A consultoria PricewaterhouseCoopers publicou, na semana passada, estudo em que vislumbra futuro promissor para a indústria mundial de mídia e entretenimento. Em geral, o setor, incluindo ramos tão distintos como cassinos, publicidade, televisão, cinema e imprensa escrita, movimentará US$ 1.9 trilhão em 2009, segundo esta companhia. A internet será a maior beneficiada e deverá ter crescimento anual de faturamento, pelos próximos cinco anos, de 16,9%, com publicidade e assinaturas de usuários. Enquanto isso, os bons e velhos jornais deverão crescer apenas 3,3%. A China puxará o crescimento global da indústria, expandindo-se a um ritmo de 25% ao ano, ultrapassando o Japão, em 2008, como maior mercado de mídia da Ásia. Com informações do International Herald Tribune [22/6/05].
Executivo do NYT aposta em versão impressa
Ultimamente, está na moda debater o fim dos jornais nos EUA e, para rebater os rumores de que esse veículo primário da imprensa está em vias de extinção, o diretor financeiro do New York Times, Leonard Forman, veio a público reiterar que, ao menos para o mais importante jornal americano, não há previsão de acabar com a versão impressa. ‘Ninguém está negando que estamos em uma descendente há 50 ou 60 anos’, disse. ‘Mas esse negócio não está desaparecendo. Está apenas tornando-se mais desafiador’, completou, ressaltando que, obviamente, não se pode esperar de um jornal os mesmos índices de crescimento de um portal de internet. Como, em comparação a assinaturas, o Times tem dependido mais de publicidade, uma fonte de receita instável, o diário vai cortar gastos com medidas como demissões e adoção de um papel inferior. Ainda assim, segundo o Newsday [22/7/05], o executivo garante que o jornalão segue firme e forte, ‘sem falso otimismo’.