Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Governo quer conversor
da TV Digital a R$ 250


Leia abaixo a seleção de quinta-feira para a seção Entre Aspas.


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 4 de outubro de 2007


TV DIGITAL
Lorenna Rodrigues e Simone Cunha


Governo diz que conversor da TV digital sai por R$ 250


‘O Ministério das Comunicações reafirmou ontem que o preço do conversor da televisão digital deve ficar em torno de R$ 250. De acordo com a assessoria, a expectativa do ministro Hélio Costa é que o valor caia em poucos meses, com o início das vendas e a concorrência.


O ministério informou ainda que algumas empresas já anunciaram que venderão o equipamento por cerca de R$ 200.


O presidente da Eletros (associação da indústria de eletroeletrônicos), Lourival Kiçula, diz que não há possibilidade de fabricar um conversor a um preço abaixo de R$ 700. ‘[O preço] será de cerca de R$ 700, o que pode significar R$ 799.’


O argumento da indústria é que não há escala suficiente para reduzir o custo dos componentes. Isso só deve acontecer em alguns anos.


Questionada sobre a afirmação do ministério, a Eletros disse, por meio da assessoria, que esse é o preço dos aparelhos com 1.080 linhas de resolução, que permitem a reprodução de imagens em alta definição.


Para o ministério, ‘não tem lógica’ o valor estimado pela indústria, já que essas fábricas têm incentivos fiscais para a produção dos aparelhos.


A Semp Toshiba, que vai colocar no mercado dois modelos de conversor, diz que só é possível vender ao preço previsto pelo governo com subsídios.


A fabricante vai produzir um modelo de R$ 600, com qualidade de imagem inferior ao modelo de 1.080 linhas, segundo o diretor técnico da empresa, Roberto Barbieri. ‘É uma opção para quem quer gastar menos, mas assina TV a cabo para ter uma imagem boa ou quer acessar os recursos de multicanal [possibilidade de as emissoras exibirem mais de uma programação].’


Segundo ele, não é possível produzir uma versão mais barata -mesmo que mais simples- em razão do preço do processador, que ele diz ser a parte mais cara do aparelho.


O consórcio formado pela empresa Encore, empresa indiana de tecnologia, para buscar uma alternativa mais barata, diz que está próximo de finalizar um conversor com custo abaixo de R$ 300. ‘Nosso objetivo é levar um set top box [conversor] mais acessível ao mercado. Mas não posso prometer que conseguiremos. Chegar a R$ 200 só seria possível com isenção fiscal ou desoneração’, diz o diretor de tecnologia da Encore do Brasil, Peter Knight.


Para ele, ‘se o governo realmente quiser que a inclusão digital ande junto com a TV digital’, vai ter de dar alguma contrapartida ao setor.


Ele não soube informar, no entanto, a resolução do aparelho que a Encore está produzindo. E disse que o objetivo da empresa é comercializar o aparelho já em dezembro, mas não garante que isso ocorrerá.


Tabela


Algumas fabricantes associadas à Eletros que já asseguraram que irão comercializar o conversor com a resolução de 1.080 linhas divulgam o preço estimado pela entidade para o aparelho. Custará cerca de R$ 800 o modelo de alta resolução da Semp Toshiba e o da Sony, que promete vender um conversor exclusivo para seus televisores e de maior qualidade.


Já as indústrias que preparam modelos de televisão com o conversor acoplado ainda não divulgam preços. É o caso da Samsung, que terá modelos de 40 e 52 polegadas em novembro, e da LG, que prevê lançar uma TV de 47 polegadas.


A Panasonic disse que tem conversores prontos para a venda, mas ainda não definiu se apostará neles ou em TVs com o aparelho integrado.’


TELECOMUNICAÇÕES
Elvira Lobato


Evento de teles fretou jato para ministro


‘A participação do ministro das Comunicações, Hélio Costa, na abertura do 9º Futurecom, maior evento do setor de telecomunicações, na segunda-feira, virou dor de cabeça para o governo. O jato que levou o ministro e assessores a Florianópolis foi custeado pela administração do evento empresarial.


Costa foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para representá-lo na solenidade. Duas horas antes do horário programado para a abertura do congresso, informou ao presidente do Futurecom, Laudálio Veiga Filho, que não havia transporte para levá-lo a Florianópolis. O Futurecom propôs, então, fretar um avião, o que foi aceito pelo ministro.


O ministro, três assessores e Marcelo Bechara, consultor jurídico do Ministério das Comunicações, foram levados a Florianópolis por um jato da Voetur. Costa e os assessores voltaram na mesma noite para Brasília. O aluguel do jato, segundo a Futurecom, custou R$ 34 mil.


O caso deve ser examinado pela Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência da República. A resolução 2, aprovada em 2000 pela comissão, determina que as despesas da participação de autoridades públicas em eventos de interesse institucional correrão por conta do órgão ao qual a autoridade está ligada. No caso, o frete do avião deveria ser pago pela pasta das Comunicações.


O regulamento prevê quatro exceções em que é admitido o custeio das despesas pelo patrocinador:1) se o evento for de organismo internacional do qual o Brasil faça parte; 2) de governo estrangeiro e suas instituições; 3) de instituição acadêmica, científica e cultural; e 4) de empresa, entidade ou associação de classe que não esteja sob a jurisdição regulatória do órgão ao qual pertence a autoridade nem possa ser beneficiária de decisão da qual participe a autoridade, individualmente ou em caráter coletivo.


Costa nega ter ferido a resolução (leia texto abaixo).


O Futurecom é patrocinado pelas grandes empresas de telecomunicações, como Embratel, Brasil Telecom, Telefônica, Furukawa, Nortel e Cisco, cuja área de atuação sofre influência da ação do ministro.


Especialistas ouvidos pela Folha consideraram que o caso seria comparável ao do ex-dirigente da Anac Josef Barat, que viajou aos EUA para um evento com passagem paga pela TAM.


O presidente do Futurecom, Laudálio Veiga Filho, não vê conflito ético no caso, pelo fato de a despesa ter sido paga pela organização do evento, e não pelas empresas. ‘Não faríamos o convite se a despesa fosse paga por uma empresa do setor.’


Segundo o empresário, o Planalto informou a organização do evento, na sexta, de que Lula havia designado Costa para representá-lo no Futurecom.


A solenidade de abertura do congresso atrasou quase três horas, à espera da chegada do ministro. Segundo Veiga Filho, o porte do congresso empresarial justificava o ‘esforço’ para levar Costa.


A repórter ELVIRA LOBATO viajou a Florianópolis a convite do Futurecom.’


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Costa afirma que se dispõe a pagar despesa


‘O ministro Hélio Costa disse, via assessoria, que pagará a contratação do jato que o levou a Florianópolis se houver conclusão de que a despesa não pode ser custeada pela organização do Futurecom 2007. O ministro pediu à administração do evento que divulgue cópia da nota fiscal de contratação do avião para demonstrar que o gasto não foi custeado por empresa de telefonia.


O entendimento de Costa é que ele não feriu o regulamento sobre a conduta ética dos funcionários da alta administração pública pois a despesa não foi paga por empresa, mas pela organização do evento.


Segundo a assessoria de Costa, ele aceitou o convite porque a FAB não tinha avião disponível para levá-lo a Florianópolis e pelo fato de o Futurecom ser o maior evento do setor no país, com participação de convidados internacionais, o que justificava a presença dele.’


GERÚNDIO DEMITIDO
Pasquale Cipro Neto


Demitindo a ‘demissão’ do gerúndio


‘‘ALÔ, É DO GOVERNO do Distrito Federal?


-É.


-O governador está?


– Não; ele está a viajar.


-Está ‘a viajar’? Mas não é de Brasília? Ou será que me enganei e telefonei para Lisboa?’


Pois é, caro leitor. Se os servidores do governo do Distrito Federal levarem a ferro e fogo a ‘ordem’ do governador José Roberto Arruda (DEM), esse diálogo talvez se torne real. Explico: segunda-feira, o governador do DF ‘demitiu’ o gerúndio. Lá vai a íntegra do texto oficial:


‘Decreto nº 28.314, de 28 de setembro de 2007. Demite o gerúndio do Distrito Federal, e dá outras providências. O governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:


Art. 1º – Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal.


Art. 2º – Fica proibido a partir desta data o uso do gerúndio para desculpa de INEFICIÊNCIA.


Art. 3º – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.


Brasília, 28 de setembro de 2007.


119º da República e 48º de Brasília


JOSÉ ROBERTO ARRUDA’


Fora eu o ‘Gerúndio’ (o caro leitor notou que, no decreto, o dito-cujo virou substantivo próprio?), entraria com uma ação na Justiça do Trabalho. ‘Que história é essa de me demitir?’, perguntaria o Gerúndio aos advogados do governo do DF.


A assessoria do governador explica que, quando ele cobrava a conclusão de projetos, recebia respostas como ‘Vou estar terminando’, ‘Vou estar lhe informando’, ‘Vou estar concluindo’. De fato, frases como essas transmitem a sensação de que nada acontecerá. Isso é herança maldita do ultramegachato uso de bobagens como ‘Ele tem que estar enviando um fax’, ‘Vou estar transferindo a ligação’, ‘Você tem que estar pegando uma senha’, ‘Não pude estar comparecendo’ etc.


Nessas insuportabilíssimas frases, emprega-se a estrutura ‘estar + gerúndio’ para indicar processos que não são durativos (‘Estava tomando banho’; ‘Nessa hora vou estar almoçando com ela’) nem simultâneos (‘Quando você estiver falando com ele, estarei terminando o relatório’).


Pois o nó da questão é justamente o mau uso do gerúndio, ou melhor, da estrutura ‘estar + gerúndio’ (que recebeu o nome de ‘gerundismo’).


O governador tem pleno direito de enfurecer-se com seus assessores enrolões, mas nenhum direito de tentar legislar sobre o uso da língua, sobretudo quando essa tentativa esbarra em impropriedades técnicas.


Viva o gerúndio! Abaixo o decreto do governador do DF! Abaixo o mau uso de ‘estar + gerúndio’! E, sobretudo, abaixo todos os enrolões (da administração pública, do Senado, da Câmara Federal, das empresas de telefonia fixa, móvel etc., etc., etc.)!


Em tempo: um funcionário do Congreço, digo, Congresso Nacional encomendou por conta própria um carimbo com os dizeres ‘Congreço Nacional’. Milhares de documentos receberam o tal carimbo. Pensando bem, não terá sido um ato falho? Com o Congresso exibindo níveis indigentes de comportamento, nada de ‘ss’. Seu Creysson neles! É isso.’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


Ascensão e surra


‘Nas manchetes de UOL, Terra e outros, ‘Vale despenca’, tem ‘queda brusca’, até ‘derrocada’. Foi por conta, segundo Folha Online, Reuters Brasil e outros, de um novo relatório do banco JP Morgan -avaliando que o desempenho ‘simplesmente extraordinário’ das ações da Vale chegou ao limite da realidade.


Mas não foi só a Vale, noticiou o site do ‘Wall Street Journal’. Sob o título de que ambos ‘levaram uma surra’, o jornal deu que também a Petrobras caiu, não só na Bovespa mas em Wall Street, por um relatório do Bear Stearns -e a mesma razão: o ‘desempenho continuamente forte’, com salto de 52% em 12 meses.


TODOS À ÁFRICA


Em editorial, o ‘Financial Times’ tratou da disputa dos emergentes pela África, com a China na dianteira, no Congo -e Brasil e Índia seguindo, ‘menos ambiciosamente’.


No caso do Brasil, também nigerianos tipo ‘Daily Trust’ e ‘Vanguard’, desde anteontem, noticiam projetos conjuntos por lá, de uma ‘multibilionária’ usina de etanol ‘de nome Agrovilla’ à compra de aviões militares da Embraer. Na direção contrária, o gás.


TRANSCONTINENTAL


O sul-africano ‘Business Day’ e o ‘Times of India’ noticiaram ontem que Brasil, a África do Sul e a Índia ‘se aproximam de um acordo de livre comércio trilateral’. No dizer do indiano, ‘acordos bilaterais com Europa, Ásia são coisa do passado, o palco está pronto para o primeiro tratado transcontinental’.


Em duas semanas, dizem agências tipo AFP, Lula se reúne com Thabo Mbeki e Manmohan Singh, na África.


PETRÓLEO A US$ 100


O site MarketWatch destacou previsão do economista-chefe do banco CIBC de que o preço do barril de petróleo acima de US$ 100 deve se tornar ‘norma’ já no ano que vem e que a ‘era’ do petróleo está nas últimas. Em países como Kuwait e México, as reservas já estão em declínio.


Não é o que pensa a gigante ExxonMobil, notou a reportagem, mas o site do ‘WSJ’ noticiou que outra gigante, ConocoPhilips, defendeu reduzir a tarifa cobrada sobre a importação do etanol brasileiro -e firmou acordo com a também americana ADM para produzir biocombustíveis.


DA ARGENTINA…


Cristina Kirchner, presidenciável argentina já dada por eleita, surgiu em fotos aqui e ali, na Veja On-line e outras. Os sites de ‘La Nación’ e ‘Clarín’ foram além da ‘photo-op’, destacando as negociações com Lula para o Brasil investir mais por lá, em aparente referência à Petrobras, e com o Clube de Paris, por conta da dívida argentina.


PARA O MUNDO


O ‘FT’, sob o título de que Cristina ‘vai ao exterior por vitória’, ironizou que a candidata ‘parece estar em campanha por um cargo na ONU’.


E se estendeu no que importa: ‘o desafio fundamental é como atrair investimento’, restrito desde a moratória, e ‘a primeira coisa a tratar é da relação com os vizinhos’. A começar de Lula e Chávez.


‘O NOSSO MELHOR’


‘New York Times’ e ‘Newsday’, jornais da região em que moram os dois pilotos do Legacy que derrubou o Boeing da Gol, receberam a acusação militar contra os controladores, no relatório revelado na Folha por Eliane Cantanhêde, como algo que vem ‘reforçar’ a defesa dos americanos. O ‘NYT’ foi contido e reproduziu a avaliação em declaração do advogado dos pilotos. Mas o ‘Newsday’ deu até em seu título que ‘parte da culpa sai dos pilotos’.


Enquanto isso, em Londres, ‘Guardian’, ‘Times’ etc. destacavam frase do policial que chefiou a operação que matou Jean Charles de Menezes, ‘fizemos nosso melhor’.


QUEM MANDA?


Sites de mídia como Intervozes e Tela Viva noticiam que começa hoje em Brasília e amanhã nas ruas a pressão por ‘democracia e transparência nas concessões’. Já com site próprio e peças de campanha.’


MERCADO EDITORIAL
Folha de S. Paulo


Editora nega propaganda em livro didático


‘O diretor-executivo editorial da editora Moderna, Sérgio Quadros, negou ontem que o livro ‘Projeto Araribá -História, 8ª série’ faça propaganda política.


O livro transcreve trechos de um documento do Instituto da Cidadania, ligado ao PT, sobre o programa Fome Zero, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Quadros admitiu que o ‘ideal’ seria que a obra trouxesse mais subsídios para falar ao aluno sobre o programa. O Fome Zero já havia acabado três anos antes de o livro que será distribuído à rede pública ser editado, em 2006. A obra diz que ‘o combate à fome é o principal objetivo do governo Lula’.’


TELEVISÃO
Daniel Castro


‘2 Caras’ desaba; autor culpa DVD e Orkut


‘O capítulo de anteontem de ‘Duas Caras’ deu 35,5 pontos no Ibope da Grande São Paulo. Foi o pior segundo capítulo de novela das oito na década.


O dado comprova que novela das oito já não é mais uma superpotência. O que mais intriga é que o produto não perdeu audiência significativa para as TVs concorrentes. Perdeu mais para o botão ‘off’ do controle remoto. De ‘América’ (2005) para ‘Paraíso Tropical’, o ibope do horário caiu 6,6 pontos. Desses, 4,0 pontos são dos televisores que foram desligados.


‘O problema não é com a novela, é com a televisão. Numa terça-feira, o total de ligados em São Paulo foi de 64%, ou seja, 36% dos televisores estavam desligados. As pessoas estão comprando TVs de plasma para deixarem desligadas ou para verem filmes. Hoje, qualquer banca vende DVD pirata a R$ 5’, diz Aguinaldo Silva, autor de ‘Duas Caras’. ‘E ainda tem o Messenger e o Orkut. Agora até as criancinhas estão viciadas em Orkut. O Orkut virou novela, as pessoas escrevem suas próprias histórias.’


‘Duas Caras’ tem herdado pouco mais de 30 pontos do ‘JN’. Sobe um pouco, mas não cai. Seu desempenho também é conseqüência da queda das novelas das seis e das sete.


A novela começou arriscando, com narrativa lenta, focada em ‘duas histórias fortes’. ‘A novela só vai ficar como novela mesmo na semana que vem. Aí vai engrenar’, aposta.


TABELAO ‘Casseta & Planeta’ de anteontem marcou 25 pontos. Foi a menor audiência do humorístico desde 2002. Exibido na seqüência, o ‘Toma Lá, Dá Cá’ registrou apenas 20 (menos do que dava ‘A Diarista’). Ambos os resultados têm relação de causa e efeito com o desempenho de ‘Duas Caras’.


ENCALHENovo jornal do SBT, o ‘SBT Manchetes’ não emplacou. Estreou segunda com 3,7 pontos (menos do que davam os programas que o antecederam no horário, como ‘Chiquititas’). Anteontem, caiu para 2,8.


O DONOCarlos Massa, o Ratinho, assumiu segunda-feira o controle das afiliadas do SBT no Paraná. Ele nega que o governador Roberto Requião seja seu sócio.


REFORÇOA Globo escalou Juliana Paes para uma participação em ‘Toma Lá, Dá Cá’. Ontem, ela gravou episódio em que faz uma doméstica que monopoliza a atenção dos homens do programa por sua beleza e curvas.


CATATAUDevido ao bigode postiço do Juvenal Antena de ‘Duas Caras’, e por estar bem acima do peso ideal, Antonio Fagundes está sendo chamado de o novo muso dos ‘ursos’ _os gays gordinhos e peludos.


AGE REVERSEA Globo está usando em ‘Duas Caras’ o mesmo filtro que reduzia as rugas de Regina Duarte em ‘Páginas da Vida’. O motivo agora é que a novela é gravada em alta definição, que expõe todas as imperfeições dos rostos dos atores.’


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O Estado de S. Paulo


Quinta-feira, 4 de outubro de 2007


CASO DIANA
O Estado de S. Paulo


Fotos inéditas de Diana são apresentadas no tribunal


‘AP E REUTERS – Londres – Imagens inéditas da princesa Diana tomadas logo antes do acidente que a matou, em Paris, em 31 de agosto de 1997, foram divulgadas ontem no tribunal especial que investiga novamente o caso. Diana, que morreu aos 36 anos, e o namorado, Dodi Fayed, que tinha 42, estavam sendo perseguidos por paparazzi quando o carro onde estavam se chocou contra a parede de um túnel.


O pai de Dodi, Mohammed al-Fayed, acusa o ex-marido da princesa, o príncipe Charles – de quem ela se divorciou em 1996-, e a rainha Elizabeth II de terem conspirado para matar Diana e o namorado. Ao final do inquérito, que deve durar seis meses, os 11 jurados determinarão se a morte de Diana e Dodi foi acidente ou assassinato, mas não apontarão culpados.


No segundo dia do processo, o júri viu imagens de Diana e Dodi no elevador do Hotel Ritz e saindo do local. Outra foto, tirada logo antes do acidente, mostra a princesa no banco de trás do carro, observando a perseguição dos paparazzi. No banco da frente, estão seu guarda-costas Trevor Rees-Jones e o motorista Henri Paul, que também morreu. Duas investigações, uma conduzida pelas autoridades franceses e outra pela Scotland Yard, chegaram à conclusão de que Paul estava bêbado e perdeu controle do carro. Os paparazzi envolvidos no acidente foram inocentados.


Também ontem, o investigador judicial que lidera o inquérito, Scott Baker, disse aos jurados que será impossível concluir cientificamente se Diana estava grávida na época. A questão será um dos pontos-chave do processo já que Al-Fayed sustenta que a gravidez seria um dos motivos pelos quais Diana e Dodi foram mortos. Ainda de acordo com ele, seu filho tinha intenção de casar-se com a princesa.


Após o acidente, legistas britânicos concluíram que a princesa não apresentava sinais de gravidez, mas não realizaram testes para confirmaresse estado. Baker, no entanto, ressaltou para o júri que no começo da gravidez é possível que ainda não houvesse indicações claras.


‘Acredito que meu filho e a princesa Diana foram assassinados pela família real’, voltou a acusar ontem Al-Fayed.’


MERCADO EDITORIAL
Renata Cafardo


Editora admite erro em livro didático, mas nega propaganda


‘O diretor-executivo da Editora Moderna, Sérgio Quadros, admitiu ontem que há erros no livro didático História – Projeto Araribá, mas que não podem ser classificados como propaganda política. ‘Não haveria motivo em fazer um livro que agradasse ao governo se não é ele o responsável pela escolha’, disse. A obra foi a campeã de vendas para 2008, com 5,6 milhões de exemplares vendidos ao Ministério da Educação (MEC). O governo compra as coleções escolhidas pelos professores de cada escola do País.


Um dos maiores questionamentos em relação ao livro é o fato de ele trazer um texto sobre o Fome Zero, do Instituto Cidadania, no capítulo referente à história brasileira recente. Segundo Quadros, a primeira edição da obra foi elaborada em 2003, quando ‘só se falava nisso’. O exemplar que será distribuído à rede pública em 2008 foi finalizado em 2006 e mantém o trecho. ‘O texto é uma fonte histórica, mas o livro propõe atividades críticas que poderiam ser feitas com ele’, diz, referindo-se à sugestão que a própria obra traz em seu guia do professor para que ‘os alunos comparem as propostas do documento com as realizações concretas do governo federal no combate à pobreza’.


Quadros explica que uma terceira versão do livro já está sendo impressa neste ano sem o texto sobre o Fome Zero. ‘Todos os textos de apoio (que fazem parte dos capítulos, mas não são escritos pelo autor) foram trocados porque é um procedimento normal de atualização. Mesmo que não fosse, o Fome Zero sairia porque o programa não existe mais’, afirma. O novo livro será vendido apenas para escolas particulares, já que as públicas utilizam uma mesma obra por três anos, prazo para que o governo realize um novo processo do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).


As obras elaboradas para participar do PNLD costumam ser diferentes das encontradas em livrarias. Elas seguem normas como a de não conter atividades que precisem ser realizadas nas próprias páginas do livro – já que o exemplar deve ser repassado para o colega mais novo -, a proibição de qualquer propaganda e a obrigatoriedade do hino nacional na contracapa.


Para o diretor da Moderna, foi um incorreção a relação feita em um trecho da primeira edição do livro entre Revolução Russa e Fome Zero. ‘Isso é um absurdo, mas já não faz parte da obra’, diz. Uma foto de um outdoor do mesmo programa também foi considerada desnecessária por ele; mas se mantém na edição enviada à escola pública.


A Moderna foi adquirida pelo Grupo Santillana em 2001 e, desde então, tem crescido no mercado editorial didático brasileiro. Passou de uma mínima participação entre os livros que faziam parte do PNDL para se tornar neste ano a empresa que mais forneceu livros para as escolas públicas. Foram 43 milhões de exemplares para os ensinos fundamental e médio. Hoje, as vendas para o governo representam mais de 50% da receita da empresa. ‘Nossos livros são fáceis de serem trabalhados na sala de aula e fizemos um trabalho forte de marketing, de aproximação com os professores’, diz Quadros.’


WEBTV
Michelly Teixeira


Oi terá TV via internet em 2008


‘A Oi (ex-Telemar) prepara para o primeiro trimestre de 2008 o lançamento comercial de seu serviço de televisão via internet (IPTV, na sigla em inglês). Os testes terão início em dezembro, no Rio. A tecnologia de IPTV permite transmitir vídeo via banda larga diretamente para o aparelho de televisão, usando um conversor parecido com o da TV a cabo.


Durante os testes, algumas residências testarão o IPTV da Oi via banda larga da linha telefônica. Outras receberão o serviço via fibra óptica, informou o diretor de novos negócios da operadora, José Luis Volpini. Por motivos regulatórios, as concessionárias de telefonia fixa só podem oferecer vídeo sob demanda, em que o cliente escolhe o vídeo que quer e o assiste na hora. Não é permitido oferecer canais, como nos serviços convencionais de TV paga. Pelos cálculos de Volpini, a empresa deve conquistar em torno de dez mil assinantes logo no lançamento. A empresa poderá explorar oportunidades da carteira de 1,3 milhão de clientes que assinam o serviço de banda larga, conforme posição de junho.


Na fase de testes, informou Volpini, o objetivo não é avaliar a qualidade de conteúdo, e sim dos sistemas de transmissão e navegação. Inicialmente, a empresa apresentará uma ‘videoteca’ com algo em torno de 200 títulos. ‘Estamos negociando e o processo está andando bem.’ Segundo ele, a IPTV da Oi dará espaço a todo tipo de conteúdo – de infantil e documentários a filmes e programação para adultos. Dentre os fornecedores de conteúdo com os quais a Oi negocia estão Warner, Fox e Sony. Para o executivo, serviços como esses abrirão caminho ao conteúdo nacional.


A Brasil Telecom (BrT) foi a primeira tele a oferecer o serviço de IPTV, no final de setembro. Na fase de lançamento, a BrT colocou à disposição do assinante, por R$ 29,90 mensais, mais de 500 horas de programação, entre filmes, documentários, shows, programas infantis e culturais. Os programas podem ser vistos a qualquer tempo.


A jornalista viajou a convite da organização da Futurecom’


TELEVISÃO
Flávia Guerra


Baú de panos e lendas


‘Agora é certo. No próximo dia 29, o lendário Garibaldo volta à tela da TV brasileira, com a estréia do novo Vila Sésamo, na TV Cultura. Personagem que conquistou as crianças dos anos 70, o pássaro brincalhão sempre foi a estrela de Vila Sésamo, infantil que revolucionou a maneira de se produzir TV para crianças. Criado há mais de 30 anos pela organização norte-americana Sesame Workshop, estreou no Brasil em 1972 e foi sucesso absoluto de público e crítica até 1977, quando saiu do ar. Nos dois primeiros anos, era uma co-produção entre a TV Cultura e a TV Globo. Depois, passou a ser exibido só pela Globo. Para alegria dos adultos que cresceram assistindo aos bonecos Garibaldo, Funga-Funga e Elmo e viram Sônia Braga despontar para a carreira, neste ano, o programa, já exportado para mais de 120 países, voltou a ser produzido pela TV Cultura e reestréia não só com os personagens originais como também com um totalmente brasileiro: a boneca Bebel.


Por questões contratuais, a TV Cultura não pode revelar mais detalhes do novo programa. Mas é fato que Garibaldo volta repaginado ao Brasil. Em vez de azul, reaparece como é originalmente: amarelo. ‘Ele só era azul aqui porque a nossa TV ainda era preto-e-branco nos anos 70 e esta cor era melhor para a transmissão. Hoje, com a TV em cores, não há por que não ser da cor original. E ele está lindo’, conta a figurinista Isabela Teles, curadora da exposição e coordenadora do núcleo de figurinos da TV Cultura.


Mas por onde andará o velho Garibaldo? Até cerca de seis meses atrás, ele andava literalmente depenado. ‘Confesso que quando o encontrei nos arquivos do figurino da TV Cultura, fiquei emocionada. Eu sou da geração que assistiu ao Vila Sésamo original e fiz questão de literalmente virar o Garibaldo do avesso e trazê-lo de novo à vida. Foi todo reconstruído. Estava maltratado. Olhinhos pendurados. Ele é importante. Não pode mofar’, conta Isabela.


Não pode. E não vai. A partir de hoje o Garibaldo ‘pré-histórico’, que era ‘interpretado’ pelo ator Laerte Morrone, vai poder ser revisto pelos antigos fãs e conhecido pela nova geração. Ele é a estrela da exposição Infância e Fantasias, que será inaugurada hoje para convidados na Caixa Cultural.


A exposição, que tem sua abertura coincidindo com o Mês das Crianças, apresenta 40 figurinos originais e faz parte de um projeto mais amplo de resgate e restauro do acervo dos premiados e já clássicos programas infantis da Cultura. ‘O trabalho de reforma e da concepção da exposição começou há cerca de seis meses, mas o projeto de restauro existe já há dois anos’, conta Isabela, que, com sua equipe, botou a mão nas linhas e nas agulhas para também restaurar o figurino de personagens como Nino, Etevaldo e Penélope de Castelo Rá-Tim-Bum; a menina Nina e o cientista Perônio (irmão do Tíbio) de Rá-Tim-Bum, entre outros.


Além da indumentária dos personagens, Infância e Fantasia traz uma mostra de fotos e cenas dos antigos programas. As cenas, aliás, são uma atração à parte. Monitores, ou ‘TVs bonecos’, vão exibir continuamente imagens históricas não só de Vila Sésamo como também de Bambalalão (no ar de 1980 a 1991), Curumim (de 1981 a 1983), Catavento (de 1985), X-Tudo (de 1992), Glub-Glub (de 1992) e vários outros. Do cenário da exposição, que ocupa o térreo do prédio da Caixa, ainda brota uma árvore cujos frutos são criativos monóculos. Basta olhar pelo olho mágico de cada um dos frutinhos para viajar até a época em que a cena de cada programa foi clicada.’


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Costurando o passado lúdico da TV


‘Em vez de abrir um baú de memórias, que tal abrir o guarda-roupa do Júlio de Cocoricó? Esta também é uma das propostas de Infância e Fantasia. Enquanto a reportagem do Estado acompanhava os últimos trabalhos de montagem da exposição, em vez de cheirando a guardado, o cheiro era de novidade, que saía das gavetas coloridas do guarda-roupa, das frutas da árvore da Ilha Rá-Tim-Bum (de 2005) e dos figurinos novinhos em folha. Todos coloridamente contrastando com o austero prédio da Caixa Cultural, na Praça da Sé, espaço que abriga também outras exposições e sua programação leva ao Centro o público jovem que ainda não conhece o tesouro arquitetônico da cidade.


Além dos figurinos, Infância e Fantasia leva para a Caixa instalações e croquis que mostram como eram os antigos programas que construíram a fama da Cultura como uma das melhores produtoras de programação infantil do mundo.


RETOMADA – Antes de voltar a percorrer a exposição, vale lembrar que essa fama da emissora andou em baixa no início dos anos 2000, quando a produção caiu drasticamente. De olho na recuperação de um de seus carros-chefes, a Cultura não só reformulou seu núcleo infantil, que agora conta com uma centena de profissionais, como inaugurou a TV Rá-Tim-Bum e trabalha na produção de novos programas, como o já citado Vila Sésamo, que em sua segunda fase vai ganhar elenco e alguns quadros produzidos no Brasil.


Na segunda, dia 9, estréia mais um dos novos formatos. Pé na Rua vai ao ar de segunda a sexta, às 12h30, e será uma agenda cultural para o público jovem. Versão infanto-juvenil do Metrópolis, o novo programa vai ser todo rodado em locações e funcionar como um guia para o público de 10 a 17 anos, que geralmente não encontra dicas de fato culturais na TV convencional. Vale lembrar que programas sobre artes e comportamento não são novidade nas TVs abertas da Europa. Em países como a Dinamarca, um dos maiores e melhores produtores de conteúdo infantil do mundo, há até telejornais especialmente para jovens. Por aqui, o Pé na Rua promete oxigenar esse cenário.


Ainda como parte da movimentação do setor infantil, em breve novos quadros do X-Tudo vão ao ar. O programa marcou época nos anos 90 e suas reprises ainda têm boa audiência. Por falar em reprise, ainda que restrita (já que é canal pago), a TV Rá-Tim-Bum também exibe clássicos como Castelo (que em breve vai virar desenho animado), Glub-Glub (que também já voltou repaginado à grade da Cultura) e até o Bambalalão.


ARTESÃOS – De volta à Infância e Fantasia: é justamente um dos figurinos de uma das mais famosas apresentadoras de Bambalalão que ilustra bem o modo de produção dos infantis da emissora. ‘Enquanto estávamos recatalogando tudo, descobri que um dos figurinos usados pela Silvana Teixeira em Bambalalão virou a calça da Sherazade (a atriz Raquel Barcha) de X-Tudo. Aqui tudo sempre foi feito de modo artesanal. Tudo é reaproveitado. Mas há figurinos que não podem ser perdidos’, comenta a curadora Isabela Teles.


Sherazade também é um dos destaques da mostra e ‘sua história’ serve de lição. Mais que exibir ao público um acervo rico em histórias, catalogar e conservar os objetos de cena da TV Cultura é crucial para a história da própria TV brasileira. ‘Temos uma sala grande para conservar o acervo. Mas não em condições ideais. Como nunca houve catalogação, dependemos exclusivamente da memória de quem trabalhou nos programas’, conta. ‘Nosso medo era que esse tipo de reaproveitamento, que existe muito em função da pouca verba, estragasse o acervo. Vimos que os mais jovens da equipe descartariam objetos que não podem ser descartados. Por isso, procurei o Centro de Memória da Fundação Padre Anchieta e pedi um projeto de recuperação’, explica Isabel.


Infelizmente, alguns figurinos foram perdidos e tiveram de ser recriados. ‘De Rá-Tim-Bum para cá, tudo foi guardado com mais cuidado. Por isso, o público da exposição vai encontrar mais figurinos recentes’, conta a curadora. Já Bambalalão e Catavento sofreram mais. ‘Buscamos os desenhos originais de Bambalalão e, a partir deles, refizemos três figurinos, do Poropopó, da Gigi e do Tic Tac.’ Para terminar, é bom saber que existe um projeto de museu permanente da TV Cultura. Seria mais que bem-vindo.


(SERVIÇO)Infância e Fantasias. Caixa Cultural – Edifício Sé. Praça da Sé, 111, térreo, 3321-4400. 3.ª a dom., 9h às 21h. Até 9/12. Abertura hoje, às 19h30′


Cristina Padiglione


Público desliga a TV


‘Entre o fim de Paraíso Tropical e o início de Duas Caras, a Globo perdeu audiência, mas muita gente não mudou de canal: só desligou a TV. Entre a terça-feira da semana passada e a última terça, 7 pontos porcentuais foram perdidos no índice total de aparelhos ligados na Grande São Paulo no horário da novela das 9. São 380 mil lares a menos.


O segundo capítulo do novo folhetim da Globo, anteontem, amargou média de 35 pontos de audiência na Grande São Paulo. Para um produto que começou nos 40, a baixa, fruto da ressaca entre o fim de um enredo e início de outro, não era exatamente inesperada. Mas pede alerta laranja da direção da casa para resgate urgente.


Mesmo na terça-feira anterior, com a trama de Gilberto Braga bombando de suspense, a média do capítulo ficou em 47 pontos de média, índice abaixo do que a emissora costuma alcançar em reta final de novela das 9. O total de aparelhos ligados na Grande São Paulo registrava então 71% -anteontem, durante Duas Caras, o total de ligados somava 64%.


A Record, que tinha esperança de abocanhar parte da platéia perdida pela Globo, não mostrou progresso significativo no horário.


Mãe e filha


Thaís Garayp e Letícia Sabatella gravaram as primeiras cenas da próxima novela das 6 da Globo, Desejo Proibido. Elas viverão Iraci (Thais) e Ana (Letícia) e serão mãe e filha na trama. Apesar de ter um marido apaixonado, Ana será infeliz por não conseguir ter filhos.


Entre- linhas


Dance Dance Dance, da Band, escapou da ressaca que atingiu a novela da Globo no segundo capítulo: manteve, anteontem, a mesma média de 5 pontos da estréia em São Paulo.


Por falar em Band: assediado por Silvio Santos para apresentar a nova versão do Aqui e Agora, José Luís Datena deve permanecer na Band. Até porque o SBT tem esbanjado em apresentadores, sem investir em equipe e infra-estrutura.


Braço do grupo Endemol, a Action Media do Brasil assinou contrato com a Play TV para co-produzir o programa Game Play. Será ao vivo, de segunda a sexta, com games e promessa de interatividade, sob o comando de Luciano Amaral e Luisa Gottschalk.


Além de Dalton Vigh, que ganhou outro nariz com a ajuda da maquiagem, outro mutante em Duas Caras é Caco Ciocler. Nem de longe lembra o Renato de Páginas da Vida – mas, neste caso, não houve interferência do make up.


O mais novo contratado da Record é outra estrela egressa da Globo: Mister M. Sim, o mágico dedo-duro, que teve seus quadros reprisados na Record como Mágico Mascarado, foi contratado pela emissora para participar este mês do Tudo é Possível.


E Paraíso Tropical continua rendendo para Rodrigo Veronese, o Lucas da novela: ele é o novo garoto-propaganda da Pierre Cardin. Na escolha da campanha, o moço deixou para trás outras galãs da trama.’


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