Mohialddin Abdulhamid, âncora do canal estatal al-Iraqiya, foi assassinado a tiros em frente a sua casa, em Mosul, quando saía para trabalhar na manhã de terça-feira (17/6). ‘Ele havia sido ameaçado muitas vezes, mas não deixou o trabalho’, afirmou Yaarob al-Salim, chefe da sucursal da emissora em Mosul. ‘Nós condenamos este crime e exigimos que o governo garanta segurança para os jornalistas que trabalham em Mosul e na província de Nineveh [da qual a cidade é capital]’. Segundo Salim, Abdulhamid era um jornalista popular e já havia apresentado diversos programas religiosos e culturais na al-Iraqiya.
Diversos jornalistas iraquianos foram mortos por insurgentes em Nineveh nos últimos anos. Militares americanos que atuam em Mosul dizem que a cidade é o último bastião urbano dos militantes iraquianos da al-Qaeda. Pelo menos 237 profissionais e assistentes de mídia, incluindo 22 estrangeiros, foram mortos desde a invasão dos EUA ao Iraque, em março de 2003, de acordo com dados do grupo iraquiano Observatório de Liberdade Jornalística. Informações da AFP [17/6/08].