O artigo é uma realidade. Não me conformo, como microempresa, em ter sido desenquadrada do Simples. Atualmente trabalho para pagar impostos. Vou levar a idéia do Marão ao Sindicato dos Jornalistas do Rio e aos parlamentares lá de Brasília. Quem sabe o tema não sacode o marasmo do Sindicato e a inércia do Congresso? Parabéns, colega!
Tania Maria, jornalista, assessora de imprensa, Rio de Janeiro
Leia também
Agruras de uma pessoa jurídica – José Carlos Marão
POLÍTICA DE COTAS
Branco não entra
No RJTV de 15/3/2004 foi entrevistado o presidente da Fundação Educafro sobre a adoção no vestibular da UFRJ de cotas de 20% para negros e alunos da rede pública. Esse senhor, que tem o título de frei, manifestou seu desacordo quanto à cota para alunos egressos da rede pública. Pela vontade do frei, só prevaleceria a cota para negros; a cota para a rede pública não devia existir, pois, disse o presidente da Educafro, ela pode beneficiar brancos também. Se isso não é racismo, o que é, então? Depois da ‘ação afirmativa’, o frei-presidente acaba de inventar a ‘ação negativa’: branco não entra. (Observação: não sou branca.)
Jussara Simões, tradutora/intérprete, Niterói, RJ
VEJA NO OI
Por que sumiu?
Inicialmente, tenho que confessar que não sou leitor habitual do Observatório (menos em razão da falta de interesse e mais em razão do tempo, mesmo). No entanto, navego eventualmente e leio diversos artigos. Hoje, e nas últimas edições, observei que não fazem mais parte dos artigos a revista Veja (da qual sou assinante). Utilizando o buscador disponibilizado no site, e selecionando o resultado por ‘Mais Recentes’, verifico que as últimas notícias são de 2002 e mais antigas. Alguma razão especial? Uma ação judicial da Editora Abril contra o Observatório? Deixou de ser uma publicação relevante? Realmente, fiquei curioso.
Marcondes Witt, servidor público, Joinville, SC
Nota do OI: Prezado Marcondes, nada disso. Como não pautamos os colaboradores ou os leitores, cada um escreve sobre o que bem entende e aparentemente a revistona não tem despertado interesse. Mesmo assim, em 2003 tivemos muitos artigos a respeito. Veja a lista de links:
Veja
no OI em 2003Leia também
Alhos e bugalhos transgênicos – Paulo Stenzel
O presidente entre afagos e pontapés – Fernando Torres
O homem que calculava e o homem que calcula – Deonísio da Silva
Veja extermina o quote people – Cláudia Viegas
Greenpeace lamenta capa da Veja – Frank Guggenheim
Equívocos de uma apuração apressada – Altino Machado
Equívocos e omissões sobre os transgênicos – Marilena Lazzarini
Intruso, chato e aético – José Antonio Palhano
Transparência é isso aí – Almyr Gajardoni
Cuba e a patrulha macartista – Cristhian S. Camilo
CRESCER MAL
Retorno à barbárie
Claúdia Rodrigues está correta em sua análise. Chama a atenção nos últimos anos o esforço para colocar a beleza como resultante de maquiagem do corpo, e não como reflexo do ser interior. Este esforço vai para além do desejo de vender, até alcançar o controle do desejo e, por vias tortas, um retorno das massas à barbárie. Pensam vocês que eu deliro? Leiam Sexualidade da mulher brasileira: corpo e classe social no Brasil, de Rose Marie Muraro.
Vera Silva, psicóloga, Brasília