Monday, 04 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1312

Californiano forja notícia para lucrar na Bolsa

O californiano Nikolai Safavi foi acusado pela Securities and Exchange Commission (SEC, órgão norte americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários) de postar uma notícia falsa na internet. Para tentar abafar o caso, Safavi irá desembolsar US$ 25 mil. A falsa notícia foi postada em outubro do ano passado no Yahoo!, como um artigo da Reuters. Assinado com o nome de dois repórteres que realmente trabalham para a agência de notícias, o artigo dizia que o Goldman Sachs considerava que o valor das ações da companhia de internet chinesa Sina estava supervalorizado. A brincadeira de mau gosto levou à desvalorização imediata das ações da empresa em mais de 3%. Segundo a SEC, Safavi vendeu mil ações da Sina por US$ 42 cada em 24 de outubro, apostando numa queda no valor das ações no mercado futuro. Quatro dias depois, ele teria publicado o falso artigo da Reuters. Em 29 de outubro, Safavi obteve um lucro de US$ 350. Informações de Judith Burns e Phil McCarty [Dow Jones, 10/3/04].



Gigantes da internet unem forças contra o spam

Alguns dos maiores provedores de internet dos EUA, em um esforço conjunto, anunciaram em 10/3/04 que abriram seis processos contra centenas de pessoas acusadas de enviar e-mails indesejados, o que constitui violação da nova lei americana contra spam. A atitude tomada pelas empresas Microsoft, America Online, Earthlink e Yahoo! representa a maior ação legal da indústria desde que entrou em vigor a legislação contra spam, em 1o de janeiro. Os processos foram instaurados em tribunais federais nos Estados da Califórnia, Geórgia, Virgínia e Washington. Os provedores de internet trabalharam em conjunto com milhões de usuários para identificar os spammers, compartilhando informações, pesquisas e investigações. De acordo com a nova legislação, e-mails não solicitados devem possuir um mecanismo que possibilite ao receptor dizer que não quer receber futuras mensagens comerciais daquele remetente. A lei também proíbe que os emissores das mensagens comerciais não solicitadas escondam sua verdadeira identidade utilizando um falso endereço para respostas. Informações de Ted Bridis [AP, 10/3/04].