O crescente descontentamento público com a guerra do Iraque encorajou cineastas americanos a quebrar a tradição com o passado – quando filmes com críticas à guerra chegavam aos cinemas anos após o fim dos conflitos. O resultado é uma verdadeira onda de longas sobre o tema enquanto os soldados continuam a lutar na chamada ‘guerra contra o terror’ do presidente George Bush. Com lançamento marcado para setembro nos EUA, In the Valley of Elah, do diretor Paul Haggis, dá o pontapé inicial à tendência. O filme aborda o assassinato de um veterano da guerra do Iraque. Nos próximos meses, chegarão às telonas americanas longas de Robert Redford, Brian De Palma e Gavin Hood estrelados por Tom Cruise, Meryl Streep e Reese Witherspoon. O ator John Cusack, que protagoniza Grace is Gone, drama sobre um homem que perde a mulher na guerra do Iraque, diz que sua vontade de fazer o filme surgiu da raiva que sentiu da proibição do Pentágono sobre a publicação de fotos mostrando caixões de soldados mortos no conflito. ‘Eu acho que as pessoas irão se interessar em ver a história do custo humano desta guerra’, afirma o ator. Informações de Rob Woollard [AFP, 18/8/07].
Porta-voz da Casa Branca sugere saída do cargo
Tony Snow, secretário de imprensa da Casa Branca, surpreendeu colegas ao afirmar, na sexta-feira (17/8), que não ficará no cargo até o fim do mandato do presidente George Bush por razões financeiras. ‘Ficarei o máximo que puder’, disse, ressaltando gostar muito do emprego atual. Snow, 52 anos, recebe US$ 168 mil anuais como funcionário do governo, mas ganhava mais como comentarista político e apresentador de rádio da Fox News. Ele foi nomeado porta-voz da Casa Branca em abril de 2006, e o mandato de Bush termina em janeiro de 2009. Ex-secretários de imprensa do governo americano descobriram um filão lucrativo no circuito de palestras e discursos pagos. Informações de Terence Hunt [AP, 17/8/07].