O Twitter informou que irá honrar pedidos de usuários que não querem que seu comportamento online seja rastreado, em contraste com empresas como Google e Facebook, cujos modelos de negócios dependem fortemente da coleta de dados de internautas.
A rede social anunciou que apoiará oficialmente o “Do Not Track” (Não rastreie, na tradução livre), iniciativa de privacidade promovida pela Comissão de Comércio Federal dos EUA, defensores de privacidade online e pelo Mozilla, desenvolvedor do browser sem fins lucrativos Firefox.
Alguns browsers, incluindo o Firefox, o Explorer (da Microsoft) e o Safari (da Apple), incluem a opção “Do Not Track”, que envia uma linha de código para sites indicando que o usuário não quer ser rastreado. Sob as atuais regulações, cabe ao site honrar os pedidos. O Google afirmou que colocará a opção “Do Not Track” no seu browser Chrome no final do ano.
O anúncio do Twitter coincide com a iniciativa recente de fornecer um serviço mais personalizado aos usuários. Segundo o microblog, as “sugestões” de pessoas a seguir dadas a seus membros são baseadas no histórico de navegação, e os dados não são usados para nenhum outro propósito. Informações de Charles Arthur [The Guardian, 18/5/12].