A News Corporation, império de mídia do magnata Rupert Murdoch, recrutou o ex-primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar para seu conselho. O ex-político de 53 anos apoiou a invasão americana ao Iraque em 2003, apesar da larga oposição da população espanhola à guerra. Seu partido perdeu as eleições depois de culpar o grupo separatista Basco ETA pelo atentado a um trem em Madri, em 2004, quando, na verdade, o crime, que deixou 191 mortos, teria sido cometido por extremistas islâmicos. Murdoch afirmou que a experiência de Aznar, de quem é amigo há anos, como primeiro-ministro fará bem ao conselho da companhia. Aznar será o 14º membro do conselho e o primeiro a não ter o inglês como língua materna. Outros diretores incluem Rod Eddington, ex-executivo-chefe da British Airways, e o filho mais velho de Murdoch, Lachlan. Informações de Dan Milmo [The Guardian, 22/6/06].
Jill Carroll finaliza história sobre seqüestro
Quase três meses após ter sido libertada pelos seqüestradores no Iraque, a repórter do Christian Science Monitor Jill Carroll completou seu relato sobre os 82 dias em que permaneceu em cativeiro. A história da jornalista, entretanto, ainda deve demorar a ser publicada. Segundo Dave Cook, chefe da sucursal do Monitor em Washington que tem agido como ‘porta-voz’ de Jill, a história está sendo editada, e deve ser publicada em algumas semanas. Desde sua libertação, a repórter tem mantido um perfil de discrição, aparecendo pouco na redação do Monitor, recusando pedidos de entrevistas e evitando convites para premiações e outros eventos. Informações de Joe Strupp [Editor & Publisher, 22/6/06].