Wednesday, 18 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

MP tenta cassar rádios de políticos


Leia abaixo os textos de quinta-feira selecionados para a seção Entre Aspas.


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 26 de julho de 2007


CONCESSÕES SOB SUSPEITA
Elvira Lobato


Procuradoria tenta cassar cinco rádios de políticos


‘O Ministério Público Federal no Distrito Federal propôs ações civis públicas pedindo a anulação dos processos de concessão e de renovação de concessões de cinco emissoras de rádio pertencentes a políticos.


Os procuradores Raquel Branquinho, Rômulo Vieira e José Alfredo de Paula argumentam que os sócios das rádios participaram das votações na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, o que teria tornado o processo viciado.


Eles pediram a suspensão imediata da concessão de uma rádio do deputado licenciado Nelson Proença (PP), no Rio Grande do Sul, e das seguintes emissoras: Alagoas Rádio e TV, do ex-deputado João Mendes (sem partido); Rádio Continental FM (Campinas, SP), do ex-deputado Wanderval Santos; Rádio Renascença,de Ribeirão Preto (SP), do ex-deputado Corauci Sobrinho; e Sociedade Atalaia de Londrina (PR), do ex-deputado João Batista.


O processo partiu de um levantamento do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, de 2005, segundo o qual 51 deputados federais eram sócios de emissoras de rádio e TV e ao menos 20 eram membros da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, responsável pelos processos de autorização e renovação de concessões.


A Procuradoria analisou os processos da comissão de 2003 a 2005 e concluiu que vários deputados teriam usado a função em seu próprio benefício.


Outro lado


O deputado licenciado Nelson Proença disse que sua família adquiriu o sistema de rádios Emissoras Reunidas em 1989. Segundo ele, os processos de autorização ou renovação de concessões eram votadas em blocos de 30 a 40 processos e a votação não era nominal: ‘Sinto-me eticamente inocente. Se votação fosse nominal, teria me declarado impedido de votar’.


A Folha procurou a Rede Record no início da noite de ontem. O departamento jurídico informou que entraria em contato com o jornal, o que não ocorreu até o fim desta edição. Não foram localizados Corauci Sobrinho, João Mendes, Wanderval Santos e João Batista.’


TRAGÉDIA EM CONGONHAS
Carlos Heitor Cony


Uma lona por cima


‘Como sempre acontece nas tragédias, é vasto o acervo de imagens divulgadas pelos jornais, revistas e TVs nos últimos dias. Cenas dramáticas de parentes dos passageiros esperando por notícias, bombeiros resgatando corpos carbonizados, a seqüência de fotos das vítimas, a maioria delas sorrindo, em momento bom da vida -fica difícil para um editor escolher uma delas como logomarca do acidente na semana passada.


Na segunda-feira, após uma chuva que apesar de forte estava longe de ser um dilúvio definitivo, o barranco que sustenta as pistas do aeroporto de Congonhas começou a desabar. Providenciaram uma lona para proteger o terreno. Uma chuva mais forte e persistente pode fazer a pista inteira afundar.


Usuário freqüente daquele aeroporto, sempre cismei com aquele platô artificial no qual foi construído o aeroporto, transformando-o numa espécie de porta-aviões em deque seco.


De ambos os lados da pista, quando os aparelhos manobram para decolar, os passageiros têm a sensação de que um vento mais forte pode jogar as chamadas ‘aeronaves’ lá embaixo.


Além da precariedade do solo, proveniente de um aterro, não há espaço para as emergências de pouso e decolagem. Com o atual volume do tráfego aéreo, de há muito Congonhas devia estar interditado e um terceiro aeroporto em São Paulo já deveria estar em funcionamento, embora contrariando as companhias aéreas e a maioria dos passageiros que trocam a segurança pelo conforto de chegar ou sair próximos do centro da cidade.


Cético por natureza, não acredito que nenhuma das medidas anunciadas por Lula seja executada. O máximo que as autoridades poderão fazer é colocar uma lona em cima, não para proteger as pistas, mas para esconder o desastre.’


Contardo Calligaris


Para que serve o jornal?


‘SOUBE QUE algo tinha acontecido em Congonhas por um telefonema: alguém, trancado na Washington Luís, desmarcava seu compromisso comigo. Logo abri a página do UOL, com as primeiras imagens e reportagens.


Uma hora depois, estava em casa, na frente da televisão, onde fiquei até tarde, zapeando de especial em especial. A televisão, nas catástrofes, funciona assim: permite que a angústia se multiplique num paroxismo, mas garante que ela será controlada por um fluxo ininterrupto de palavras. Explico.


Mesmo que não haja nenhuma notícia nova, a televisão não pára de reapresentar as mesmas imagens e as mesmas informações. A maioria dos espectadores fica olhando, horas a fio, uma repetição infinita. A repetição das imagens parece impor uma experiência extrema: ‘Veja e viva o horror até não poder mais; foi ISSO o que aconteceu…’.


Mas a repetição dos comentários produz o efeito oposto. Os repórteres e as entrevistas não nos dei- xam sós, nunca: ‘Console-se, não há horror que não possa ser encoberto por palavras’. Quando era criança, eu tinha medo de caminhar à noite, sozinho, no campo; o remédio era cantar em voz alta. Funcionava; assim como funcionam as palavras das reportagens.


Três apartes:


1) Em caso de catástrofe, as propagandas deveriam ser retiradas do ar. A volta periódica dos comerciais é tão intolerável quanto o horror do acidente: qualquer objeto de propaganda se torna um símbolo odioso de nossa leviandade.


2) A vontade de denunciar e achar culpados é justa depois de um acidente. Mas sua pressa é mais uma maneira de cantar no escuro: suprime o tempo da meditação, transformando a dor em raiva. E uma grande parte dessa raiva é projetiva; ela é, de fato, contra nós mesmos, que amanhã subiremos num avião, simplesmente para sair de férias. Queremos logo execrar um culpado para não pensar nem um pouco no custo da vida que inventamos e queremos para nós. Há uma velha ‘piada’ que pergunta assim: se um marciano nos propusesse uma invenção que facilita o transporte de mercadorias e pessoas, mas pedisse, em compensação, que sacrificássemos 400 mil jovens por ano, o que você responderia? Nunca aceitaríamos essa troca indigna, não é? Esse é o número de jovens que morrem, no mundo, em acidentes de trânsito, a cada ano.


3) Um exemplo do efeito-tampão produzido pela urgência da caça ao culpado foi o gesto obsceno de Marco Aurélio Garcia e de seu assistente ao aprenderem que talvez uma falha da aeronave fosse responsável pelo acidente. Àquela altura, para Marco Aurélio Garcia, a questão da culpa e a necessidade de tirá-la das cos- tas do governo já eram as únicas coisas relevantes nessa história. Ele conseguiu, assim, esquecer-se dos mortos (e do avião no qual ele su- birá amanhã).


O exemplo é excessivo, mas pertinente: os burocratas nazistas podiam ‘ignorar’ a carga dos trens destinados aos campos de exter- mínio, preocupando-se somente com o bom cumprimento do horário ferroviário. Volto ao assunto. Nos dias seguintes ao acidente, eu imaginava que o jornal da manhã não me traria nada que eu já não tivesse escutado na televisão ou lido na internet. Velha história: o jornal perdeu a batalha da notícia quente, e isso prometeria seu declínio.


Aconteceu o contrário. Entre os meios de informação, foi o jornal que ganhou. A escrita não tem as ‘virtudes’ duvidosas da palavra oral: ela não espanta os fantasmas. E há uma outra razão.


Penso no especial da Folha do dia 20: os retratos das vítimas, os artigos que contavam brevemente sua vida, que nos diziam por que viajaram, o que elas esperavam e quem os esperava, de quem tinham se despedido, qual desamparo elas deixavam atrás de si, tudo isso devolvia às vítimas uma dignidade concreta que se perdia nas reportagens da TV e da internet.


Acima da indignação, das explicações, das acusações, dos planos para mais segurança no futuro, era nas páginas do jornal que a vida e a morte reais se mantinham e se impunham como o fato inescapável, sem canções para se consolar.


Enfim, um toque de humor negro. No caos aéreo, a gente viaja, mas não sabe quando nem se chega. É um sucesso pedagógico: uma administração que, nesse campo, atua sem compromisso com os cidadãos conseguiu produzir cidadãos à sua imagem, incapazes de honrar seus compromissos.’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


Decomposição


‘O ‘furo’ apareceu on-line às 2h30, na versão para assinantes da Folha, e meia hora depois, em blog na versão aberta, ‘Jobim cede a Lula e vai assumir a Defesa’, reportagem de Renata Lo Prete.


Já pela manhã, com a confirmação pelo Palácio do Planalto, tomou a busca de Brasil em sites como o Yahoo News -com links para despachos da Reuters à France Presse, para os sites de CNN e BBC, todos com enunciados que sublinhavam que o ministro Waldir Pires havia sido demitido, ‘fired’. Não demorou para chegar também aos sites de ‘Wall Street Journal’ e ‘Financial Times’, com as reportagens apontando, ontem, o aprofundamento da crise aérea.


À noite, nos telejornais daqui, manchetes com o acréscimo de que a demissão veio com dez meses de atraso. No dizer do blog de Josias de Souza, na Folha Online, ‘demoroooooooooooou!’. E ‘Waldir Pires não foi demitido, entrou em decomposição’.


‘A crise aérea derruba o ministro Waldir Pires e o presidente Lula empossa Nelson Jobim, ex-ministro do governo Fernando Henrique.’


De WILLIAM BONNER, na manchete do ‘Jornal Nacional’.


‘ENTREGO A DEUS’


Das manchetes dos sites de jornais à tarde às escaladas dos telejornais à noite, o desconexo pronunciamento de Lula na posse para Nelson Jobim, dizendo que entrega sua ‘sorte a Deus’ e que tem ‘medo de andar de avião’. Só depois de algum tempo, nos mesmos, sobreveio a atenção com as palavras do novo ministro, que avisou ter recebido ‘carta branca’ para agir -até na Anac, a agência de aviação.


O PRÓXIMO


Com eco até em sites do exterior, a especulação do dia foi quanto ao substituto do presidente da Infraero, José Carlos Pereira ou ‘J. Carlos, como é conhecido’, como citou a Folha Online ao dar a notícia. Ele foi avisado ‘pela manhã’ de sua demissão -e, ainda pela manhã, o site da revista ‘Época’ já trazia em manchete que o escolhido seria ‘o economista Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil’.


EROTISMO E SENSUALIDADE


Surgiu no ‘Fantástico’, que denunciou o hotel de ‘11 andares, 50 metros de altura, a pouco mais de 600 metros em linha reta da cabeceira da pista de Congonhas’. E foi a própria Aeronáutica que ‘aprovou a construção, em maio de 2000’. Mais um dia e lá estava ontem o prefeito Gilberto Kassab, ao vivo do ‘SPTV’ à Jovem Pan, dizendo que, por ele, demoliria o hotel ‘amanhã’, pois ‘existe suspeita, quase comprovada, de estar em situação irregular’.


Não se ouvia em lugar nenhum, mas o Blue Bus avisou que o hotel é colado ao ‘famoso bordel de luxo Bahamas’, tem o mesmo dono, ‘o Larry Flint brasileiro’, e é descrito como ‘um hotel temático sobre erotismo e sensualidade’.


No ‘Fantástico’, o ‘hotel temático’ Oscar’s


NA CAPITANIA


No blog de Lauro Jardim na Veja On-line, ‘a transição do carlismo vai começar pela sucessão na TV Bahia’. Opõem-se os três grupos que dividem hoje seu controle -de ACM Neto, dos filhos de Luís Eduardo Magalhães e da construtora OAS.


Em jogo, ‘profissionalizar’ ou não ‘o canal de TV mais importante do quarto colégio eleitoral’ e também ‘uma das repetidoras da Globo que mais sofrem influências da política regional’.


OUTROS NÚMEROS


O site de mídia Meio & Mensagem trata longamente das mudanças na medição de audiência on-line que vêm sendo feitas pela Nielsen/Net Ratings nos EUA e que devem chegar logo ao Brasil.


Pela nova metodologia, de minutos totais dedicados ao site, o portal AOL salta do quinto para o primeiro lugar no ranking americano. No geral, os beneficiados são os sites de mídia social ou Web 2.0 e de vídeo em ‘streaming’, como a TV regular.’


INTERNET
Folha de S. Paulo


País só ganha da Colômbia em uso da internet na AL


‘O Brasil lidera na América Latina em número de usuários da internet, mas só supera a Colômbia quando o assunto é penetração -a comparação entre a quantidade de pessoas que freqüentam a web e a população total do país.


No mês passado, 15,8 milhões de brasileiros visitaram pelo menos uma página da internet, bem acima do segundo colocado, o México, com 10,7 milhões. No entanto, esse número representa apenas 11% da população do Brasil com pelo menos 15 anos de idade. No Chile, o líder da região, a penetração é de 45%, na Argentina, 24%, no México, 14%, e, na Colômbia -a pior colocada-, 9%.


Os dados são da empresa americana comScore, uma das mais conhecidas do setor de pesquisas do mundo digital. É a primeira vez em que ela faz um levantamento sobre o uso de internet na América Latina.


A pesquisa também mostra que os internautas brasileiros, apesar de poucos em relação à população total, são, ao lado da Argentina, os que mais tempo passam navegando na web: 32 horas por mês, acima até da média mundial (25 horas).


Mas os internautas do país não são os que mais passam dias em frente ao computador. Em média, os brasileiros usam a internet durante 15,8 dias por mês -muito próxima da média da região, de 15,9 dias. Na Argentina, essa média é de 17,7 dias, e, no Chile, de 16,7. A média mundial é de 16,9 dias.


Os brasileiros também lideram em número de páginas visitadas: são 3.371 por mês -44% a mais que a média da região e 33% acima da mundial.


Segundo pesquisa do Ibope/ NetRatings, o Brasil tinha em junho 18 milhões de usuários ativos da internet (acessaram a web nos últimos 30 dias), que usaram a rede de computadores durante pouco mais de 22 horas, em média. Os dados, no entanto, não podem ser comparados aos do levantamento da comScore, já que leva em conta população que tem mais de dois anos de idade -a americana analisa a partir de 15 anos.


A última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), de 2005, mostra que 32,1 milhões de brasileiros com mais de 10 anos acessaram a internet nos últimos três meses.


Expansão


De acordo com a consultoria JupiterResearch, o Brasil, ao lado de Índia, Rússia e China, impulsionará o crescimento no número de internautas no mundo até 2011: de 1,1 bilhão para 1,5 bilhão de pessoas.


A expansão no Brasil deve ser impulsionada pelo aumento na venda de computadores, estimulada pela redução do preço após corte de impostos.’


TELEVISÃO
Daniel Castro


Redes ignoram autoclassificação indicativa


Apesar de a nova normatização da classificação indicativa, em vigor há duas semanas, ter introduzido a autoclassificação de programas pelas próprias TVs, as três principais redes do país continuam pedindo a análise prévia de conteúdo ao Ministério da Justiça, como faziam antes da portaria 1.220.


Nas últimas duas semanas, o ministério recebeu para análise prévia fitas com 26 episódios de um novo desenho da Globo, de dois episódios de séries da Record e de seis filmes do SBT.


O órgão devolveu todo o material e enviou às emissoras ofícios reforçando que agora são elas quem determinam o limite etário de cada programa _o governo só intervém depois que a atração já está no ar, confirmando a classificação dada pela rede ou a alterando.


Nas discussões da nova portaria, as TVs associaram a análise prévia à censura e desqualificaram os servidores incumbidos dela _foram chamados de estagiários. O fim da análise prévia foi a maior vitória das TVs na portaria. O que elas mais combatiam _a vinculação de idade a horário e cumprimento dos fusos_ foi mantido.


A Globo informa que pediu análise prévia de ‘Yin Yang Yo’ (da Disney/Jetix) porque está em ‘período de transição’. A rede já decidiu que fará autoclassificação de suas próprias obras, mas ainda estuda como agir com produtos de terceiros.


A Record não se manifestou. O SBT não fala com a imprensa.


REVISÃO 1


Diretor de jornalismo da Record, Douglas Tavolaro está em Buenos Aires apresentando ao bispo Edir Macedo os originais da biografia do líder da Igreja Universal. O livro será lançado em outubro pela Larousse, com tiragem inicial de 200 mil exemplares _número monstruoso para o padrão brasileiro.


REVISÃO 2


Paulo Henrique Amorim, que iria escrever a biografia com Tavolaro, acabou ficando fora do livro, mas prepara um documentário sobre os dias em que Macedo permaneceu preso, em 1992, a ser exibido também em outubro.


CHECAGEM


Bispo Macedo está na Argentina conferindo as 66 horas que a Igreja Universal ocupa nas TVs abertas e pagas locais.


ESPERANÇA


Apesar do caos aéreo, a Globo confirma para os dias 11 e 12 a realização do Criança Esperança em São Paulo. O projeto envolve o deslocamento de dezenas de artistas e técnicos.


SUCESSO


A Record já prevê para julho de 2008 a segunda temporada de ‘Simple Life’, com Karina Bacchi e Ticiane Pinheiro, apesar de ainda não ter negociado contratos. Anteontem, o programa deu 18 pontos de média e foi líder durante 31 minutos.


FESTA


A Globo festeja boas audiências com o Pan na terça. De manhã, o futsal deu 13 pontos, quase o dobro do horário. À tarde, a final do basquete feminino cravou 24 pontos, seis a mais do que o normal. À noite, o vôlei masculino marcou 32.’


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O Estado de S. Paulo


Quinta-feira, 26 de julho de 2007


PRÊMIO SIP
O Estado de S. Paulo


Ilustrador do ‘Estado’ ganha prêmio da SIP


‘O ilustrador Eduardo Baptistão, do Estado, foi um dos 12 vencedores do Grande Prêmio SIP 2007, organizado anualmente pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol). Baptistão venceu na categoria Caricaturas, por um desenho de Ronaldinho Gaúcho pouco antes do início da Copa do Mundo do ano passado.’


TELEVISÃO
Keila Jimenez


Pan aumenta ibope


‘Se na TV aberta o Pan segue morno, quase esfriando, na TV paga, a audiência da competição anda em alta, pelo menos a registrada nos primeiros dias do evento.


Segundo medição prévia do Ibope nas seis principais praças do País (SP, RJ, PA, BH, DF, CR) nos primeiros três dias da competição, a ESPN Brasil registrou um crescimento de audiência de 317% entre 6 e 18 horas e de 280% entre 18 e 1 hora em relação à média do primeiro semestre.


A mesma medição mostra que o tempo médio de exposição do assinante à programação do canal dobrou em relação à média registrada no primeiro semestre do ano.


Na Sportv, os primeiros dias do Pan tiveram um alcance 17% superior ao início das Olimpíadas de Atenas 2004, que foi recorde histórico do canal.


Em média, 3,4 milhões de pessoas diferentes passaram diariamente pelos canais Sportv, entre 13 e 20 de julho.


A mesma pesquisa aponta que Sportv foi líder em audiência na TV por Assinatura com uma diferença de 23% para o segundo colocado no período de 13 a 20 de julho.’


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TV Cultura e KBS vão ao Pólo Norte


‘A Cultura anuncia hoje sua expedição ao Pólo Norte, fruto de parceria com a KBS, TV pública da Coréia do Sul, com a participação de adolescentes da Itália, França, Austrália, Japão, Bangladesh e Quênia. Em busca dos efeitos do aquecimento global nas geleiras da Noruega, a viagem começa neste sábado e vai até 5 de agosto.


A estudante paulistana Bárbara Jéssica da Silva Paes, de 14 anos, representa o Brasil. Após passar por Londres e Oslo (Noruega), ela segue para o Pólo Norte e se instala num acampamento acima do Círculo Polar Ártico.


Notas


Com relação a sensação do mercado anunciante de que o Mais Você estaria sofrendo queda de audiência, Ana Maria Braga e Globo argumentam que:


Não é verdade que o Mais Você esteja em baixa. Historicamente, sua média no primeiro semestre de cada ano, desde 2004, é de 8 pontos, patamar que se repete este ano (até 23/7).


No período, o SBT atingiu 7 pontos e a Record, 6.


Comparando as 146 edições do ano com a concorrência, o Mais Você, versus Record, venceu em 94% das vezes, empatou em 4% e perdeu em 2%. Contra o SBT, foram 80% em vitórias, 11% em empate e 9% em derrotas.’


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