A Federação Internacional de Jornalistas divulgou, em 18/1, seu relatório anual sobre a morte de profissionais de imprensa. A organização, que cobre 34 países, condenou a impunidade e a injustiça que rondam grande parte dos assassinatos de jornalistas e criticou as respostas dos governos ao problema. ‘Os governos costumam mostrar uma cruel indiferença ao sofrimento das vítimas e de suas famílias’, afirmou o secretário-geral da Federação, Aidan White. De acordo com o relatório apresentado, 129 jornalistas e empregados de mídia foram mortos no exercício da profissão em 2004, no que a organização chamou que um dos piores anos no registro de assassinatos de jornalistas. ‘Por trás de cada morte trágica, há uma história crescente de intimidação e violência contra jornalistas numa escala nunca vista’, completou White.
Jornalismo faz mal à saúde
Estudo da Associação Médica Chinesa constatou que jornalismo e boa saúde seguem caminhos separados. Somente 28 (ou 2,4%) dos 1.182 jornalistas – todos abaixo de 60 anos – que passaram por check-up estavam em boas condições de saúde. Os resultados mostraram que a grande maioria sofre de estresse por causa do trabalho: 84,2% sentem cansaço crônico, 72,1% reclamaram de pressão no trabalho, 62% têm insônia e 50%, problemas de vista. Muitos se queixaram de dores crônicas e problemas de estômago. Entre as 659 mulheres, mais de 30% apresentaram problemas ginecológicos relacionados a pressão alta, tensão e hábitos prejudiciais à saúde. Mais de 60% admitiram nunca ter feito exame físico completo. Liang Wannian, vice-diretora do Escritório de Saúde de Pequim, aconselhou os jornalistas a realizarem exames e a montar um arquivo sobre suas condições de saúde. Repórteres devem também prestar atenção à saúde psicológica, fazer exercícios regularmente, evitar comida de difícil digestão, diminuir cigarro e bebida e tirar férias sempre que se sentirem sobrecarregados. Informações de Beijing Today [21/1/05].