (em 1981 já havia integrado o LF, grupo Lésbico Feminista). Em 1997 começou a escrever colunas para o público lésbico na revista Sui Generis e no site Mix Brasil. Autora das peças de teatro (As sereias da rive Gauche, em 2001 e Joana Evangelista, em 2006) e livros (Grrrls:garotas iradas, em 2001, As sereias da rive gauche, em 2003 e Balada para as meninas perdidas, em 2003), todos com temática lésbica. Desde 2001 assina a coluna GLS na Revista da Folha, e colabora em outras publicações.
**
Wilton GarciaÉ artista visual e pesquisador sobre estudos contemporâneos do corpo. Doutor em Comunicação pela ECA/USP e Pós-doutor em Multimeios pelo IA/Unicamp, atualmente, é professor do Mestrado em Semiótica, Tecnologias da Informação e Educação da UBC. Autor do livro Corpo, mídia e representação: estudos contemporâneos, entre outros.