CNN Headline News
supera MSNBC

A AP [29/3/05] informa que o canal CNN Headline News, um derivado da CNN, superou a MSNBC em número de telespectadores, ocupando o terceiro lugar entre as redes de notícias dos EUA. A emissora atraiu muito público novo ao reformular sua programação de horário nobre. Sua principal atração nessa faixa é um programa jurídico apresentado por Nancy Grace. A audiência do CNN Headline News no horário nobre chegou à média de 337 mil espectadores contra 328 mil da MSNBC, ambas muito atrás do 1.9 milhão da líder Fox News (dado referente ao primeiro trimestre de 2005).

Editores e executivos do Washington Post estão preocupados com a constante queda de circulação do jornal, que em parte se deve ao sucesso de seu sítio de notícias. Nos últimos dois anos, informa Frank Barnako [MarketWatch, 31/3/05], o Post apresentou queda de 5% nas vendas diárias, o que levou sua administração a realizar pesquisas com o público para descobrir como contornar o problema. Descobriu-se, em um dos grupos de pesquisa, que nenhum dos participantes entrevistados se interessaria por uma assinatura gratuita do Post por seis meses. Apesar de gostarem do jornal, eles alegam que costumam lê-lo no trabalho, pela internet. Mesmo que a versão online prejudique a circulação da edição impressa, os executivos não pensam em mudá-la ou em reduzir seu conteúdo. ‘A Rede deu ao Post alcance nacional e internacional, algo que não era viável com o jornal impresso’, afirma Jim Brady, editor-executivo do sítio.

Num evento da Confederação da Indústria Indiana, o presidente do britânico Financial Times, Olivier Fleurot, disse que quer que seu jornal possa chegar a mais gente na Índia. Atualmente, a lei local permite que jornais estrangeiros possam ser importados, mas não impressos dentro do país. O ministro da Informação, S. Jaipal Reddy, admitiu que será estudada uma mudança da norma. Segundo o Asia Times [31/3/05], os exemplares do FT distribuídos na Índia atualmente são impressos em Dubai. O pedido de Fleurot veio apenas um dia após Rupert Murdoch, da News Corporation, pedir que os indianos abram seu mercado de comunicação para investimentos estrangeiros. Índia e China são interessantes para grupos internacionais porque, além da imensidão de seus mercados potenciais, são dos poucos lugares onde os jornais ainda ganham leitores.