Uma revista de Hong Kong criticada por publicar fotos tiradas secretamente de uma cantora semi-nua perdeu a apelação de sentença que classificava a atitude de ‘obscena’. A Easy Finder publicou, em agosto, imagens da cantora pop Gillian Chung durante troca de roupas nos bastidores de um show na Malásia. As fotos, bastante granuladas, mostravam as costas nuas de Gillian e uma alça de seu sutiã. O episódio enfureceu o meio artístico, que pediu que o governo imponha limites aos paparazzi e aos tablóides. O caso foi aberto contra a revista pelo observatório de mídia local, que recebeu número recorde de reclamações do público. Ao negar a apelação, o tribunal afirmou que a publicação foi ‘um ato calculado para vender sexualidade; algo revoltante’. A cantora também prometeu processar a Easy Finder. Informações da AFP [1/11/06].
Ativista do Camboja é a Mulher do Ano
A ativista do Camboja Somaly Mam recebe o prêmio de Mulher do Ano concedido pela revista americana Glamour. Ex-escrava sexual, Somaly realiza um trabalho para resgatar meninas da prostituição forçada no Sudeste Asiático. Muitas destas crianças – algumas de apenas cinco anos de idade – são vendidas pelos próprios pais. ‘Somaly Mam é uma inspiração para as mulheres em todo o mundo’, afirma a editora-chefe da Glamour, Cindi Leive. ‘Ela superou terríveis abusos sofridos na infância e dedicou sua vida a salvar outras meninas de destinos parecidos. Ela traz a questão da escravidão sexual à tona e dá a milhares de crianças a chance de uma vida melhor’. Somaly possui uma organização que, desde 1996, já retirou mais de três mil meninas de bordéis no Camboja, Vietnã, Laos e Tailândia. Informações da AFP [30/10/06].