A Comissão Federal de Comércio americana enviou cartas a diversas publicações dos EUA pedindo que parem de veicular propaganda enganosa de produtos para emagrecimento, reporta The Washington Post [10/11/04]. Segundo a presidente do órgão governamental, Deborah Platt Majoras, os anúncios em si são pouco críveis, mas o fato de estarem num determinado jornal ou revista acaba por conferir-lhes credibilidade. Dados apontam que os americanos têm gastado mais de US$ 37 bilhões ao ano em produtos para emagrecer e a imprensa tem se beneficiado consideravelmente dessa indústria. Deborah afirma que, desde dezembro, quando a Comissão enviou aos veículos de comunicação um manual que ensina como evitar propaganda enganosa, esse tipo de publicidade caiu pela metade. Nessa última remessa de cartas foram incluídas publicações como Cosmopolitan, Woman´s Own, Complete Woman, USA Weekend, Dallas Morning News, San Francisco Chronicle e Cleveland Plain Dealer.
Europeus vêem mais internet que jornais
Pesquisa noticiada pelo Guardian [10/11/04] aponta que os europeus passam, em média, duas vezes mais tempo navegando na internet do que lendo jornais. A Rede ocupa 20 % do total de tempo em que os europeus consomem mídia, contra 11% dos diários. Em relação a 2003, a internet cresceu 10 pontos e os jornais perderam 2 pontos percentuais. A televisão também está perdendo espaço para o computador: caiu de 41% para 31% em um ano. Dos 1.500 entrevistados, 96% possuem TV e um em cada três afirmam que a estão usando menos por causa da internet. Para 88%, o e-mail é o principal recurso acessado. Mais da metade considera a internet sua fonte favorita de informação.