Funcionário sênior da Inteligência americana afirmou à CNN que a Agência de Segurança Nacional não colocou a principal correspondente internacional da rede, Christiane Amanpour, ou qualquer outro jornalista da emissora sob vigilância.
A questão foi levantada inicialmente em uma entrevista do repórter do New York Times James Risen à rede de TV NBC. Autor da polêmica matéria sobre os grampos ilegais autorizados pelo presidente George W. Bush e do livro State of War, onde também aborda o assunto, Risen disse que não sabia de nada a respeito.
A entrevista, que não foi veiculada em nenhum programa jornalístico da emissora, teve sua transcrição colocada no sítio MSNBC.com, e logo depois removida dele, na quarta-feira (4/1). Em declaração, a emissora afirmou que a transcrição foi liberada prematuramente.
O funcionário da Inteligência que falou à CNN afirmou que, de tempos em tempos, o programa de vigilância da ASN no exterior adquire, ‘inadvertidamente’, registros ou cópias de comunicação envolvendo americanos – ou, como o governo chama, ‘pessoas dos EUA’, que englobam a maioria dos residentes em território americano e empregados de companhias americanas. Por lei, afirma o funcionário, todos estes materiais devem ser apagados ou destruídos imediatamente. Informações de David Ensor [CNN, 6/1/06].