Um atirador de elite matou a tiros o repórter freelancer da al-Jazira, Mohamed al-Massalma, na província de Deraa, na Síria. “O jornalista sírio, de 33 anos, que usava o pseudônimo de Mohamed al-Horani, foi morto com três balas, durante a cobertura de conflitos na linha de frente na cidade de Busra al-Harir”, revelou o canal. Um porta-voz da al-Jazira Media Network afirmou que “isso não mudará os métodos editoriais e as normas adotadas pela rede desde seu lançamento, há 16 anos, para divulgar a verdade”.
Antes de se juntar à al-Jazira, o canal de notícias mais assistido no mundo árabe, al-Horani era um ativista na revolta contra o presidente Bashar al-Assad. Ele foi o segundo repórter a ser morto por um sniper em 24 horas na Síria. Na semana passada, o jornalista francês Yves Debay foi morto a tiros em Aleppo. O presidente francês François Hollande ofereceu condolências pela morte do jornalistas. Ele estava cobrindo lutas entre rebeldes e forças leais ao presidente, quando foi atingido. Rebeldes sírios o levaram na fronteira com a Turquia, mas ele chegou morto no hospital.
Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, pelo menos 20 profissionais da mídia foram mortos nos 22 meses do conflito na Síria, além de civis que filmaram ou registraram, de algum modo, a violência no país. Informações da al-Jazira [18/1/13].