As autoridades de Cuba libertaram, na semana passada, o jornalista Carlos Alberto Dominguez González, preso em fevereiro de 2002 após uma manifestação de oposicionistas em homenagem a quatro pilotos de avião de uma organização assistencial abatidos pela Força Aérea do país em 1996. Após três meses de prisão, ele renunciou a seu direito de ter um advogado, já que nunca podiam se reunir e o acesso aos papéis do processo em que era acusado de cometer ‘insulto’ e ‘desordem pública’ lhes era negado. A libertação se deveu à sua saúde precária.
Dominguez, que atuava para a agência Cuba Verdad, dirigia o Instituto del Derecho e militava por um partido oposicionista proibido, foi internado num hospital por sofrer de pressão alta, gastrite e enxaqueca. A organização Repórteres Sem Fronteiras [10/6/04], culpa a ditadura cubana pelo estado do repórter e pede a imediata soltura de outros 28 jornalistas presos na ilha.