“Trazemos no corpo
O mel do suor
Trazemos nos olhos
A dança da vida
Trazemos na luta, a Morte vencida
No peito marcado trazemos o Amor”
(D. Pedro Casaldáliga, Pedro Tierra / Milton Nascimento, “Missa dos Quilombos”)
Diante das novas relações de trabalho que se estabeleceram após a abolição da escravatura (1888), surgiram mecanismos de organização, nos quais operários de fábricas e de oficinas passaram a se aglutinar, visando a prestar ajuda mútua aos associados em diversas situações, como doenças, prisões e morte. Nos primeiros anos da Primeira República (1889-1930), o operariado brasileiro vivenciava uma dura realidade, em sua rotina de trabalho, a exemplo de jornadas exaustivas, locais insalubres, crianças e mulheres exploradas nas fábricas. Dentro deste contexto, despontou uma militância sindical com importantes lideranças, lutando pela construção de uma sociedade mais justa e com menos desigualdades.
É nesse período de ebulição de ideias e de contestação, sob a bandeira dos ideários anarquistas e socialistas, que desponta, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a notável figura do mulato Francisco Xavier da Costa (187? -1934). Nascido na capital gaúcha, na Colônia Africana, era filho do baiano José Pereira da Costa e da gaúcha Carolina dos Reis Costa, destacando-se em sua trajetória como gráfico, jornalista e militante socialista. As ideias marxistas foram introduzidas, no meio operário, devido à sua atuação.
No importante jornal socialista A Democracia, fundado por ele em 1905, na edição de 20 de agosto de 1905, p.1, este líder operário registrou:
“Filho de pai operário e de mãe pobre como ele, quando compreendi isto tornei-me nobremente orgulhoso.” Ainda em seu jornal, na mesma data, p.p. 1-2, ele escreveu: (…) “Sou um pobre operário e acentuo ainda uma vez, orgulhoso disto: sou um simples trabalhador que convencido de que se cabem deveres ao proletariado cabem-lhe, igualmente, direitos e tais direitos são sonegados – luta por todos os meios ao seu alcance, com pena e com a palavra impressa e na tribuna, contra a iníqua usurpação do poderoso capitalismo e contra as legiões de outros exploradores que engordam à custa do sacrossanto suor dos pobres que de fato trabalham.”
Em sua pesquisa documental, diante de desencontros de datas quanto ao nascimento de Francisco Xavier da Costa, o historiador Benito Bisso Schmidt, em sua tese “O Patriarca e o Tribuno: caminhos, encruzilhadas, viagens e pontes de dois líderes socialistas – Francisco Xavier da Costa (187?-1934) e Carlos Cavaco (1878-1961)”, defendida, em 2002, na Unicamp, registra na p.37: “Esta história começa em Porto Alegre no dia três de dezembro de um incerto ano da década de 1870. No seio de uma ‘família muito unida’, nasceu Francisco. A expressão ‘família muito unida’ é creditada a Anita Xavier da Costa – filha de Francisco Xavier da Costa – durante a entrevista que se realizou no período de sua pesquisa. No caso da carteira de identidade, de 27 de abril de 1917, e no título de eleitor, de 14 de fevereiro de 1922 e de 4 de abril de 1933, a ‘cútis’ do líder operário é definida como ‘parda’ e o ano de seu nascimento é registrado como 1873.”
Infância e militância
Quanto à infância de Francisco Xavier da Costa, sabe-se muito pouco. Ao ficar órfão de pai, os problemas financeiros o levaram a buscar um trabalho para ajudar no sustento da família. Aos 11 anos, empregou-se na Oficina Litográfica de Emílio Wiedmann e Domingos Cândido Siqueira na condição de ajudante de tipógrafo. Após cinco anos, ele ascendeu ao cargo de perito oficial gravador. De acordo com o pesquisador e jornalista gaúcho João Batista Marçal, da cidade de Quaraí, o contato com imigrantes alemães e a assimilação do idioma teuto assumiriam um papel importante na vida de Francisco Xavier da Costa, tanto no aspecto profissional quanto em sua vida pessoal.
Diante do trabalho conquistado, com muito esforço, ainda tão menino, Francisco Xavier da Costa abandonou seus estudos nos Colégios Cabral e VillaNova. Há indicação de que teve aulas noturnas com o professor Inácio Montanha, tendo então adquirido o cabedal de conhecimentos que atesta a qualidade da sua produção textual em periódicos da época.
A partir da última década do século 19, ele se inseriu no incipiente movimento operário gaúcho, tornando-se o porta-voz das ideias socialistas na capital. Dominando o idioma alemão, foi o introdutor das ideias marxistas entre os operários de Porto Alegre. Em sua atuação política, participou da fundação de partidos operários e de associações profissionais e organizou congressos de operários, além de liderar greves. Francisco Xavier da Costa defendia a formação de partidos operários que elegessem seus representantes no embrião da própria classe de trabalhadores, priorizando a emancipação do proletariado e a luta por melhores condições de vida.
Em 1892, ocorreu pela primeira vez no Brasil o ato de Primeiro de Maio, “Dia do Trabalho”, reunindo a massa operária na Praça da Alfândega em Porto Alegre, direcionado por anarquistas. Em 1894, fundou-se, em Porto Alegre, o Grupo dos Homens Livres, que congregou anarquistas, sendo grande parte de origem italiana.
Fundado em 1º de maio de 1897 por Francisco Xavier da Costa, o Partido Socialista Rio-Grandense tem suas raízes no processo de formação da classe trabalhadora gaúcha. No ano de 1898, organizou o 1º Congresso Operário do Rio Grande do Sul. No dia 5 de fevereiro de 1898, na Capela São Manoel, em Porto Alegre, é celebrado o casamento da austríaca Leopoldina Schacherslehner e Francisco Xavier da Costa e desta união nasceram seis filhos.
Em 1º de maio de 1905, começou a circular, sob a responsabilidade do líder socialista Francisco Xavier da Costa, o jornal A Democracia e o partido passou a ser denominado de Partido Operário Rio-grandense, cujo lema era “Para que o operário seja independente, deve conquistar todo o produto de seu trabalho”.
As lideranças e a imprensa
No ano seguinte, em 1º outubro de 1906, ocorreu a primeira greve geral no Rio Grande do Sul, conhecida como a “greve dos 21 dias”, que reivindicava, entre outras coisas, oito horas de trabalho e contou com a participação de mais de 5.000 operários. O intendente municipal (prefeito), nesse período, era o engenheiro José Montaury (1858-1939) e o presidente do estado era o advogado Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961). A greve iniciou com a categoria dos marmoristas, cuja liderança era anarquista. Neste contexto, destacou-se outro nome, cujo “verbo de fogo” incendiou a classe trabalhadora. Trata-se de um dos grandes tribunos da luta operária no Rio Grande do Sul: Carlos Cavaco (1878-1961).
Francisco Xavier da Costa e Carlos Cavaco convocam reuniões nas quais se discutem a fundação da Federação Operária do Rio Grande do Sul (FORGS). Esta, na opinião do líder anarquista Polydoro dos Santos (1881-1924), participou da “greve dos 21 dias” apenas como elemento decorativo.
Quanto às lideranças, os anarquistas tinham na figura de Polydoro dos Santos um importante líder, defendendo a neutralidade e a independência política dos sindicatos divergindo dos líderes socialistas Francisco Xavier da Costa e Carlos Cavaco. A polêmica se dava por meio do jornal A Luta, fundado em 1906 pelo líder anarquista e pelo gráfico José Rey Gil. Este último havia rompido com os socialistas. A Luta foi um periódico que travou grandes polêmicas com a social-democracia e seus principais veículos: A Democracia (1905-1908), dirigida por Francisco Xavier da Costa e Carlos Cavaco, e O Avante que começou a circular em 1901. Apesar do confronto ideológico, ambas as correntes combatiam as más condições de trabalho, a excessiva carga horária do operário, os baixos salários e os maus tratos sofridos pelos trabalhadores. De acordo com Isabel Bilhão, “ (…) pacto de fidelidade à causa da greve que envolve a todos que dela participam, não interessando se a liderança é anarquista, socialista, sindicalista, interessa sim que, tendo assumido compromisso com a classe, dela não se afaste, sob pena de ser considerado traidor” (BILHÃO, 1999, p. 58).
Durante a greve o policiamento foi ostensivo e os piquetes tentavam impedir os chamados “fura-greves”. No dia 9 de outubro, trabalhadores se pronunciaram contrários à proposta da classe patronal de 9h diárias e decidiram que a greve seria mantida. Seguiram-se várias prisões… A classe patronal não se manteve coesa e alguns cederam frente à força dos operários. Não ocorreu consenso sobre os rumos da greve no movimento operário. A greve terminou oficialmente no dia 21 do mesmo mês. Os anarquistas acusavam os socialistas por terem influenciado no encerramento da greve sem que as reivindicações fossem atendidas. Os anarquistas, por meio do jornal A Luta, também, denunciavam que, ao contrário do que o Jornal do Comércio (1865-1911) divulgava, havia perseguições contra os grevistas quando retornavam ao trabalho. A categoria dos marmoristas continuou em greve até a vitória das 8 horas.
Na visão do líder Francisco Xavier da Costa, o importante era manter as conquistas alcançadas pelo movimento, como a redução de 10 a 12 horas de trabalho para 9 horas, e o aumento de salário para algumas categorias.
No dia 21 de outubro de 1906, o Jornal do Comércio (1864-1911), de Porto Alegre, comenta o final da greve com a seguinte nota: “Vendo que infrutíferos eram seus esforços no sentido de conseguirem as 8 horas, o operariado em boletim ontem profusamente distribuído tornou público que amanhã [ 22/10] voltaria ao trabalho. Dizendo-se socialista, o autor do já citado manifesto recomenda às comissões ‘que procurem manter os companheiros que se acham sob sua influência, a fim de que eles estejam sempre prontos para outro provável movimento de classe’.”
O jornalista Francisco Xavier da Costa
No ano de 1907, Francisco Xavier da Costa foi chamado de analfabeto por Octávio Rocha (1877-1928), então diretor do jornal A Federação (1884-1937), que era o órgão oficial do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR). Diante de atitude tão deselegante, o líder operário, em seu jornal A Democracia (1905-1908), de 20 de agosto de 1907, p.1, pronunciou-se: “Doutor! A quem é analfabeto não confiam a redação de um órgão tão importante [o jornal A Democracia] nem tampouco os colegas da imprensa fazem francos elogios, como fizeram a mim, apesar de ser eu apenas humilde operário. E o Doutor, que é tão erudito, mereceu elogios assim, alguma vez?”
No ano de 1895, O jornalista Francisco Xavier da Costa se tornou colaborador no jornal socialista Gazetinha (1891-1900). Seu diretor Octaviano de Oliveira, por criticar de forma contundente o governo positivista de Julio Prates de Castilhos (1860-1903) foi espancado, optando por encerrar a circulação do periódico. No ano de 1900, não assumindo sua posição de esquerda, ele lançou o jornal O Independente (1900-1923). No importante jornal A Democracia, editado entre 1905-1908, Francisco Xavier da Costa ratificou sua liderança política, despontando como representante da classe operária no estado, quando assumiu a liderança nas negociações com o presidente do estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961), durante o movimento grevista de 1906. Ainda naquele ano, surgiu o Clube da Imprensa Operária onde Francisco Xavier da Costa exerceu o cargo de 1º secretário. Este Clube contribuiu para o fortalecimento e legitimação da imprensa operária. O líder operário Francisco Xavier da Costa atuou também nos jornais O Avante, fundado em 1901, Echo do Povo (1908-1914) e Gazeta do Povo (1915-1923). Nesse período, a disputa pela liderança do movimento operário, entre anarquistas e socialistas, estava presente nas páginas dos periódicos. Alguns importantes periódicos, como A Democracia, fazem parte da hemeroteca do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, que tem como missão guardar, preservar e difundir a memória da comunicação no Rio Grande do Sul. Neste ano de 2016, no dia 10 de setembro, esta importante instituição completará 42 anos de importantes serviços prestados junto à comunidade cultural do nosso estado.
A presença de periódicos operários, em arquivos da Europa, representa o que o pesquisador e jornalista João Batista Marçal chama de “visão conservacionista”: “Os anarquistas, que foram pioneiros na organização do movimento operário no sul do Brasil e que em sua grande maioria eram oriundos de países europeus como Espanha e Itália, tinham isso como hábito: qualquer publicação que fosse feita aqui tinha um exemplar enviado para a Europa.”
A adesão ao Partido Republicano Rio-Grandense
Os conflitos e trocas de acusações constantes com as lideranças libertárias da Federação Operária do Rio Grande do Sul (FORGS) fizeram com que Francisco Xavier da Costa se afastasse do maior órgão representativo do operariado rio-grandense.
Em torno de 1911, a figura de Xavier da Costa passou a ser vinculada ao Partido Republicano Rio-grandense (PRR), que trazia em seu programa, de acordo com positivismo científico, inspirado em Augusto Comte (1798-1857), a inclusão da classe operária conforme o dístico “Ordem e Progresso”. A Constituição Estadual de 1891, de inspiração positivista, trazia vários artigos acerca da regulamentação do trabalho e garantias dos direitos do cidadão e da ordem (PETERSEN, 2001). No ano de 1912, Francisco Xavier da Costa fez parte da nominata dos candidatos oficiais do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) ao Conselho Municipal de Porto Alegre, tendo sido o primeiro negro eleito para a essa função legislativa. O cargo era uma espécie de vereador à época e Francisco Xavier da Costa obteve 4.337 votos.
A eleição de Francisco Xavier da Costa como conselheiro municipal de Porto Alegre, pelo Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), resultou em críticas nos jornais da imprensa operária de Porto Alegre, principalmente por parte das correntes anarquistas da Federação Operária do Rio Grande do Sul (FORGS). Reeleito, em 1916, conquistou 6.032 votos. Após dois quatriênios distante das atividades do Legislativo de Porto Alegre, é novamente eleito em 1928, atingindo 7.421 votos.
Durante as greves de 1917 e 1918, o presidente do estado atuou de forma decisiva, tomando medidas objetivas e as colocando em prática. Conforme mensagem enviada à Alergs, Antônio Augusto Borges de Medeiros, no 20 de setembro de 1917, declarou: “Por ocasião da greve nesta capital verifiquei a necessidade imediata de suspender a exportação do trigo e fiscalizar as exportações e o consumo de outros gêneros alimentícios de modo a ficar habilitado a prover com segurança sempre que for mister. A par dessas medidas, aumentei os salários dos proletários ao serviço do Estado e por uma ação harmônica e solidária com o governo municipal e com o comércio e indústrias, nesse e noutros pontos, restabeleceu-se a tranquilidade geral e uma satisfatória situação para as classes trabalhadoras.”
No jornal O Inflexível, de 1918, fundado por Francisco Xavier da Costa, ele acrescentou o subtítulo “Diário Republicano”, demonstrando, assim, a sua sintonia política à orientação partidária dos republicanos no Rio Grande do Sul.
Com destacada atuação no campo político e profissional, ele trabalhou como litógrafo na famosa Livraria do Globo até os últimos dias de sua existência. Considerado um homem de caráter exemplar, Francisco Xavier da Costa, ao falecer, no dia 11 de maio de 1934, deixou a sua esposa Leopoldina e quatro filhas: Emilia Carlota, Amanda Olícia, Francisca Leopoldina e Anita; e dois varões: Carlos Silvio e Miguel Francisco. A trajetória de Francisco Xavier da Costa foi pontuada pela dedicação e amor ao trabalho e intensa militância política pela causa operária. Francisco Xavier da Costa é nome de uma rua, no Bairro Ipanema, na zona sul de Porto Alegre.
Memória recuperada
O historiador Benito Bisso Schmidt, ao construir a biografia de Francisco Xavier Ferreira durante a elaboração de sua tese, já citada no texto, contou com a colaboração da filha do biografado – Anita Xavier da Costa – que narrou fatos importantíssimos durante entrevista realizada pelo historiador. Preocupada com a perpetuação da memória de seu pai, Anita doou importantes documentos, como afirmou o historiador: “Depois, temendo não encontrar herdeiros para essa memória, doou-me fotografias, jornais, papéis e objetos de seu pai, um verdadeiro relicário de lembranças e afetos.”
Consciente do valioso material, o historiador passou a guarda e a preservação deste tesouro para o Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, onde recebeu tratamento arquivístico e museológico, da melhor qualidade, graças a um grupo de funcionários abnegados, competentes e qualificados no exercício de suas funções.
Atualmente, este precioso material está disponibilizado a todos que queiram mergulhar na história da vida desse afrodescendente que a historiografia oficial negligenciou, por muito tempo, em trazê-lo a público e graças ao excelente trabalho de pesquisa está memória permanece viva!
Bibliografia
BILHÃO, Isabel. Rivalidades e Solidariedades no Movimento Operário. Porto Alegre (1906-1911). Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.
——————————- Identidade e Trabalho / Uma história do Operariado Porto-alegrense (1898-1920). Londrina: EDUEL, 2008.
JARDIM, Jorge Luiz Pastoriza. Comunicação e Militância / A Imprensa Operária do Rio Grande do Sul (1892 -1923). Porto Alegre: IFCH / PUCRS
MARÇAL, João Batista; MARTINS, Mariângela MARTINS. Dicionário Ilustrado da Esquerda Gaúcha. Porto Alegre: Evangraf, 2008.
MARÇAL, João Batista. A imprensa operária do Rio Grande do Sul (1873-1974). Porto Alegre: [s.n.], 2004.
MIRANDA, Marcia Eckert; LEITE, Carlos Roberto Saraiva da Costa. Jornais raros do Musecom: 1808-1924. Porto Alegre: Comunicação Impressa, 2008.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. A Burguesia Gaúcha. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
PETERSEN, Sílvia Regina Ferraz. Guia para o estudo da imprensa periódica dos trabalhadores do Rio Grande do Sul (1874/1940). Porto Alegre: EDUFRGS/FAPERGS, 1989.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. “Que a união operária seja nossa pátria!”: história das lutas dos operários gaúchos para construir suas organizações. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS; Santa Maria: Editora UFSM, 2001.
SILVA, Jandira M.M. da; CLEMENTE, Ir. Elvo; BARBOSA, Eni. Breve histórico da imprensa sul-rio-grandense. Porto Alegre: Corag, 1986.
Site: http://www.ufrgs.br/ppgas/ha/pdf/n12/HA-v5n12a10.pdf, acessado em 20/05/2016 às 23:08 h
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=okVB4wfaaq8 – Breve histórico do Movimento Grevista e Operário do Brasil
***
Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite é pesquisador e coordenador do Setor de Imprensa do Musecom