Cansados de ver toneladas de jornais gratuitos sujando as ruas londrinas, os membros da organização Creative City decidiram construir uma casa com eles para ilustrar o tamanho do problema que causam à cidade. No fim de semana passado (2/3), começou a ser construído o esqueleto da Casa de Jornal no leste de Londres. Voluntários estão sendo convidados a levar seus jornais usados para ‘preencher’ a casa. No próximo fim da semana, o esqueleto será removido para que os próprios jornais sustentem a inusitada construção, idealizada pelo artista Sumer Erek. No dia seguinte, ela será destruída e levada para reciclagem. A obra de arte teve a colaboração de 15 mil libras da fundação portuguesa Calouste Gulbenkian, e deverá ser a primeira de uma série em diferentes cidades britânicas, com o objetivo de chamar a atenção para o problema do acúmulo de lixo. ‘Estou certo de que o projeto será um grande sucesso e espero que possa rodar pelo Reino Unido, envolvendo o público e contribuindo para a consciência ambiental’, afirmou Andrew Barnett, diretor da fundação. ‘Todos nós precisamos fazer nossa parte pelo meio ambiente e este projeto nos dá a oportunidade de fazê-lo perto de casa’. Informações de Jeremy Lovell [Reuters, 29/2/08].
Cresce influência da rede como fonte de notícias
Um pesquisa online feita com 1.979 americanos revelou que, ainda que considerem que o jornalismo é importante para suas vidas, é alto o índice de insatisfação com a qualidade do jornalismo (64%). Organizada pela We Media/Zogby Interactive e apresentada em um fórum da organização iFocos em Miami, a pesquisa encontrou em seus resultados um aumento da confiança na internet como meio de notícias. Quase a metade dos entrevistados afirmou que usa a rede como sua principal fonte de notícias e informações. Menos de um terço usa a televisão, enquanto 11% procuram o rádio e 10%, os jornais. Quando a comparação é feita por faixa etária, vê-se que mais da metade daqueles que cresceram com a companhia da internet – hoje entre 18 e 29 anos – procura a rede para obter informações, enquanto apenas 35% dos maiores de 65 anos o fazem. Segundo Howard Finberg, do centro de estudos Poynter Institute, na Flórida, o público por vezes não entende que as fontes que usa online, como Google News e Yahoo News, pegam suas notícias de jornais, da televisão, de agências e de outros veículos. ‘[Estas notícias] são apresentadas de uma maneira não-tradicional, mas isso não significa que não haja jornalismo tradicional ali’, resume. Informações da Reuters [1/3/08].