Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Facebook lança proteção a adolescentes no Reino Unido

O Facebook fechou parceria com a agência de proteção à infância da polícia do Reino Unido para a criação de um ‘botão de pânico’ na rede social. O aplicativo vai permitir que jovens que usam o site no país possam denunciar comportamento suspeito de outros usuários. Em 2009, o assassinato de uma adolescente britânica foi ligado à rede – Ashleigh Hall, de 17 anos, foi enganada por Peter Chapman, de 33 anos, que se passou por um adolescente no Facebook para conseguir marcar um encontro com ela. Ashleigh foi estuprada e morta. Em março, Chapman foi condenado a 35 anos de prisão. Na ocasião, o Facebook afirmou que seus mecanismos de proteção eram suficientes. A partir desta semana, entretanto, usuários que listaram sua idade entre 13 e 18 anos verão em seu perfil um anúncio para baixar o botão do Centro de Proteção à Exploração Infantil e Online. Informações da AFP [12/7/10].

 

YouTube vai investir na produção de vídeos independentes

O YouTube anunciou, no fim da semana passada, que irá investir cinco milhões de dólares para financiar o trabalho de usuários que se destacam no site de compartilhamento de videos. Segundo George Strompolos, que coordena o setor de parcerias do site, o projeto deverá ajudar produtores independentes a comprar câmeras melhores, aumentar sua qualidade de produção e sua equipe e expandir suas estratégias de marketing. ‘Nós ficamos espantados com a criatividade e falta de recursos de muitos de nossos usuários’, diz Strompolos, lembrando que muitos geradores de conteúdo no YouTube produzem ‘vídeos inacreditáveis’ com orçamentos apertadíssimos. O plano do YouTube é entrar em contato com produtores independentes considerados promissores e convidá-los a apresentar propostas de financiamento. Informações da AFP [9/7/10].

 

Austrália acusa Google de violar leis de privacidade

O órgão australiano de proteção à privacidade considerou que o Google violou leis do país ao coletar dados privados com seus carros de mapeamento do serviço Street View. Ainda assim, a companhia americana deverá escapar de punições pesadas. A comissária de privacidade Karen Curtis afirmou que, sob o Ato de Privacidade da Austrália, o caso do Google não permite a aplicação de sanções. Karen ordenou, entretanto, que a empresa pedisse desculpas pelo ocorrido – o que foi feito no fim da semana passada. O Street View, lançado em 2006, permite que internautas tenham vistas panorâmicas de ruas de diversas cidades no Google Maps, como Nova York, Paris e Hong Kong. As fotos são feitas por carros equipados com câmeras, e foi descoberto que alguns destes veículos captaram inadvertidamente informações pela rede de internet sem fio de onde passaram. Segundo o Google, todos os equipamentos de recepção sem fio foram retirados dos carros de mapeamento. ‘Queremos reiterar aos australianos que isso foi um erro pelo qual sentimos muito. Assegurar a confiança das pessoas é algo crucial para tudo o que fazemos e temos que merecer esta confiança a cada dia’, declarou Alan Eustace, vice-presidente sênior de engenharia e pesquisa. A polícia australiana continua a investigar se o Google violou leis de telecomunicações do país. Informações da AFP [10/7/10].