A questão do interesse público na mídia em geral só se presta (ou prestaria) a raríssimas exceções e assim mesmo circunstanciais, na maior parte das vezes. E os mediadores de plantão sabem até aonde podem ir, de acordo com os padrões vigentes de ‘limitação da verdade’, imposto por vozes (entenda-se ordens) superiores. É apenas uma opinião. A minha. E digo mais: mediadores, neste mundo onde a interação clama por abrangência, precisam cada vez mais ser meros ‘dois de paus’. São suspeitos por excelência e, pra limpar a barra do veículo em que atuam, deveriam apenas delimitar tempos e espaços aos debatedores e platéia que interage.
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É preocupante, sim. Como se não bastassem os enlatados de péssima qualidade que as televisões nos enfiam goela abaixo todos os dias, ainda nos resta esta triste perspectiva de vermos o restinho da nossa produção cultural desaparecer. Será que o povo brasileiro nunca terá direito a nada, nem mesmo à sua cultura? O que será de nossos atores, escritores, produtores de novelas que, bem ou mal, fazem as histórias com que o público tanto se identifica? Por que a imprensa, de um modo geral, não leva ao conhecimento da população brasileira um fato tão grave quanto esse, em lugar de ficar brigando entre si? E o governo do PT, antes tão contrário à entrega do ‘patrimônio nacional’ a grupos estrangeiros, por que está calado? Lamentável, caro professor.
Teles pioram
Quanto às teles, o serviço está cada dia mais caro e a qualidade é muito baixa. Em São Paulo, só para se ter uma idéia, a Telefônica presta um serviço de auxilio à lista que na maioria das vezes passa informações errôneas. Quanto ao BNDES, está claro o interesse da Globo em se beneficiar do dinheiro publico que serviria, por exemplo, para construir milhares de casas populares e gerar empregos efetivos ou ainda financiar microempresas.