A jornalista Ces Drillon, o cinegrafista Jimmy Encarnacion e o professor universitário Octavio Dinampo foram libertados na terça-feira (17/6), na ilha de Jolo, nas Filipinas, após mais de uma semana em cativeiro. Os seqüestradores foram identificados pela polícia como militantes do Abu Sayyaf, grupo ligado à al-Qaeda.
Segundo o chefe de polícia Avelino Razon, os três foram encaminhados à casa do prefeito da cidade de Indanan, Alvarez Isnaji, que ajudou nas negociações. Os captores exigiam US$ 337 mil dólares, mas, de acordo com Razon, não houve pagamento de resgate, e a soltura foi resultado de negociações bem sucedidas.
Recompensa
O seqüestradores teriam ameaçado decapitar os reféns caso o resgate não fosse pago, contou o filho do prefeito, Jun Isnaji, à imprensa. Eles aceitaram, entretanto, adiar o prazo final e continuar a negociar depois que as famílias fizeram apelos pela libertação no rádio. Na segunda-feira (16/6), a polícia identificou dois dos captores e passou a oferecer uma recompensa por eles.
Ces Drillon é âncora da ABS-CBN, maior emissora de TV das Filipinas. Na quinta-feira passada (12/6), um dos cinegrafistas, Angelo Valderama, foi libertado. O professor Dinampo, da Universidade de Mindanao, acompanhava a equipe como guia. A emissora afirmou, no início da semana, que estava fazendo o possível para ajudar os reféns e suas famílias, mas insistiu que não pagaria o resgate para não encorajar mais seqüestros. Com informações de Teresa Creojano [AP, 17/6/08].