Pioneiro no jornalismo econômico, Alberto Tamer começou como repórter de política, na rádio Excelsior e no jornal O Tempo, em 1952. Seis anos depois, ele entrou no Estado de S.Paulo e nunca mais abandonou o tema economia, chegando a ter um programa de serviço na Rádio Jovem Pan, “O que é feito com o seu rico dinheirinho”. Depois veio o “Pergunte ao Tamer”, no SBT.
– Esse foi o grande legado dele: o pioneirismo no jornalismo econômico e no de serviços. Ele traduzia a economia para uma linguagem que todos entendiam – conta seu filho Luis Sérgio Tamer, sócio da Tamer Assessoria.
Alberto Tamer também foi adido cultural de imprensa da embaixada brasileira em Londres, de 1975 a 1977 e de 1980 a 1983, sempre escrevendo para o Estadão.
Ele continuou publicando sua coluna de economia no Estadão até fevereiro, quando foi internado por problemas cardíacos. Alberto Tamer faleceu aos 81 anos, na madrugada de ontem [domingo, 19/5], no Instituto do Coração, em São Paulo. Deixa mulher, três filhos e cinco netos. Seu corpo foi velado no Cemitério do Morumbi e cremado em Itapecerica da Serra.