A mídia independente e de oposição egípcia não publicará nada no dia 7 de outubro em protesto à repressão do Estado que recentemente prendeu diversos jornalistas. Quinze editores fizeram parte do protesto ‘contra a dura campanha contra a liberdade de imprensa no Egito.’
O caso, segundo notícia da AFP [27/9/07], foi conseqüência da apreensão de sete jornalistas em setembro, sob acusações que vão de perseguir o ministro da justiça a espalhar rumores sobre a saúde do presidente.
Ibrahim Eissa, editor do Al-Destur, foi sentenciado a um ano de prisão por publicar artigos críticos do regime. Ele será julgado por discutir o estado de saúde do presidente Hosni Mubarak, de 79 anos.
A repressão à mídia egípcia levou os EUA a se manifestarem, expressando ‘preocupações profundas’ com as acusações – opinião rejeitada pelo Egito como ‘interferência inaceitável’.