O semanário britânico The Economist está se voltando aos campi de todo o mundo para encorajar estudantes e professores a se tornarem seus leitores. A campanha, batizada de “Dare 2 go deep” (algo como “Ouse ir fundo”), começou na semana passada (6/5) com um orçamento de pouco menos de 1 milhão de dólares.
Os anúncios estimulam o público a ler a revista para um conhecimento mais profundo sobre os assuntos da atualidade. A peça central da campanha é um sitecom vídeos de comediantes, jogos, informações sobre a Economist e a oferta de uma assinatura digital gratuita por duas semanas.
Leitores intelectualmente curiosos
A decisão de se voltar às universidades veio de uma pesquisa que sugere que muitos dos leitores da revista o fazem “após a recomendação de um professor ou mentor”, diz Paul Rossi, diretor administrativo do Economist Group. Segundo Rossi, o esforço de se dedicar às universidades também se encaixa com o perfil da publicação, que é dirigida aos “conhecedores do mundo, intelectualmente curiosos”.
A decisão de contratar a agência de publicidade Atmosphere Proximity, no fim do ano passado, já era um sinal de que a próxima investida da Economist focaria no mundo digital. A agência é especializada neste tipo de campanha.
A oferta de uma assinatura digital para “degustação” tem um objetivo claro: a Economist está interessada em aumentar a circulação de seus produtos digitais. De acordo com informações de Rossi, a circulação mundial da revista é de aproximadamente 1,5 milhão, sendo 100 mil de cópias digitais.