O comediante americano Jon Stewart, que apresenta o talk show The Daily Show, foi eleito pelo site AskMen o homem mais influente de 2010, em uma disputa com 49 personalidades que influenciaram a opinião pública nos EUA. Cerca de 500 mil internautas participaram da votação. Em segundo lugar ficou o empresário Bill Gates, fundador da Microsoft, seguido por Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook. O co-fundador e chefe-executivo da Apple, Steve Jobs, ficou na quarto posição. Já o presidente Barack Obama caiu do 5o para o 21o lugar.
Este ano, os escolhidos foram descritos como pessoas que conseguiram se superar em um tempo de recessão. ‘Na lista do ano passado, tínhamos mais homens que eram artistas ou vistos como celebridades’, comparou o editor-chefe do site, James Bassil. O número 1 de 2009 foi o personagem Don Draper, da série Mad Men, interpretado pelo ator Jon Hamm, seguido pelo velocista jamaicano Usain Bolt.
Steven Slater, comissário de bordo da companhia aérea JetBlue que se demitiu falando palavrões pelo alto-falante e deixando o avião pela saída de emergência, ficou na 48ª posição da lista de 2010. Este mês, Slater foi considerado culpado em duas acusações de conduta criminosa. Ele será submetido a um programa de tratamento mental por um ano, além de receber aconselhamento sobre abuso de álcool e outras substâncias. ‘Homens são abertos à ideia de rejeitar o status quo. Eles admiram aqueles que chegam ao sucesso à sua maneira. Os conceitos passados eram os de ‘trabalhe duro’ e ‘chegue na hora’ e tudo ficará bem. Mas hoje não é bem assim’, opina Bassil.
Infidelidade
Uma ausência sentida este ano foi a do jogador profissional de golfe Tiger Woods, cuja vida particular veio à tona após revelações de casos de infidelidade. O apresentador David Letterman, por sua vez, ficou em 39o lugar depois de revelar no ar sua infidelidade e pedir desculpas à mulher. ‘Homens prefiriram a atitude de Letterman, que foi franco e sincero, em vez da de Tiger Woods, que tentou esconder a verdade’, avalia o editor. Informações de Elaine Lies [Reuters, 26/10/10].