O Conselho de Governo do Iraque permitiu que a emissora de notícias árabe Al-Arabiya voltasse a transmitir para o país. Ela havia sido banida em novembro, por ter divulgado uma fita em que Saddam Hussein pedia que a resistência contra a invasão americana continuasse. ‘Al-Arabyia está incitando assassinatos pela voz de Saddam Hussein’, disse, na ocasião, um membro do conselho, Jalal Talabani. A rede, com sede em Dubai, enviou carta à entidade de governo criada pelos EUA, pedindo o fim da suspensão. Como Saddam foi capturado em dezembro, já não havia motivo para mantê-la. ‘Nosso problema com eles acabou’, concluiu outro integrante do conselho, Mahmoud Othman. As informações são da AP [28/1/04].
Hollinger recusa oferta tentadora de irmãos Barclay
A Hollinger International, dona do jornal britânico Daily Telegraph e de outros grandes diários em diferentes partes do mundo, recusou, no dia 26, oferta dos milionários irmãos Barclay que faria a empresa valer US$ 1,6 bilhão. Os dois investidores ofereceram pagar US$ 18 por ação da companhia, mesmo já tendo acertado acordo de US$ 400 milhões com o canadense Conrad Black para terem participação na Hollinger Inc., que é negociada na bolsa de Toronto, o que lhes garantiria 73% dos votos na Hollinger International. Como haveria uma série de obstáculos para concretizar o negócio com lorde Black, eles podem estar querendo contornar as dificuldades, tratando diretamente com a Hollinger International. Esta, por sua vez, está processando Black, que recebeu pagamentos não autorizados quando era seu presidente. As informações são do Guardian [29/1/04].
Papa reclama de mídia que vai contra a família
O Papa João Paulo II, em discurso para o Dia da Paz Mundial, reclamou da representação inadequada que a mídia estaria fazendo da vida familiar. ‘Infidelidade, sexo extraconjugal e falta de visão moral são mostrados sem crítica, enquanto divórcio, contracepção, aborto e homossexualidade ganham apoio’, disse, acrescentando que ‘essas representações são danosas ao bem social comum’. Segundo a Agenzia Giornalistica Italia [24/1/04], o Papa declarou ainda que considera fundamental que ‘as autoridades públicas instituam leis que garantam que a mídia não tenha programação que vá contra a família’.