Sou advogado do setor de telecomunicações (contra a Embratel, muitas vezes), e fico preocupado com a abordagem ‘Salvem a Embratel’ dos artigos ‘Cartel na telefonia e controle das novas mídias’ (Alberto Dines) e ‘Ameaça muito pior que os vírus da internet’ (Fernando Barbosa Lima).
Não se trata de salvar a Embratel, e sim de discutir o monopólio ou o controle de redes de telecomunicações (tema em que a sobrevida da cambaleante operadora de longa distância não vai influenciar) e o controle sobre mídia (coisa que a emenda constitucional, meio sem querer, pode ter começado a mudar). Estou assustado com o ‘Salve a Embratel’ do OI e gostaria de ver, partindo de vocês, uma reflexão mais profunda sobre tecnologia e mídia, que vá além da defesa de uma empresa de importância controversa e que, pela mídia, tem feito é cortar o sinal de emissoras educativas.
Walter Vieira Ceneviva, advogado, São Paulo
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Cartel da telefonia e controle de novas mídias – Alberto Dines
Já era
A pior coisa que se vê no mundo é o fim da identidade de um país. O Brasil já era se isso perdurar.
Danilo Crowley, estudante, Morungaba, SP
Tomara
Não vejo a hora de isto acontecer. Pois nossa televisão é um lixo. Não pode causar espanto que nós sejamos novamente dominados pelas potências colonialistas do passado, pois passamos o tempo pulando carnaval, mostrando novelinhas de segunda classe, pornografia, a opulência dos donos de escravos. E me alegro porque o povo já é escravo, chegou a vez de os orgulhosos almofadinhas funcionários ‘nobres’ do Estado, ladrão do suor do povo. quebrarem a língua ou se esforçarem um pouco para falar espanhol ou inglês, não importa. O mundo progride, a tecnologia avança, e quem não se preparou nem educou seu povo tem é que dançar conforme a música do mais forte. Obrigado pelo artigo.
Lotar Kaestner, jornalista, Curitiba