Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Eleição e Olimpíada reduzem cobertura no Iraque

Com a soberania do Iraque entregue pelos EUA ao governo local, é possível que a mídia americana deixe de dar tanta atenção ao país asiático para entrar de cabeça na eleição presidencial, aponta Peter Johnson, em matéria para o USA Today [6/7/04]. ‘É possível que diminuamos de dois correspondentes para um, mas ainda temos de ver se ainda haverá violência e muitas histórias para contar’, diz Marcy McGinnis, que chefia o setor de hard news da emissora CBS. O chefe internacional da CNN, Chris Kramer, aponta que no Iraque ainda se desenrola uma situação potencialmente perigosa e que, para a rede, a transição de poder não foi o fim de um compromisso de cobertura, mas sim o início de um novo. À frente do jornalismo da NBC, Neal Shapiro diz que a emissora está ‘esticada’ entre cobrir a eleição, o Iraque e as Olimpíadas. ‘Temos de pensar como vamos cobrir tudo isso’, diz o jornalista, que está preocupado com que um novo acontecimento de grandes proporções, como um atentado, por exemplo, coloque ainda mais à prova a capacidade de sua equipe.



FCC quer arquivo de programas

Firme em sua cruzada contra a indecência na TV e rádio abertos, a Comissão Federal de Comunicações americana (FCC, sigla em inglês) propôs que as emissoras guardem as gravações de todos os seus programas transmitidos entre as 6h e as 22h. É nesse horário que a indecência, conceito previsto em lei nos EUA, está proibida. Mantendo cópias da programação por alguns meses, as redes de rádio e TV estariam contribuindo com a fiscalização da comissão, que, segundo a Reuters [7/7/04], já enfrentou problemas por receber queixas contra emissoras desacompanhadas de gravações das supostas infrações.