Saturday, 23 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Ciência Cristã responde

Entramos em contato para agradecer os comentários sobre o The Christian Science Monitor, na Rádio Cultura de São Paulo, e pelos três últimos parágrafos que fazem referências ao Monitor e sua fundadora, que foram publicados na sexta-feira (7/11) no site do Observatório da Imprensa (ver ‘Dilemas recorrentes do jornalismo‘).

Aproveitamos o ensejo para encaminhar esta réplica de correção pontual, respeitosamente solicitando suas providências no sentido que a mesma seja, oportunamente, publicada no site, para aclarar e corrigir algumas informações imprecisas, junto ao público leitor e internautas.

Primeiramente, é mister corrigir a retórica feita, injustamente à Sra. Eddy, ao chamá-la no texto de ‘figura estranha’, por tratar-se de uma impropriedade histórica e de uma informação desqualificada sobre uma nobre mulher, a frente do seu tempo e que figura entre as mais notáveis que a humanidade conhecera. Verdade esta que tem sido corroborada por 33 reconhecimentos e honras ao mérito, de organismo independentes, como: a inclusão do seu nome no National Women´s Hall of Fame (Nova York, 1995), a inclusão na lista das 100 pessoas que mais influenciaram o pensamento americano, pela revista The Atlantic (2006) e pelo reconhecimento público do Congresso Americano (2002), por sua obras e realizações que culminaram na criação da Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade – um completo memorial e acervos de fontes primárias sobre a vida e a obra da Sra. Eddy, aberto ao público em geral.

Mencionar que ‘o milagre de sobrevivência do Monitor‘ teria sido o ‘único obtido’ pela Sra. Eddy, é também uma afirmação que carece de verdade e precisão histórica. A maré de cura – ‘milagres’ – continua em frente, verdade esta que tem sido corroborada desde sua obra principal, hoje traduzida em 16 idiomas: Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que incluiu o capítulo ‘Frutos’, que relata os primeiros frutos de curas realizadas pela aplicação da Ciência Cristã, até as publicações periódicas das 3 revistas, fundadas por ela, que trazem semanal e mensalmente relatos de cura cristã, atuais. Bem como os relatos públicos de curas, nos cultos de testemunhos de cura, nas igrejas da Ciência Cristã. Se a intenção foi fazer um paralelo do ‘milagre de sobrevivência’ como tendo sido o único, também improcede, haja vista que a própria Ciência Cristã existe, como um movimento cristão, organizado e ativista da cura cristã, há 142 anos e que têm adeptos nos quatro cantos do mundo. As 3 revistas continuam como sendo umas das publicações com maior longevidade no mundo: The CS Journal (1883), The CS Sentinel (1898) e o Arauto da Ciência Cristã (1903).

Inverdade histórica

Comunicamos também a necessidade de corrigir a data informada. O ano de fundação do Monitor foi em 1908. O da descoberta da Ciência Cristã foi 1866. O ano de 1879, mencionado no seu texto, refere-se a data de fundação da Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, MA. Hoje ela é conhecida como A Igreja Mãe. Mais detalhes no site da Biblioteca Mary Baker Eddy.

Parafraseando o que no site esta descrito, sucintamente, sobre a vida da Sra. Eddy: ela fundou o Monitor como um instrumento de comunicação eficaz, em resposta a imprensa ‘marrom’ de seus dias. O propósito do Monitor ela desenhou, graficamente, nestas palavras: ‘to injure no man, but to bless all mankind’. Esta nobre missão: ‘não prejudicar ninguém, mas abençoar toda a humanidade’ é o cerne da linha editorial que tem norteado o Monitor. Embora ele tenha uma seção para artigos religiosos, sua abordagem em todos os artigos, prima por ser de um jornalismo investigativo, de reconhecida qualidade e meritória de 7 prêmios Pulitzer.

A seqüência do ensino da cura cristã, pela Ciência Cristã, tem sido perpetuada por todas as demais obras da Sra. Eddy, incluindo as 3 revistas periódicas dentre as quais o Arauto da Ciência Cristã, que é publicada no Brasil. Tal seqüência também tem sido levada a efeito por todas as filiais de A Igreja Mãe, no mundo todo, inclusive no Brasil.

Afirmar que o Monitor não faz reportagens sobre crimes é uma inverdade histórica, que precisa ser corrigida. Só para citar um exemplo, podemos mencionar a ampla cobertura dada ao seqüestro da correspondente Jill Carroll (ver aqui).

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Do Comitê de Publicação da Ciência Cristã