O Congresso americano intimou esta semana executivos do Facebook, Google e Yahoo! para uma audiência, a fim de questionar como
De um lado, estão os defensores da privacidade, que consideram intrusivo o monitoramento online. ‘Estamos sendo digitalmente seguidos’, opina Jeffrey Chester, diretor-executivo do Centro para Democracia Digital. ‘Nossos movimentos na mídia digital estão sendo monitorados e dossiês online sobre nós estão sendo criados – e até comprados e vendidos’.
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o outro lado, a indústria argumenta que qualquer regulamentação sobre privacidade seria uma grande medida contra o comércio. Os lucros publicitários online caíram 5% no primeiro trimestre de 2009, o pior declínio já visto, segundo um relatório do Interactive Advertising Bureau, grupo que representa grandes sítios de mídia online e que tem como objetivo combater legislação adversa. A indústria diz que prefere a autoregulamentação. Em fevereiro, a Comissão Federal de Comércio divulgou um relatório que apoiava, em termos gerais, a medida de autoregulamentação, mas alertou que a indústria precisava criar padrões melhores e mais rígidos.Em sua defesa, Google, Facebook e Yahoo! argumentam que podem lidar cuidadosamente com as informações dos usuários, além de dar a eles o poder de escolher
que tipo de informação pode ser usado. Por sua vez, defensores de privacidade, como o grupo de Chester, a União Americana de Liberdades Civis (Aclu, sigla em inglês) e o Centro de Informação da Privacidade Eletrônica, dentre outros, alegam que isto não garante o monitoramento das informações coletadas, guardadas e compartilhadas, e que os consumidores não têm noção do que acontece com seus dados na internet.