A rede americana CBS pediu desculpas a seus telespectadores por interromper um episódio da série CSI: NY para noticiar a morte do líder palestino Iasser Arafat, informa a agência Reuters [11/11/04]. Segundo a emissora, um produtor ‘excessivamente agressivo’ fez com que uma matéria preparada para ser inserida posteriormente nos noticiários locais fosse ao ar imediatamente. Telespectadores e afiliadas não gostaram da interrupção do seriado, que atrai audiência de 16,7 milhões de pessoas. O episódio cortado foi reexibido. Segundo fontes internas da CBS, a direção considerou um erro interromper a programação porque Arafat estava há dias em estado grave.
Caso 60 Minutes continua sem solução
A direção da rede americana CBS ainda espera o resultado das investigações de Dick Thornburgh, ex-procurador geral dos EUA, e Louis Boccardi, antigo presidente da AP, no caso da matéria sobre o suposto tratamento privilegiado concedido a George W. Bush quando servia na Guarda Nacional, nos anos 70. Como informa a AP [11/11/04], o programa 60 Minutes apresentou documentos falsos que indicavam que o presidente teria se recusado a fazer um exame médico. Os papéis teriam sido falsificados por outro ex-integrante da Guarda. Boccardi e Thornburgh foram nomeados para averiguar como uma história baseada em elementos falsos chegou a ir para o ar. Suas conclusões devem ser encaminhadas ao CEO da CBS, Leslie Moonves, que decidirá o futuro do presidente da divisão jornalística da rede, Andrew Heyward, e do âncora Dan Rather, em cujo programa a denúncia foi feita.