GUERRINHA
Record volta a atacar Folha, e diz que jornal sofre ‘crise de credibilidade’
"A Rede Record voltou a atacar o jornal Folha de S.Paulo, ao declarar que o veículo passa por uma ‘séria crise de credibilidade’. A afirmação foi feita em reportagem de mais de 13 minutos, exibida no principal telejornal da emissora, o Jornal da Record, na noite de sexta-feira (23/10).
A matéria enfatizava os números já divulgados no mês de agosto, pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), de uma queda 4,8% na circulação dos jornais brasileiros, com destaque para a Folha, que caiu 7% no primeiro semestre deste ano. ‘A Associação Nacional dos Jornais atribuiu a queda à crise econômica mundial, mas no caso da Folha, os números podem refletir também a falta de credibilidade’, disparou a reportagem.
Para tentar validar sua afirmação, a Record lembrou o caso da ‘ditabranda’, em que em editorial, publicado em fevereiro deste ano, o jornal classificou a ditadura brasileira como mais amena que em outros países da América do Sul. O caso da ficha falsa da ministra Dilma Roussef também não foi esquecido – o jornal publicou reportagem que afirmava que Dilma tinha um plano para sequestrar o então ministro Delfim Netto.
O Jornal da Record apresentou depoimentos de ex-exilados políticos e especialistas, que contaram suas histórias sobre a tortura que sofreram na ditadura. A reportagem também entrevistou o jornalista Antonio Roberto Espinosa, fonte do jornal na reportagem sobre Dilma, que afirmou que seus relatos sobre a ministra foram ‘distorcidos’.
Neste domingo (25/10), a Folha publicou uma denúncia contra a Igreja Universal do Reino de Deus, de que a organização teria feito remessas clandestinas para uma conta bancária em Nova York. Desde terça-feira (20/10), o jornal mantinha contato com a igreja, em busca de respostas da Universal a respeito da denúncia do Ministério Público Federal.
A assessoria de imprensa da emissora afirma que o Jornal da Record exibiu uma matéria jornalística, não considerando a reportagem um ataque."
MARROCOS
Autoridades marroquinas proíbem edição do El País
"As autoridades marroquinas proibiram a publicação da edição de sábado (24/10) do jornal espanhol El País, por conter uma caricatura da família real classificada como desrespeitosa. ‘Todos os Estados têm um sistema jurídico e o nosso não permite caricaturas do rei ou da família real. É uma atitude que os outros podem aceitar ou não, mas é a nossa’, explica Khalid Naciri, ministro de Comunicação e porta-voz do Executivo.
A publicação, que deveria chegar às bancas entre o domingo e segunda-feira, trazia uma caricatura do desenhista Plantu publicada no jornal francês Le Monde, assim como outra do marroquino Khalid Gueddar, autor de uma caricatura do príncipe Moulay Ismail, primo de Muhammad VI, no jornal Akhbar Al-Youm.
Não é a primeira vez que as autoridades marroquinas impedem a publicação de um jornal que fez a caricatura da família real. O jornal francês Le Monde teve três edições proibidas de circular no país, após charges com críticas ao governo."
INTERNET
Site do The Guardian é atacado por hackers
"O site do jornal britânico The Guardian foi atacado por hackers. Cerca de 500 mil usuários do canal de empregos do portal tiveram seus dados pessoais roubados. Nomes, currículos, endereços e e-mails estavam entre as informações furtadas. O crime está sendo investigado pela Scotland Yard.
De acordo com um porta-voz do Guardian, ‘não existem motivos para acreditar’ que dados bancários e financeiros tenham sido roubados. Entretanto, alerta que os usuários devem tomar ‘medidas de precaução’, que incluem contatar credores para informar a situação e garantir que contas pessoais são monitoradas contra transações fraudulentas.
O jornal minimiza a situação, dizendo ter sido alvo de um ‘crime deliberado e sofisticado’, mas que apenas uma pequena parcela dos cerca de 10 milhões de usuários foi atingida e os dados roubados eram de dois anos atrás.
Com informações do Telegraph."
Comunique-se
Estudo aponta que Twitter e redes sociais custam bilhões em produtividade
"Pelo menos US$ 2,25 bilhões ao ano. Esse é o valor que o uso do Twitter e de redes sociais custa para empresas no Reino Unido, revela uma pesquisa feita no país, pela consultoria Morse.
O estudo avaliou os hábitos de funcionários em 1460 escritórios. Dos entrevistados, 57% disseram usar sites de redes sociais para uso pessoal. O tempo estimado de uso pelos colaboradores é de ao menos 40 minutos de sua jornada semanal, para posts de mensagens no microblog ou acompanhar perfis no Facebook, tempo que equivale a uma semana de trabalho a cada ano.
Segundo a pesquisa, o Twitter e outras redes sociais prejudicariam a produtividade dos funcionários, já que, ao contrário de mensagens instantâneas, não agilizam a comunicação para os negócios.
Apesar de fazer essa análise, o estudo diz que proibir esse tipo de comunicação para a ‘geração plugada’ da atualidade é um risco para a motivação dos funcionários. A sugestão da consultoria é o uso moderado das redes sociais."
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