Uma equipe de pesquisa da Faculdade de Jornalismo e Comunicação da Universidade de Oregon impôs a 48 estudantes um “jejum completo e abrangente de mídia por 48 horas”. Além disso, ordenou uma tarefa ainda mais cruel, exigindo que escrevessem “ensaios de múltiplas páginas” sobre suas experiências. Um comunicado sobre o estudo, chamado “Desligue tudo: os desafios e as consequências de fazer um jejum completo e abrangente de mídia”, divulgou algumas reações:
>> “Fiquei me sentindo imensamente fraco e quase nu porque não podia usar mídia alguma”;
>> “Sem livros, revistas, filmes, jornais, rádio ou internet, senti-me meia pessoa”; >>
>> “Sem mídia, tive que falar com as pessoas de maneira mais direta e com mais frequência… A palavra falada e o diálogo se tornaram muito mais importantes, uma vez que não tinha outras fontes a consultar”;
>> “Percebi que havia tantas outras coisas a fazer, além de sentar em meu traseiro e ser consumido pela mídia.”
O professor Dr. Harsha Gangadharbatla acompanhou o estudo com os estudantes Darshan Sawant e Lauren Bratslavsky. Em 2010, a escola de Jornalismo Phillip Merrill, da Universidade de Maryland, impôs um jejum de 24 horas a 200 estudantes. “Sou, obviamente, um viciado, e a dependência é repugnante”, escreveu um deles na época. Informações de Andrew Beaujon [Poynter, 14/11/12].