Organizações internacionais pela liberdade de imprensa fizeram um apelo ao Exército de Israel para que liberte Baha Khairi Moussa, diretor de um canal de TV palestino preso há pouco mais de uma semana. Soldados prenderam Moussa, do Canal Prisional da Palestina, emissora via satélite baseada na Cisjordânia, e confiscaram equipamentos do canal, mas os motivos para a ação continuam um mistério. Também não se sabe o paradeiro do diretor. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, em Nova York, e o International Press Institute, em Viena, pediram pela libertação de Moussa e por explicações sobre a prisão.
O Canal Prisional da Palestina, que começou a funcionar há um mês, exibe reportagens e entrevistas com prisioneiros palestinos sobre sua situação nas penitenciárias israelenses. Issa Qaraqe, ministro palestino de Assuntos Prisionais, classificou a prisão de Moussa de “ilegal e arbitrária”. Ele afirmou que o canal tinha autorização da Autoridade Palestina para funcionar. A prisão ocorreu poucos dias após dois mil prisioneiros palestinos promoverem uma greve de fome. Eles reivindicam mais direitos no sistema prisional israelense. Informações de Roy Greenslade [Guardian.co.uk, 24/5/12].