Mesmo identificados como jornalistas, um repórter e um cinegrafista israelenses foram feridos por franco-atiradores no dia 15/1, em um kibutz na fronteira com a Faixa de Gaza. A organização Repórteres Sem Fronteiras [24/1/08] condenou a violência gratuita. ‘Não importa a nacionalidade, repórteres são observadores neutros e não devem ser vistos como parte de um conflito. Isto é inaceitável’, afirmou em nota
O repórter Nir Dvori e o cinegrafista Meir Benharush, do Channel Two, foram ao kibutz Ein Hashlosha horas depois de um voluntário equatoriano ter sido morto por membros das Brigadas Ezzedin al-Qassem, braço armado do Hamas. ‘Era a primeira vez que alguém havia sido morto na fronteira’, contou Dvori. ‘Queríamos acompanhar os fazendeiros voltarem ao local onde o jovem havia sido morto para recuperarem seu trator. Pensamos que o perigo tinha acabado e que a brigada palestina tinha ido embora. Mas, quando começamos a filmar, tiros vieram na nossa direção. Não havia soldados conosco, eram apenas civis’, ressaltou. O tiroteio durou uma hora e Benharush filmou os primeiros cinco minutos.