A Alemanha proibiu a transmissão do canal al-Manar, que pertence ao Hezbollah, sob a justificativa de que ele viola a constituição do país. Os EUA já haviam tomado a mesma atitude em 2004, alegando que o canal incitava atividades terroristas. Ao contrário dos EUA e de Israel, o grupo libanês não é classificado como terrorista na Alemanha, mas é monitorado pela agência de inteligência doméstica, que vigia atividades extremistas. Sem ser específico, Markus Beyer, porta-voz do Ministério do Interior, afirmou apenas que o al-Manar foi banido sob o artigo nono da constituição alemã, que determina que organizações não podem operar com o objetivo de violar o ‘entendimento internacional’. Sabe-se que o canal, transmitido de Beirute via satélite, é anti-Israel e exibe, com freqüência, imagens de combatentes do Hezbollah. Informações de David Rising [AP, 21/11/08].
Juíza argentina proíbe imagens de suicídio na TV
A juíza Martha de Gomez Alsina proibiu o canal argentino Cronica TV de exibir imagens de um suicídio. A filmagem da morte do ex-policial Mario Ferreyra, de 63 anos, já havia sido transmitida pelo canal a cabo, mas a juíza acatou queixa do Comitê Federal de Transmissões e proibiu reprises da cena. Ferreyra matou-se com um tiro, na sexta-feira (21/11), depois que a polícia chegou a sua casa para prendê-lo pelo desaparecimento, tortura e assassinato de dissidentes políticos durante a ditadura argentina, entre 1976 e 83. As imagens foram feitas por uma equipe de TV que havia acabado de entrevistar o ex-policial. Sob o apelido de Malevo, Ferreyra era acusado por crimes cometidos em um centro de detenção que comandava em Tucuman, ao norte de Buenos Aires. Sua esposa afirmou, após o enterro, que ele deixou provas de sua inocência. Informações da AP [24/11/08].