Wednesday, 27 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

TV Globo apela para
assassinatos em novela


Leia abaixo os textos de terça-feira selecionados para a seção Entre Aspas.


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Folha de S. Paulo


Terça-feira, 10 de julho de 2007


TELEVISÃO
Daniel Castro


‘Paraíso’ terá dois assassinatos no final


‘A novela ‘Paraíso Tropical’ promete capítulos eletrizantes em sua reta final, a partir de meados de agosto. É que, para alavancar a audiência, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares decidiram criar dois assassinatos, e não apenas um.


Um dos crimes envolverá o submundo da novela, o universo das garotas de programa. O outro terá como vítima um dos protagonistas, segundo Ricardo Linhares. Ambos irão ao ar em agosto, com um intervalo de uma semana entre eles.


Apenas o assassinato do personagem central terá seu desfecho no último capítulo, em 28 de setembro. Linhares já negou que a vítima será Antenor (Tony Ramos). Disse também, ironicamente, que ‘Paraíso’ não será tão inovadora a ponto de ‘matar’ os mocinhos. E se calou à pergunta se a assassinada será Bebel (Camila Pitanga).


O crime do submundo envolverá personagens que hoje não fazem parte dele. Revoltada ao descobrir que é filha de Jáder (Chico Diaz), Joana irá trabalhar no ‘inferninho’ do cafetão Cadelão (ator ainda não definido), inimigo de Jáder. Ela irá dividir apartamento com a prostituta Vanessa, nova personagem. Passarão a transitar nesse núcleo Cássio (Marcello Antony), Neli (Beth Goulart) e Heitor (Daniel Dantas). ‘Mais importante do que a identidade da vítima e de quem matou, é a reviravolta que isso trará a esses personagens [Cássio, Neli, Heitor e Jáder]’, diz Linhares.


PROTESTO 1


Xuxa Meneghel alfinetou a cúpula da Globo em entrevista no último sábado, para o lançamento do DVD e CD ‘Xuxa Só Para Baixinhos 7’, em SP.


PROTESTO 2


‘Eles [da Globo] não deixam eu me comunicar com criança pequena. Dizem que esse público não dá ibope’, reclamou a apresentadora. ‘Aqui só ouvem a criança a partir dos quatro anos de idade. Antes, elas não existem’, protestou.


PROTESTO 3


Xuxa tem razão. Como o Ibope só mede audiência de indivíduos com mais de quatro anos, as emissoras comerciais não investem um centavo em programas pré-escolares. Resta a esse público apenas os enlatados de alguns canais infantis pagos e emissoras públicas.


GLOBAL


A Record conseguiu fisgar mais um ator símbolo da Globo. Walmor Chagas participará dos primeiros capítulos de ‘Caminhos do Coração’. Será o médico Sócrates Mayer, cuja morte deflagrará toda a trama policial da novela.


TRUQUE


O canal Multishow abusou do selo ‘ao vivo’ durante a transmissão do Live Earth, sábado. Exibiu o selo não só quando transmitia shows que já tinham terminado havia horas, como também durante os filmes publicitários do projeto.


NACIONAL


A Globo grava hoje e amanhã mais um ‘Som Brasil’, que irá ao ar dia 27. Noel Rosa será o homenageado, com Maria Rita, Orquestra Imperial, Marcos Sacramento e Lucas Santanna.’


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Seriado ‘24 Horas’ vai virar filme em 2009


‘O agente Jack Bauer, da série de TV ‘24 Horas’, deve chegar aos cinemas em dois anos, de acordo com a imprensa especializada norte-americana. O filme terá script de Howard Gordon, que integra a equipe de roteiristas do programa. O diretor da atração, Jon Cassar, ainda negocia para reprisar sua função na tela grande.


Em entrevista ao ‘Fantástico’ de anteontem, Kiefer Sutherland, que interpreta Bauer, preferiu não dar informações sobre o projeto cinematográfico.


Atualmente em sua sexta temporada no Brasil (nos EUA, a produção está em hiato), ‘24 Horas’ já recebeu o Emmy (Oscar da TV americana) e o Globo de Ouro de melhor série dramática. Mas no último ano a audiência caiu e a crítica fez ressalvas às principais tramas.’


CONSERVADORISMO NOS EUA
Marcos Nobre


Neocons


‘HÁ MENOS de um ano e meio do fim do seu segundo mandato, o presidente George W. Bush concedeu uma comutação de sentença para o ex-chefe-de-gabinete da Vice-Presidência, I. Lewis Libby Jr., antes condenado a 30 meses de prisão por crimes vinculados à revelação da identidade de uma agente secreta da CIA. O vice-presidente, Dick Cheney, foi o mentor e principal defensor da decisão de invadir o Iraque.


É mais uma derrota que vem se somar a uma série. Algumas das principais figuras dos anos Bush foram varridas do mapa em questão de semanas. O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, foi substituído. Paul Wolfowitz foi obrigado a renunciar à presidência do Banco Mundial. E o advogado-geral, Alberto Gonzales, continua sob pressão para renunciar. A derrocada do governo Bush inclui ainda índices de popularidade historicamente baixos e críticas duras por membros de seu próprio partido. E os democratas agora têm maioria no Congresso.


É um duro golpe para os ‘neocons’, como são chamados os neoconservadores norte-americanos desde os anos 1970. Mas vai além disso. Os neocons dos dois mandatos de Georg W. Bush são diferentes porque são empreendedores beligerantes, que não se contentam apenas em deixar tudo como está. Querem impor seus interesses e, sobretudo, sua concepção de vida não só aos EUA, mas ao mundo todo.


Tentam impor o chamado ‘criacionismo’ nas escolas públicas, em lugar da teoria da evolução das espécies de Darwin. Políticas de saúde e de assistência social passaram a incluir a exigência de educação da abstinência sexual, em lugar de difundir a utilização de métodos de contracepção, por exemplo. Realizaram cortes de impostos e estabeleceram subsídios que só beneficiaram os mais ricos. No que chamam de ‘guerra contra o terror’, fizeram prisioneiros que não foram formalmente acusados nem têm direito a habeas corpus.


A política externa do governo Bush foi desastrosa em todos os sentidos. Ao golpear duramente os dois grandes inimigos do Irã (os partidários de Saddam Hussein e o Taleban), fortaleceu a posição de seu maior adversário na região.


Conseguiu piorar ainda mais a instabilidade na África e no Oriente Médio. Criou uma divisão com a Europa e minou as bases do seu único aliado incondicional, o que custou o cargo a Tony Blair. A América do Sul foi solenemente ignorada.


Apesar dessa derrocada, ainda é cedo para dizer que o maniqueísmo belicoso dos anos Bush vai arrefecer. A única coisa de certo é que as obscuras forças reacionárias que libertou vieram para ficar. E não só nos EUA.


MARCOS NOBRE escreve às terças-feiras nesta coluna.’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


Na alma


‘Saiu num feriado, no meio das férias, a licença do Ibama para o rio Madeira. No destaque da Folha Online, ‘apesar de usinas já poderem ir a leilão, ainda faltam as licenças para instalação e operação’. No da Reuters Brasil, a licença traz ‘33 condicionantes’. Até na estatal Agência Brasil é ‘licença prévia’ e o vencedor do leilão ‘precisará cumprir exigências’.


Nos blogs, Helena Chagas, que postou primeiro a notícia, opinou que a ministra Marina Silva foi ‘salva pelo gongo’, ela que ‘já andava na marca do pênalti’. Míriam Leitão postou a reação de Marina, que tomou a decisão ‘com tranqüilidade de alma’, uma decisão que ‘não é política; é técnica e tem condicionantes’.


DANDO À LUZ


Na manchete de Folha Online e outros para o ‘Café com o Presidente’, ‘Lula diz que não aceita o cartel dos poderosos’ contra o etanol. Foi ‘recado aos produtores de petróleo, como a Venezuela’. Para agências, foi ataque à ‘campanha européia contra os biocombustíveis’. Pouco depois, Angela Merkel, da Alemanha, ligava para Brasília.


O site do americano Council on Foreign Relations, de seu lado, postou sobre a ‘diplomacia do etanol do Brasil’ em sua ‘análise diária’. Diz que Lula venceu o ‘duelo’ com Chávez, quando este anunciou importação de etanol, e que alguns crêem que o Brasil ‘está dando à luz novo paradigma de desenvolvimento, baseado na troca Sul-Sul’.


VAI FALTAR


Na manchete do site do ‘Financial Times’, ‘IEA avisa sobre falta de petróleo’. A Agência Internacional de Energia, ligada ao ‘clube dos ricos’, a OCDE, diz que o mercado será ‘extremamente apertado’ nos próximos cinco anos, com aumento de consumo e queda na produção. E isso já ‘após quatro anos de alta de preço’.


O site do ‘Wall Street Journal’ deu atenção ao relatório paralelo sobre etanol, que a IEA faz pelo segundo ano. A produção vai dobrar, apesar de quedas nos EUA e na China e estabilidade na Europa. Vai dobrar por causa do Brasil.


NOVA NOVELA


Depois do Banco Mundial, começa o jogo no FMI. A França do conservador Nicholas Sarkozy se adiantou e indicou um socialista. Ontem, o conservador ‘Le Figaro’ dizia da ‘boa acolhida’ ao nome na Europa -e o esquerdista ‘Le Monde’, da revolta socialista com tal ‘manipulação’.


Do outro lado do canal, o novo ministro britânico das finanças, Alistair Darling, afirmou ao ‘Guardian’, desde o título, que ‘é hora de mudar o processo de seleção no FMI’. Que ‘todos deveriam ter o direito de indicar candidatos’ -e não só a Europa.


OUTRO RIO


Enquanto Globo e demais festejavam a ‘maravilha’ do Cristo Redentor, o blogueiro Marcelo Salles subiu ‘uns 40 minutos’ o Morro do Alemão, para postar esta foto


A TELE BRASILEIRA


A semana foi de notícias fartas -ecoando nas revistas- sobre a articulação de uma telecom brasileira, para competir com Telefônica e Telmex. De um lado, o ‘Valor’ destacou avanço nas negociações político-acionárias que permitiriam a fusão Brasil Telecom/Telemar, motivando alta de ações que virou notícia não só em sites daqui, como Teletime, mas até no ‘WSJ’. No blog de José Dirceu, até o momento, nenhuma menção.


OU LUSO-BRASILEIRA


De outra parte, antes e depois da passagem de Lula por Portugal, veículos locais como o ‘Sol’, com eco na agência Thompson Financial, diziam que os governos brasileiro e português estariam interessados em uma telecom ‘luso-brasileira’, juntando Brasil Telecom, Telemar e Portugal Telecom. O primeiro-ministro português se disse simpático, mas Lula ‘advertiu com humor’ que ‘os portugueses já estão comprando tudo’.’


INTERNET
Folha de S. Paulo


Google Compra Postini Por Us$ 625 Mi


‘O Google comprou a empresa californiana de sistemas de segurança Postini por US$ 625 milhões. O grupo tem 35 mil clientes e vai ajudar na concorrência com a Microsoft, segundo comunicado.’


BALANÇO DA FLIP
Cecilia Giannetti


Bichos


‘‘Somos uns animais diferentes dos outros, provavelmente inferiores aos outros, duma sensibilidade excessiva, duma vaidade imensa que nos afasta dos que não são doentes como nós.’


Graciliano Ramos


ERA ASSIM que Graciliano se referia à raça dos escritores, incluindo-se na definição em carta à irmã Heloísa, escrita em 1935. Na Festa Literária Internacional de Parati, que acabou domingo último, bicharada escrevedora concentrou-se por quatro dias, lendo, comendo, bebendo e discutindo pelas ruas de pedras bulbosas, botecos repletos, calor de lascar de dia e, à noite, o frio combatido com casacões e cachaça produzida nos alambiques da cidade.


No meio da festa, ando até a rodoviária para descansar um pouco da tal da vida literária -a lata de sardinhas do mercado editorial em que se transforma o centro histórico da cidade durante a Flip. Gente de letras. O sol não dá sinal de que vai parar de tostá-las, suas cabeças premiadas, Nobels e Astúrias e coisa e tal.


No terminal de ônibus, uma velha agarrada a uma sacola de plástico olha fixamente para uma TV, hipnotizada pelos orientais lutando na tela. Crianças com uniforme de escola pública esperam ônibus para cidades vizinhas, precisam viajar para aprender o be-a-básico. Roem algum tipo de pão seco e sem recheio, fazendo barulho e mostrando como o mastigam, dentes podres tão cedo.


Um cachorro preto ronda as crianças, trota com a altivez que os cavalos puxadores de carroça da cidade não têm, os que levam tocos de árvore aos restaurantes de forno a lenha ou vão montados. Não late.


Tremendo beco essa vida às vezes, quando se é bicho. O escritor norte-americano Jim Dodge, convidado da festa, passou os quatro dias em coletivas e sessões de autógrafos, em companhia de uma pata de gesso que fizeram segui-lo, a título de marketing por seu cult-livro ‘Fup’ -que trata, justamente, de uma pata gorda. Inicialmente, Dodge ficou constrangido com a coisa; depois já brincava com o bico da Fup fake.


Na praça, patos passaram a semana num cercadinho cheio de bonecos representativos do folclore literário. Escritores chegaram a tramar, em delírio noturno, uma ação ecoterrorista para libertar os patos. Mas surgiu o problema: libertar os bichos e soltar onde? Os patos continuaram fazendo parte da decoração da festa.


Caminho de volta à cidade puxando a bolsa que levo nas costas com a dignidade dos cavalos tronchos, enxergando tanto quanto eles: não se pode despregar os olhos do chão em Paraty ou as pedras te passam a perna. Cada passo é uma surpresa, pedras largas sucedem-se às menores, alto e baixo relevo, escorregadio. Limo, lama, essas coisas que se apegam à gente quando ninguém mais se apegaria. Entro na rua Dona Geralda e agora esbugalho os olhos, atenta aos conhecidos. Passam aos trancos e barrancos pelas calçadas, acenando com livros nas mãos.’


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O Estado de S. Paulo


Terça-feira, 10 de julho de 2007


TELEVISÃO
O Estado de S. Paulo


Primórdios das emissoras educativas


‘RIO Os 40 anos da TVE e os 70 da Rádio MEC foram recontados nos livros TVE Brasil – Cenas de Uma História e Rádio MEC – Herança de Um Sonho, lançados recentemente no Rio. Ilustradas com fotografias e documentos, as publicações, unidas numa caixa, trazem o resultado de um intenso trabalho de pesquisa, durante o qual a falta de organização do arquivo teve de ser driblada.


‘Ninguém sabia direito o que havia lá dentro’, conta a jornalista Liana Milanez, a autora, referindo-se ao material guardado num depósito no bairro da Penha, zona norte do Rio. ‘Consegui muita coisa graças a funcionários que não jogavam fora coisas que o chefe mandava jogar e a secretárias que guardaram documentos.’


Ex-presidente da Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão (TVE-RS), Liana debruçou-se sobre as histórias, muitas delas contadas por profissionais das emissoras, durante pouco mais de um ano. A princípio, ela faria um livro de 120 páginas que abarcaria as quatro décadas da TVE e as sete da Rádio MEC. Logo no início do trabalho, no início de 2006, Liana percebeu, no entanto, que seria preciso separá-las em dois publicações, tamanha a quantidade de dados e as diferenças nas trajetórias.


O produto final: dois alentados volumes de mais de 200 páginas, em que são lembrados os antecedentes históricos, a fase de implantação, os pioneiros, os programas célebres, as transformações vividas ao longo de todos esses anos. O livro da TVE resgata os sonhos de Roquette-Pinto, idealizador, nos anos 50, da primeira televisão educativa – projeto que tinha como objetivo levar o conhecimento a todos os cantos do País, mas que acabou interrompido por razões políticas alheias a seu idealismo e empreendedorismo.


A TVE só seria criada em 1967, como Centro Brasileiro de Televisão Educativa, que tinha como meta ‘a produção, aquisição e distribuição de material audiovisual para uso em televisão educativa’. De lá até aqui, foram inúmeros os programas, os apresentadores, as inovações, conforme mostra o livro. Ziraldo, que apresentou, como entrevistador, O Papo, guarda boas lembranças de sua passagem pela TV da Rua Gomes Freire – que exibiria ainda O Menino Maluquinho e a Turma do Pererê.


‘Tive uma experiência fantástica. Fiz entrevistas como a primeira que o Hélio Fernandes deu depois de liberado para retornar à TV, a última do Prestes e a volta de d. Helder Câmara’, conta, lembrando que ficou quatro anos na TVE, na década de 80 (‘saí quando Collor entrou’, rememora).


Ele não se dava ao trabalho de pesquisar sobre o entrevistado. A produção do programa até lhe entregava uma ficha com dados do convidado, mas Ziraldo não lia uma linha. ‘Só entrevistava pessoas que conhecia e das quais gostava, como o Aloysio de Oliveira, antes de ele ir para os Estados Unidos, muito triste com o Brasil, e a Dina Sfat, duas vezes’, justifica.


No livro da Rádio MEC, aprendemos que tudo começou com a Rádio Sociedade, primeira emissora brasileira, fundada em 1923 e que, em 1936, seria doada por Roquette-Pinto ao Ministério da Educação e Saúde – com a condição de que o canal teria de continuar transmitindo programação exclusivamente educativa e cultural. Transformou-se, então, em Rádio Ministério da Educação.


O livro – que traz textos de gente que fez história na rádio, como Carlos Drummond de Andrade, Fernanda Montenegro e Edino Krieger – mostra a vocação para a difusão da música, erudita e popular, o noticiário, nacional e internacional, e o ensino de diferentes áreas do conhecimento.


Beth Carmona, presidente da Associação de Comunicação Educativa Roquette-Pinto (Acerp), mantenedora da TVE e da Rádio MEC, lembra a importância de se olhar para esse passado no momento em que é discutida a implantação de uma rede pública de TV e rádio no Brasil. ‘Precisamos saber que conhecimentos foram acumulados nesses anos, para não repetir caminhos errados’, acredita Beth.


‘Percebemos que o que a gente escolheu nos últimos quatro anos foi acertado: o comprometimento com todas as formas de arte e cultura e com a infância e a adolescência, o fortalecimento de papel de espaço aberto ao debate e à expressão de opiniões e a formação profissional. Tivemos resultado positivo. Não é chegar de repente agora e jogar tudo fora.’’


Keila Jimenez


SBT investe em DOC


‘As madrugadas de domingo do SBT ganharão documentários. Entre os dias 29 de julho e 19 de agosto a emissora exibirá, aos domingos, à meia-noite, os vencedores do Concurso Cultural Documenta Brasil. São quatro ganhadores selecionados entre 267 propostas inscritas.


O concurso, uma parceria da emissora com patrocinadores e o Ministério da Cultura, deu a cada uma das propostas ganhadoras R$ 550 mil para a produção de um documentário a ser exibido na programação do SBT, e de uma versão cinematográfica de longa para distribuição em salas de cinema digitais.


Entre os vencedores estão Estratégia Xavante, que conta a história de meninos indígenas enviados para serem educados por famílias brancas, KFZ-1348, retrato da vida social brasileira nos últimos 40 anos, contada a partir dos oito proprietários sucessivos de um Fusca.


Os outros dois ganhadores são Pindorama, que mostra o dia-a-dia de um circo dirigido por uma família de anões que percorre o Nordeste, e Rita Cadillac, que, como o próprio nome diz, conta a história da chacrete mais famosa do País.


Na TV, os documentários terão em média 50 minutos.


Entre-linhas


Já estão a todo o vapor as gravações de Toma lá, Dá cá, novo programa dominical da Globo, que substituirá o Sob Nova Direção. O humorístico estréia em agosto.


Reformulação à vista no Fantástico. O programa deve ganhar pelo menos cinco novos quadros em agosto.


O Universal Channel disponibilizou no blog da série Heroes um trecho do episódio 5 Anos se Foram, que será exibido nesta sexta-feira, às 21 horas, no canal. No capítulo, Hiro e Ando viajam para o futuro.’


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