Saturday, 21 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

15 espaços para atualização profissional

Desde o jornalismo freelance aos aplicativos móveis e aos dados abertos [open data], eis aqui nossas dicas sobre os melhores grupos (em inglês)  de chats sobre jornalismo nas redes sociais e na internet.

As comunidades digitais são uma das melhores fontes para aumentar o espaço de trabalho dos jornalistas e para se manter atualizado com as notícias de última hora, as dicas e os empregos. E para os freelancers que trabalham em casa, também são um excelente lugar para procurar conselhos, para conversar e para brincadeiras.

Eis aqui uma lista de 15 dos mais atuantes e interessantes grupos de jornalistas para checar no Facebook, Twitter, LinkedIn, Google+ e Slack. Só incluímos grupos gratuitos, nos quais a ênfase é a comunidade e a conversação. Portanto, não se trata de fóruns de negócios ou qualquer outra coisa que exija pagamento.

É contraproducente tentar acompanhar todos eles – as comunidades digitais devem assessorar o jornalista, e não impedir que ele faça o seu trabalho. Portanto, escolha duas ou três que sejam relevantes para você e volte sua atenção para elas.

E também não se esqueça que você pode utilizar rodadas diárias ou semanais em plataformas como o LinkedIn ou usar o IFTTT para criar sua própria plataforma ( o IFTTT é um site para escolha de aplicativos para seu projeto na internet).

A seguir as comuinidades sugeridas, classificadas em quatro categorias:

1) A discussão em geral

Jornalistas no Facebook – Com 1,3 milhão de fãs, a página Jornalistas no Facebook é uma das mais sólidas comunidades digitais de jornalismo e um ótimo recurso para notícias sobre a indústria e as melhores dicas sobre como usar a plataforma.

LinkedIn para jornalistas – Trata-se de uma comunidade atuante que passa conselhos e temas para discussão de jornalistas. Também organiza um seminário digital gratuito, duas ou três vezes por mês, mostrando como conseguir as chamadas das matérias, como criar fontes e envolver audiências no LinkedIn. Fique atento ao grupo para conhecer detalhes da próxima sessão.

/r/journalism – No Reddit, o site /r/journalism conta com 9 mil membros fazendo perguntas, dando conselhos, proporcionando links interessantes e empregos, embora também exista um site separado – /r/journalism jobs board.

Modern journalist – Embora seja relativamente novo, o site Modern Journalist, instalado na Slack [ferramenta de colaboração coletiva], já conta com quase 200 membros, com canais para participação, educação, desenvolvimento na internet e empregos. Peça um convite aqui.

Ferramentas do jornalismo – Outra comunidade do Google+, desta vez de Ezra Eeman, o homem por trás da conhecida conta do Twitter @journalism2ls. Inaugurado este ano, o grupo vem aumentando o número de seguidores compartilhando aplicativos móveis e ferramentas adequadas para jornalistas.

2) Focos específicos

#mojocon – Inaugurado depois da Conferência sobre Jornalismo Móvel organizada em Dublin pela RTÉ [emissora de rádio e televisão da Irlanda], este grupo do Facebook é um espaço para qualquer pessoa que queira fazer perguntas ou compartilhar ideias sobre jornalismo móvel. Também organiza, em Dublin, um “encontro mojo” a cada duas semanas.

Redação aberta – Uma comunidade do Google+, fundada pelo Storyful em 2013, o site Open Newsroom já tem atualmente mais de 1.100 membros e é voltado para checar informações de matérias do noticiário de última hora.

Comunidade de dados abertos – Outro grupo da Slack, este é um grande recurso para localizar portais e conjuntos de dados abertos que permitam o acesso de acordo com uma licença aberta [open license]. O grupo conta com 600 membros e também inclui mensagens relacionadas a eventos, mapas, tecnologia de dados e ferramentas. Peça um convite aqui.

3) Jornalismo freelance

Ladies’ Buddy Agency – Com mais de 2 mil membros, este grupo do Facebook é um lugar onde jornalistas freelancer (femininas) conseguem apoio e conselhos para estudos de caso especialistas para matérias. Todos os membros são investigados para garantir que são jornalistas legítimos, portanto você terá que fazer um pedido para participar.

JournoAnswers – Outro grupo do Facebook, organizado pela jornalista e palestrante Susan Grossman, no qual cerca de 700 jornalistas freelancer fazem perguntas e divulgam eventos e empregos. Este também é um grupo fechado e a participação como membro depende da aprovação.

4) Twitter  e chats

#journchat – Segundas-feiras às 20 horas. Um dos primeiros sites de chat da indústria jornalística, #journchat foi fundado na Rádio Pública [PR] pela especialista Sarah Evans em 2008 e é aberto a jornalistas, blogueiros e pessoas de relações públicas.

#muckedup – Terças-feiras às 20 horas. Apresentado por Muck Rack, este chat semanal já cobriu desde redes sociais a diversidade na redação.

#DFMchat – Quartas-feiras ao meio-dia. O Digital First Media chat é apresentado por Ivan Lajara, editor de vida do site Daily Freeman, em Nova York. Cobre temas como redações abertas, fontes coletivas [corwdsourcing] e conteúdo criado pelos usuários.

#wjchat – Quartas-feiras às 20 horas. Em seu quinto ano, #wjchat foi fundado por Robert Hernandez depois que ele foi para o #journchat e entendeu que o número de relações públicas era maior que o de jornalistas. As conversas têm como foco tecnologia e ética em jornalismo digital em todas suas formas.

#APstylechat – Mensal. Uma ou duas vezes por mês, a Associated Press realiza um chat no Twitter no qual os jornalistas podem fazer perguntas sobre questões de gramática ou estilo de redação sobre determinado tema. Chats anteriores foram apresentados por Oskar Garcia, editor-assistente de esporte da AP e pelo editor de redes sociais Eric Carvin. Para ver os próximos chats, clique aqui.

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Abigail Edge é jornalista freelancer