Em relação aos textos enviados pela Globo e pela Cemig em resposta ao meu artigo ‘O governo mineiro e a Globo‘, tenho a esclarecer que:
1.
Não propago a idéia de que a Cemig teria pago através de operação financeira dívida da Globopar com credores estrangeiros. Comento denúncia feita originalmente no site NovoJornal.2.
O Observatório não é um veículo noticioso. Ele monitora e analisa o que é publicado e noticiado nos órgãos de mídia.3.
O que comento no artigo é a gravidade da denúncia e a necessária apuração pelos órgãos competentes, bem como pelos órgãos de mídia não envolvidos na denúncia. Tal é a gravidade o assunto que duas das instituições envolvidas se pronunciaram.4.
Estranho e delirante seria se a Cemig e a Globo se declarassem culpadas das acusações em suas respostas.5.
Reitero o meu papel e a conseqüente publicação de meu artigo apenas como comentador da acusação.6.
Continuo não descartando, no entanto, a necessária apuração da acusação.7.
Sendo fictícia, caberia aplicar ao órgão denunciante, o NovoJornal, a legislação vigente.Concluo apontando que o governo mineiro foi o único a não se pronunciar sobre a acusação do NovoJornal. Enfatizo também a sua responsabilidade ao permitir que esse tipo de denúncia apareça. Tal denúncia, se infundada, surge como forma de tentar se justificar a blindagem da mídia ao governador Aécio Neves, bem como o cerceamento ao trabalho dos profissionais de imprensa, fato que já foi amplamente divulgado neste mesmo Observatório, em outros veículos jornalísticos e até mesmo pelo Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais – e que raramente merece do governo algum tipo de comentário.
Enquanto os vínculos e relações entre o governo mineiro e os órgãos de mídia não forem devidamente esclarecidos, o próprio governador e sua equipe abrem flanco para que denúncias como essas surjam e ganhem repercussão.
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Documentarista