O The Financial Times impôs um congelamento em contratações e uma proibição de viagens (exceto as mais essenciais) para controlar custos até o Natal, após um período de queda no mercado publicitário, noticia Mark Sweney [The Guardian, 30/10/12].
John Ridding, executivo-chefe do jornal, explicou as medidas, que serão aplicadas a toda a equipe, em um email interno à gerência do grupo. “Apenas as viagens mais vitais serão aprovadas”, escreveu. Ridding também reforçou que membros do conselho estarão focados em encontrar maneiras de aumentar receita e economizar custos. “Como vocês provavelmente viram em declarações recentes de agências e grupos de mídia e de publicações de resultados, o mercado publicitário está numa curva para pior”.
O comunicado de Ridding foi feito um dia após a empresa proprietária Pearson ter publicado atualizações dos primeiros nove meses de 2012, que desapontaram analistas. De maneira geral, a Pearson divulgou queda na receita e também um decréscimo de 5% no lucro operacional. O grupo FT, que incluiFinancial Times e 50% das ações da Pearson na Economist, teve bons resultados, com aumento de 7% da receita no período.
Crescimento no digital
A maior parte dos leitores do Financial Times são assinantes da versão digital, que totalizaram 313 mil em setembro, noticia Robert Andrews [Paid Content, 30/10/12]. Com o crescimento de 17% anual no número de assinantes digitais, o grupo FT tem uma tiragem impressa e digital de 600 mil. Quando o grupo começou a combinar a tiragem impressa com a digital, em 2010, esse número era de 563.026.