Wednesday, 18 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

MoveOn paga diferença de valor de anúncio

Depois da polêmica em torno do anúncio do MoveOn (www.moveon.org) publicado no New York Times no começo do mês (http://www.teste.observatoriodaimprensa.com.br/
artigos.asp?cod=451MON006
), a organização informou que pagou ao diário esta semana a quantia de US$ 77.508 – o que totalizaria o valor padrão para um anúncio de página inteira.


Muitos críticos, incluindo alguns pré-candidatos presidenciais americanos e o vice-presidente Dick Cheney, acusaram o jornalão de ser tendencioso ao cobrar taxas menores ao grupo liberal antiguerra. A propaganda questionava a credibilidade do general David W. Petraeus, chefe das forças americanas no Iraque. O ombudsman do NY Times, Clark Hoyt, citou http://www.teste.observatoriodaimprensa.com.br/
artigos.asp?cod=452VOZ008
) a porta-voz do jornal Catherine Mathis confirmando que foi cometido um erro no valor cobrado ao MoveOn.


Segundo ela, o representante de vendas deveria ter cobrado US$ 142.083 pelo anúncio a ser publicado em um dia específico, no caso, 10/9. ‘Ele não viu o conteúdo do anúncio quando deu o valor. Não houve parcialidade’, defendeu ela. ‘O ombudsman é o representante dos leitores; ele tirou suas próprias conclusões do caso. O jornal acredita que o anúncio estava dentro das normas’. Catherine ainda informou que todos os funcionários do setor de vendas foram instruídos a seguir as normas do diário.


Mais polêmica


A MoveOn não foi uma pedra no sapato apenas do NY Times. O Star Tribune, de Minneapolis, está devolvendo US$ 12 mil para Al Franken, candidato democrata ao Senado, depois de cobrar um valor menor ao senador Norm Coleman por um anúncio. O jornal informou que cobrou de Coleman US$ 20 mil por um anúncio que criticava a atitude de Franken ao não condenar a propaganda do MoveOn no NY Times. Há dois meses, o Star Tribune teria cobrado US$ 32 mil a Franken por um anúncio de página inteira criticando Coleman, por sua posição sobre a guerra no Iraque. Segundo o porta-voz Ben Taylor, um representante do setor de vendas deu o preço errado para Coleman – cobrando o valor de publicidade local, em vez de nacional. Informações de Katharine Q. Seelye [New York Times, 26/9/07] e de Frederic J. Frommer [AP, 26/9/07].